domingo, 9 de agosto de 2020
100 mil mortes: Bolsonaro e seus cúmplices
O Brasil hoje é humilhado no Mundo todo, virou caso para piadas e reiteradas preocupações das comunidades internacionais por conta de nossas tragédias. Hoje, na mídia estrangeira, os temas que pautam notícias sobre o Brasil são: genocídio indígena praticado pelo governo Bolsonaro; destruição da Amazônia; as estranhas relações da família Bolsonaro com as milícias criminosas do Rio de Janeiro e a morte de Marielle Franco; a incompetência do governo Bolsonaro no enfrentamento à Pandemia e suas responsabilidades em relação as mais de 100 mil mortes de brasileiros/as.É desse último tema que vou tratar.
No dia 08 de Agosto de 2020 o Brasil atingiu a triste marca das primeiras 100 mil mortes, uma vez que a Fiocruz alerta: em três meses, serão 200 mil. A mídia que faz o bom jornalismo sabe quem é o responsável direto por essa tragédia humana: JAIR MESSIAS BOLSONARO. Contra o qual o Tribunal Penal Internacional de Haia recebeu uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro por sua atuação no combate à pandemia de coronavírus no Brasil. Uma coalizão de mais de 60 sindicatos e movimentos sociais acusou o presidente de genocídio, afirmando que ele praticou crime contra a humanidade ao incentivar ações que aumentam o risco de transmissão da Covid-19 e se recusar a implementar políticas de proteção para minorias contra o vírus.
Jair Bolsonaro é o responsável maior pela tragédia que vive o Brasil! Disso eu não tenho a menor dúvida. E é claro que tem cúmplices e, muitos. Prefeitos e Governadores que relaxaram nas medidas preventivas em prol da economia. E o 'gado bolsonarista', apelido pejorativo dado aos seguidores das 'ideias' Bolsonaro. O gado que dissemina as 'mentiras' produzidas pelas fábricas de Fake News controladas pela família Bolsonaro, conforme muitas denúncias e investigações que correm no STF e na Câmara dos Deputados em uma CPI. Claro que quando me refiro ao 'gado' estou falando daquela parcela da população que é capaz de morrer abraçada ao presidente Bolsonaro. Mas os cúmplices são em maior número, abrangem todos os eleitores que em 28 de Outubro de 2018 votaram 17. As mais de 100 mil mortes não vão apenas para o 'colo' de Bolonaro, mas para os 'colos' de todos os seus cúmplices também.
No Jornal Nacional do dia 08 de Agosto, dia em que o Brasil passou das 100 mil mortes por Covid-19, a incompetência do governo Bolsonaro foi exposta para o Mundo: citando a Constituição e o direito à saúde de brasileiros e
brasileiras e enumerando atos de desídia e insensibilidade de Bolsonaro diante
da pandemia. Lembrando que a Constituição diz que “a saúde é direito de todos e
dever do Estado”. William Bonner lembrou como Bolsonaro desprezou o coronavírus
e disse que, para o presidente, “temos que enfrentar a doença, como se fosse
uma questão de coragem. Como se nada pudesse ter sido feito”.
OS CRIMES DE BOLSONARO: Bolsonaro gastou apenas 29% da verba contra a covid-19, afirmou TCU. Esse é apenas um dos crimes daquele que é acusado de GENOCÍDIO. Aliás, conceito atribuído ao neofascista que gerou discussão pública entre um ministro do STF e militares das Forças Armadas que foram acusados de serem cúmplices do genocida por comporem o governo da Morte. Em resumo, outros crimes de Bolsonaro foram: a falta de uma política sanitária para os povos indígenas; os dúbios discursos de Bolsonaro que atrapalham as políticas de enfrentamento ao vírus, o negacionismo científico e o incentivo à automedicação de remédios já descartados pela OMS pela não constatação científica de eficácia dos mesmos contra Covid-19 e por seus danosos efeitos colaterais: cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina. Desde o início da Pandemia incentivou aglomerações sociais, ele mesmo promovendo várias junto ao seu 'gado'; pregou contra o isolamento social e volta às atividades econômicas inclusive academias, igrejas, e outros - morressem quantos morressem; incentivou invasão de hospitais; incentivou o 'gado' a atacar STF, governadores e prefeitos; pregou que o uso de máscaras é coisa de 'viado'; desdenhou dos mortos por Covid-19 fazendo passeios públicos ou até mesmo fazendo brincadeiras convidando o 'gado' para fazer um churrasco; disseminou a mentira de que jovens estão protegido e não pegam o vírus. Em 01 de Abril, pregou que jovens sejam infectados e virem "barreira" contra Covid-19. E sugeriu que quem tiver menos de 40 anos poderia se infectar agora com a Covid-19 para no futuro não transmitirem o vírus aos mais idosos. Percebe como o raciocínio de Bolsonaro não é coisa de gente normal e muito menos de um presidente? Nem mesmo o auxílio emergencial de R$ 600,00 para parcelas da população foi um feito de seu governo. Bolsonaro queria dar míseros 200 reais mês. Foi a oposição que conseguiu reunir forças e impôr o auxílio de 600.
A Pandemia, oficialmente atingiu o Brasil em fevereiro e o primeiro caso confirmado foi
no dia 26 do mesmo mês e, desde então, até ontem Sábado 08/08, o Brasil
totaliza 100.477 mortes.
AS PÉROLAS DO PRESIDENTE BOLSONARO
26 de janeiro - "Estamos preocupados, obviamente. Mas
não é uma situação alarmante".
27 de fevereiro - "estamos tendo problema desse vírus
aí, o coronavírus. O mundo todo tá sofrendo".
6 de março - "O momento é de união. Ainda que o
problema possa se agravar não há motivo para pânico".
10 de março - "Obviamente, temos no momento uma crise,
uma pequena crise. No meu entender, muito mais fantasia a questão do
coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo
mundo todo".
11 de março -
"Não podemos entrar em uma neurose como se fosse o fim do mundo.
Outros vírus mais perigosos aconteceram no passado e não tivemos essa crise
toda. Com toda certeza há um interesse econômico nisso tudo para que se chegue
a essa histeria".
16 de março - "Se eu me contaminei, tá certo? Olha,
isso é responsabilidade minha, ninguém tem nada a ver com isso".
17 de março - "Esse vírus trouxe uma certa histeria.
Tem alguns governadores, no meu entender, eu posso até estar errado, que estão
tomando medidas que vão prejudicar muito a nossa economia".
20 de março - "Depois da facada, não vai ser uma
gripezinha que vai me derrubar não, tá ok? Se o médico me recomendar um novo
exame, eu farei, caso contrário, me comportarei como qualquer um de vocês aqui
presente".
21 de março -
"Reconheço a seriedade do momento e o temor de muitos brasileiros
ante a ameaça do coronavírus. O governo segue trabalhando intensamente e tomará
todas as medidas possíveis para conter a transmissão da covid-19".
22 de março - "Mais importante que a economia é a vida.
Mas nós não podemos extrapolar na dose. Com o desemprego aí, a catástrofe será
maior. Brevemente o povo saberá que foi enganado por esses governadores e por
grande parte da mídia nessa questão do coronavírus".
23 de março - "As vidas das pessoas estão em primeiro
lugar. Agora, um detalhe: a dose do remédio não pode ser excessiva de modo que
o efeito colateral seja mais danoso do que o próprio vírus. Esse é o cerne da
questão".
24 de março - "No meu caso particular, pelo meu
histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus não precisaria me
preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha,
ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico daquela conhecida
televisão. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o
conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de
comércio e o confinamento em massa".
25 de março - "O que estão fazendo no Brasil, alguns
poucos governadores e alguns poucos prefeitos, é um crime".
26 de março -
"Eu acho que não vai chegar a esse ponto. Até porque o brasileiro
tem que ser estudado. Ele não pega nada. Você vê o cara pulando em esgoto ali,
saí, mergulha, tá certo? E não acontece nada com ele".
27 de março – “Se for todo mundo com coronavírus, é sinal de
que tem Estado que está fraudando a causa mortis daquela pessoa, querendo fazer
um uso político de números. Em São Paulo, não estou acreditando nesses
números”.
27 de março - "Infelizmente algumas mortes terão,
paciência, acontece, e vamos tocar o barco. As consequências, depois dessas
medidas equivocadas, vão ser muito mais danosas do que o próprio vírus".
29 de março - "Essa é uma realidade, o vírus tá aí,
vamos ter que enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, p***a, não como um
moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida. Todos nós vamos
morrer um dia".
31 de março -
"Minha preocupação sempre foi salvar vidas, tanto as que perderemos
pela pandemia, quanto aquelas que serão atingidas pelo desemprego, violência e
fome".
1º de abril -
"Foi publicado em minhas redes sociais um vídeo que não condiz com
a realidade para com o Ceasa/MG. Minhas sinceras desculpas pelo erro".
1º de abril - "O
vírus é igual a uma chuva, vem e você vai se molhar. Você não vai morrer
afogado. Em alguns casos, lamentavelmente, haverá afogamento. Aquelas pessoas
que não é porque tem mais de 60 anos, é porque tem um problema a mais. O
próprio general Heleno tem 75 anos, foi acometido do vírus, deu positivo, ele
ficou em quarentena e todos os dias fazia bicicleta na tua casa".
2 de abril -
"Desconheço qualquer hospital que esteja lotado. Muito pelo
contrário".
3 de abril - "Esse vírus é igual uma chuva, vai molhar
70% de vocês, certo? Isso ninguém contesta Toda a nação vai ficar livre de
pandemia quando 70% (da população) for infectado e conseguir os anticorpos.
Ponto final".
10 de abril -
"Eu tenho o direito constitucional de ir e vir. Ninguém vai tolher
minha liberdade de ir e vir. Ninguém".
12 de abril -
"Parece que está começando a ir embora essa questão do vírus, mas
está chegando batendo forte a questão do desemprego".
17 de abril -
"Essa briga de começar a abrir para o comércio, é um risco que eu
corro, porque se agravar, vem para o meu colo".
20 de abril -
"Queremos voltar ao trabalho, o povo quer isso".
20 de abril -
"Aproximadamente 70% da população vai ser infectada, não adianta
querer correr disso, é uma verdade. Estão com medo da verdade?", "ôh,
cara. Quem fala de... eu não sou coveiro, tá?".
28 de abril - "E
daí? Lamento. Quer que faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".
29 de abril - "O
Supremo decidiu que quem decide essas coisas são governadores e prefeitos.
Então, cobrem deles. A minha opinião não vale. O que vale são os decretos dos
governadores e prefeitos".
11 de maio -
"Olha, eu lamento cada morte que ocorre a cada hora. Agora, o que
nós podemos fazer, nós todos podemos fazer, é tratar com devido zelo o recurso
público. E tá tendo denúncias em tudo quanto é lugar, gente presa até pela
Polícia Federal, de desvio. Em vez de fazer a notinha de pesar, que eu acho
válido, tudo bem, está certo, eu também sou aí pesaroso nessas questões, tem
que dar exemplo, pô. É gastar menos".
14 de maio -
"Temos que ter coragem de enfrentar o vírus. Tá morrendo gente? Tá!
Lamento? Lamento! Mas vai morrer muito, muito, mas muito mais se a economia
continuar sendo destroçada por essas medidas".
21 de maio -
"Alguns morrem, claro, não é todo mundo que vai tomar o remédio e
ficar vivo, mas a grande maioria fica".
29 de maio -
"Temos a onda do covid, sim. A gente sabe que leva a mortes muitas
vezes, mas temos uma onda maior ainda que é o desemprego. E, com todo o
respeito, também leva a catástrofes para todos no País".
15 de junho -
"Eu tinha informações que a cloroquina estava dando certo, de forma
não comprovada cientificamente, e não tinha outra alternativa. Baseado em
dados, em inúmeros relatos. Teve governador e prefeito que proibiu a
administração desse medicamento. Não tinha interesse por parte de muitos
governadores de conversar".
22 de junho -
"Não podemos deixar que o efeito colateral do tratamento da
pandemia seja mais danoso do que a própria pandemia. Vida e emprego, uma coisa
está completamente atrelada à outra".
Em suma, é impossível apresentar aqui todas as pérolas de Jair Bolsonaro. A cada dia ele inventa uma mentira ou raciocínio carente de lógica e dispara novas 'pérolas'. Com certeza a História irá registrar em seus anais Bolsonaro como o pior presidente de toda a nossa história. O incompetente presidente que destruiu a economia; que destruiu a Amazônia; que entregou aos gringos o patrimônio nacional (empresas), que destruiu a cultura brasileira; que destruir o sistema nacional de educação pública ('sucateando-o'); que destruiu empregos e o aumento real do salário mínimo; que destruiu os direitos sociais dos trabalhadores, o direito à aposentadoria digna; que destruiu a imagem do Brasil em todo o mundo; que colocou o Brasil de joelhos como um serviçal de Trump presidente dos EUA; que armou a população e aumentou a criminalidade e violência; que matou 100 mil pessoas apenas na primeira fase da Pandemia do Novo Coronavírus.
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