Milhões de brasileiros vivem em áreas que podem ser atingidas por inundações, deslizamentos e outros desastres relacionados ao clima.
Aproximadamente 3 milhões de pessoas precisarão sair de suas casas por conta dos riscos causados por eventos climáticos no Brasil. A estimativa foi feita pelo climatologista brasileiro Carlos Nobre, que deu entrevista ao site Metrópoles.
Quem precisa deixar as suas casas por conta de desastres naturais é chamado de refugiado climático pelos estudiosos da área do clima.
Em 2018, um estudo do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontou cerca de 2 milhões de pessoas vivendo em áreas com altíssimos riscos de deslizamentos e inundações.
O levantamento levou em consideração a análise de 825 municípios, com base no censo de 2010.
“Agora, (o Cemaden) está refazendo esse estudo para mais de 1.900 municípios. O número vai passar, certamente, de 3 milhões de brasileiros (que precisarão ser removidos)”, disse Nobre.
Nos últimos anos, o Brasil vem sofrendo com diferentes eventos climáticos em todas as regiões. Em alguns casos, como o de São Sebastião (SP), que enfrentou fortes chuvas em 2023, construções foram impedidas de serem realizadas em determinadas áreas da cidade. O movimento já ocorre em cidades de outros estados, como Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.
Mudanças climáticas demonstram inviabilidade do capitalismo; ciência diz que é preciso deter a escalada de destruição ambiental, mas o capital não admite recuo pois deter esse processo significaria implodir o Sistema Econômico Capitalista. Conciliar Natureza e Ganância humana é praticamente impossível!
Por um lado, pretendo apresentar o que de melhor a ciência climática, tal como ela existe hoje, tem a nos oferecer: a compreensão de vários mecanismos naturais decisivos, as evidências e as projeções relativas a desdobramentos futuros.
Por outro lado, pretendo mostrar como esse conteúdo deve ser combinado a uma crítica ecológica do capitalismo. Quanto a isso, trata-se de apresentar as categorias marxistas da crítica da sociedade capitalista e demonstrar como elas podem ser mobilizadas para compreender a vocação ecologicamente destrutiva desta sociedade. LEIA O TEXTO DE Eduardo Sá Barreto aqui
Mais de 95% da população diz ter consciência das mudanças climáticas, aponta Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - A consciência quase unânime dos brasileiros nas mudanças climáticas, no entanto, não se traduz em absoluta concordância sobre as razões do fenômeno. Para 78,2% dos entrevistados, as transformações no clima do planeta Terra ocorrem em razão da ação humana – como apontam diferentes estudos científicos. Mas, para 19,6%, essas mudanças são da natureza, sem intervenção do homem.
A percepção da gravidade das mudanças climáticas é ainda mais relativa. Seis de cada dez entrevistados (60,5%) concordam que o evento representa um “grave perigo para as pessoas no Brasil”. Para 26,9%, os riscos são de porte “médio”. Quase 12% dos entrevistados (11,8%) creem que as mudanças são “um perigo pequeno” (8,2%) ou “não são um perigo” (3,6%). LEIA MAIS AQUI
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