1. O que é um coronavírus?
Um coronavírus é uma cadeia de material genético (RNA) coberta por uma membrana de proteínas que o protegem e da qual outras proteínas se projetam que o ajudam a ingressar e entrar nas células humanas. 2. Como ele infecta a célula humana?
O SARS-CoV-2 se liga às células humanas usando a proteína ACE2, localizada na superfície externa das células. O vírus insere sua proteína S na ACE2 como uma chave na porta. Uma vez dentro, ele usa a maquinaria celular para produzir entre 10.000 e 100.000 cópias de si mesma, que começam a infectar novas células. 3. Como pode ser sua vacina?
Vacinas e outros tratamentos tentam interferir no processo de infecção. O objetivo é ensinar o sistema imunológico a identificar e destruí-lo.
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4. O que são zoonoses?
São doenças infecciosas transmitidas de animais para humanos. 60% das doenças infecciosas humanas são originárias de patógenos compartilhados com animais selvagens e domésticos. Todos os anos, esse tipo de doença infecta cerca de 1 bilhão de pessoas e 2,7 milhões de mortes. [LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI. EM ESPAÑOL. USE O TRADUTOR].
O que esperar, em tempos de Pandemia como a do Coronavírus, de um governo como o chefiado por Jair Bolsonaro? Sinceramente, tende a ser outro caos igualmente à sucessão de caos para o povo brasileiro que tem sido esse governo.
Desde que assumiu o governo em janeiro, Bolsonaro não faz outra coisa a não ser fazer um conflito por dia que prejudica qualquer tentativa de compreender esse governo desprovido de racionalidade. Enquanto Bolsonaro faz justiça ao pejorativo Bozo que recebe de seus críticos nas redes sociais, o governo está entregue aos banqueiros na pessoa de Paulo Guedes, que vem destruindo a economia brasileira e destruindo os direitos dos trabalhadores em nome das reformas tão necessárias para agradar os donos do capital.
E como não podia ser diferente, nos EUA, Bolsonaro deu seu 'showzinho' deprimente: 'não é isso tudo, muito é fantasia'.
Bolsonaro diz que 'pequena crise' do coronavírus é 'mais fantasia' e não 'isso tudo' que mídia propaga. O besteirol foi disparado para uma plateia de empresários no dia 10 de Março. Para resumir, voltou de lá com sua comitiva podre de Coronavírus. O sujeito leva lição até de vírus! Bolsonaro nos envergonha, isso é fato!
O problema é que na semana que segue o dia 10 de Março, no Brasil, os brasileiros começaram a despertar para o problema que já incomoda a maioria dos países desde dezembro de 2019. E é aí que entra o ingrediente cultura. A Cultura brasileira é recheada de muita ignorância científica e filosófica e dominada em grande parte por um senso comum que hoje está refém do nonsense por força das redes sociais que propagam notícias falsas sobre tudo o tempo todo. Notícias essas que deformam a consciência política de nossa população provocando uma realidade de horrores na interpretação dos fatos.
Na minha opinião, o Brasil tem três problemas para enfrentar o Coronavírus. O primeiro chama-se Bolsonaro e seu desGoverno quando o foco é a população trabalhadora, pois aparentemente a elite do capital está contente com o governo plutocrata. E para o povo o governo do neofascista só tem retirada de direitos a oferecer, assim gerando por consequência mais desemprego e mais pobreza com mais violência.
O segundo problema é de ordem econômica. Bolsonaro aprofundou a dinâmica do governo golpista de Michel Temer, e esvaziou os investimentos públicos. A economia em 'recessão' afunda cada vez mais diante dos fenômenos coronavírus e baixas dos preços do petróleo. Um governo inoperante quando a questão é economia é o que podemos observar. Um governo de extrema-direita ainda sobrevivente graças às reservas internacionais acumuladas nos governo do PT, de Lula e Dilma. Reservas essas que Bolsonaro está queimando a passos largos nos últimos meses. Mas, só destrói as reservas pois não é capaz de gerar um único bilhão. Venda de reservas internacionais pelo governo deixará Brasil vulnerável a crises externas Acumulados nos governos Lula e Dilma, ativos são um "seguro" que o país tem, mas do qual está se desfazendo para implementar a agenda ultraliberal (LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI).
O terceiro problema é o já mencionado aqui por mim, o da cultura. O brasileiro não tem uma cultura de valorização de atitudes preventivas. Essa cultura é a mesma tanto na esfera privada quando na esfera pública. O brasileiro é péssimo em prevenção. Para muitos, o coronavírus só passará a ser um problema quando chegar em seus vizinhos ou a eles próprios. A desinformação é muito grande. Temos uma grande mídia dominada por meia dúzia de famílias do capital que pouco importam-se com a educação do povo e para piorar, as redes sociais tornam-se campo fértil da apologia à ignorância, à opinião desprovida de racionalidade. Essa característica de nossa cultura demonstra o fato da eleição de um presidente sem debate de seu programa - se é que podemos chamar aquilo de programa de governo, além do episódio da facada que mais deixa dúvidas do que certeza, além ainda de uma fábrica de fake news que explorou muito bem o ponto fraco da população, o seu moralismo barato. Ora, se o presidente faz um show de ignorância nos EUA ao dizer que o coronavírus é uma fantasia, o que esperar de seus fieis seguidores? Essa gente, presa fácil do discurso de extrema-direita, preocupa-se, por exemplo, mais em evitar o casamento gay do que com a destruição dos direitos trabalhistas e dos empregos.
Em resumo, a cultura capitalista que é a cultura do vazio humano e da apologia ao materialismo-consumismo, encontrou terreno fértil na cultura de um povo que tem um acesso precário à educação escolarizada. Retrato dessa tragédia está na pesquisa do IBGE - Mais da metade dos brasileiros de 25 anos ou mais ainda não concluiu a educação básica, aponta IBGE Ciclo básico de aprendizagem vai até o ensino médio. 52,6% dos brasileiros nesta faixa etária não concluíram o mínimo de estudo esperado. A maior parte, 33,1%, não terminou nem o ensino fundamental. [LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI].
Será muito difícil convencer nossa população ou educá-la para colocar em prática medidas preventivas. A Dengue está aí para mostrar nosso fracasso quando trata-se de prevenção. Quando a população acordar do sono da alienação com a realidade em sua própria pele, então nesse momento em pânico correrá para os centros de saúde superlotando-os em busca de socorro. Assim funciona nossa pobre cultura preventiva brasileira, piorada com os homens que estão no poder atualmente.
DEVO ME PREOCUPAR COM O CORONAVÍRUS? Minha resposta é direta, SIM.
Não importa se o vírus sofreu mutação a partir de laboratório ou se sua propagação foi intencional. O fato é que a presença do vírus em nosso meio é uma realidade. Para uma pessoa inteligente, basta observar apenas uma atitude de um único governo mundo afora para barrar a propagação do vírus, como as tomadas por governos da Venezuela, Argentina, EUA e outros, de não receberem voos originários de mais de 27 países europeus. Só isso não basta?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou somente no dia 11 de Março, por questões técnicas, que o surto da doença Covid-19, causada pelo novo coronavírus, é uma pandemia. Naquele momento, segundo a OMS, há agora mais de 118 mil casos em 114 países e 4.291 pessoas perderam a vida. Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região maior ou país – se espalhou para dois ou mais continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
É importante lembrar que a mãe das pandemias é a Gripe Espanhola. No dia 4 de março de 1918, um soldado da base militar de Fort Riley, nos Estados Unidos, ficou de cama, com sintomas de uma forte gripe. Esse acampamento no Kansas treinava cidadãos americanos para a Primeira Guerra Mundial. Naquela semana de março, mais de 200 soldados adoeceram também. Em apenas 14 dias, mais de mil militares foram parar em hospitais — e o mal se alastrou por outros acampamentos. No pico da epidemia, mais de 1 500 militares reportaram a enfermidade em um único dia. A doença se espalhou rapidamente pelos EUA e pegou carona com os soldados americanos que embarcaram para a Europa. E de lá ganhou o mundo. A chamada gripe espanhola — que nada tem de espanhola — matou de 50 a 100 milhões de pessoas em 1918 e 1919. Esse número representa mais mortes do que o montante provocado pelas duas grandes guerras juntas. Mais do que a aids causou em 40 anos. Foi e ainda é a maior pandemia de que se tem notícia. E o Brasil não passou ileso por ela. Por aqui foram cerca de 35 mil óbitos, entre eles o do presidente da época, Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1919). E de onde veio o “espanhola” se a tal gripe provavelmente se originou em solo americano? A Espanha era um dos poucos países neutros durante a Primeira Guerra — um dos poucos a ter imprensa livre para noticiar a praga. Nos próprios EUA, o então presidente Woodrow Wilson (1856-1924) emitiu ordens para censurar qualquer notícia que pudesse abalar a população e os soldados. A situação foi a mesma em outras nações em guerra. Ocorre que o esforço para manter a epidemia em segredo contribuiu para sua rápida disseminação. Ora, como propagar e tomar medidas preventivas se ninguém sabe o que está acontecendo? [LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI]
CONTRA O CORONAVÍRUS POR ENQUANTO APENAS PREVENÇÃO A forma que se apresenta mais relevante é o contato humano a humano através de gotículas. O vírus não fica no ar, mas as estruturas em que as pessoas passam as mãos como maçanetas, fechaduras, podem representar risco de transmissão da doença. Por isso a ênfase na importância da lavagem frequente das mãos. Caso a pessoa entre em contato com alguma superfície que tenha o vírus e lave as mãos adequadamente não terá nenhum problema. O Ministério da Saúde está constantemente fazendo campanhas para alertar a população sobre a importância dos cuidados com a higiene e antecipou a campanha de vacinação contra a gripe para o dia 23 de março. Estas medidas terão impacto no controle do coronavírus? Sem dúvida nenhuma são ações de grande importância. Lavar as mãos é fundamental e propicia o controle do coronavírus e de muitas outras doenças. Se de tudo o que abordei nesta entrevista o leitor lembrar da importância de lavar as mãos com frequência já ficarei satisfeito. É importante também evitar as fake news. Não existe nenhum tratamento, nenhuma medida preventiva, do ponto de vista de remédio, de uso de vitamina ou gargarejo, por exemplo. Nada disso tem valor técnico ou científico. Certamente alguém já ouviu um áudio dizendo que o vírus do Covid-19 morre a 27ºC. A temperatura do corpo é de 36ºC, como isto poderia acontecer? Não faz nenhum sentindo. Temos sim que combater essas informações erradas de todas as formas possíveis. Leia a entrevista completa com o médico infectologista, Estevão Portela Nunes. [LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI].
MEDIDAS PREVENTIVAS
- higienizar as mãos com frequência, lavando-as com água e sabão ou higienizando-as com desinfetantes para mãos à base de álcool (veja mais informações nos apêndices C e D);
- quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou lenço - eliminar imediatamente o lenço e higienizar as mãos;
- utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- manter os ambientes bem ventilados;
- evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infecções respiratórias agudas;
- evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
- ao visitar mercados que comercializam animais vivos, em áreas que registram casos do SARS-CoV-2, evitar o contato direto, sem proteção, com animais e superfícies em contato com animais;
- evitar o consumo de produtos animais crus ou mal cozidos. A carne crua, leite ou órgãos de animais devem ser manuseados com cuidado, para evitar a contaminação cruzada com alimentos não cozidos, de acordo com as boas práticas de segurança alimentar.
- Para pacientes com suspeita de COVID-19, aconselha-se também o uso de máscara cirúrgica descartável, seguindo as melhores práticas sobre como usá-las, removê-las e descartá-las, além da higienização das mãos.
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
Os sinais e sintomas clínicos do SARS-CoV-2 são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado comum, como febre, tosse e dificuldade para respirar.
A febre e a tosse aparecem em mais de 80% dos pacientes, enquanto a dificuldade para respirar aparece em cerca de 30%.
Nos casos mais graves, que geralmente acometem os idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas ou imunodeprimidas, que são mais vulneráveis aos vírus respiratórios, pode causar também infecção do trato respiratório inferior, como pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até levar o indivíduo a óbito.
Entre os pacientes com pneumonia decorrente da infecção pelo SARS-CoV-2 verificou-se ainda relatos de linfopenia (em 63% dos casos), dor muscular (em cerca de 11% dos casos), além de mal-estar, rinorreia, confusão, dor de garganta, dor no peito, aumento das secreções respiratórias, náuseas, vômitos e diarreia (de forma rara). ( LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI)
Desde que assumiu o governo em janeiro, Bolsonaro não faz outra coisa a não ser fazer um conflito por dia que prejudica qualquer tentativa de compreender esse governo desprovido de racionalidade. Enquanto Bolsonaro faz justiça ao pejorativo Bozo que recebe de seus críticos nas redes sociais, o governo está entregue aos banqueiros na pessoa de Paulo Guedes, que vem destruindo a economia brasileira e destruindo os direitos dos trabalhadores em nome das reformas tão necessárias para agradar os donos do capital.
E como não podia ser diferente, nos EUA, Bolsonaro deu seu 'showzinho' deprimente: 'não é isso tudo, muito é fantasia'.
Bolsonaro diz que 'pequena crise' do coronavírus é 'mais fantasia' e não 'isso tudo' que mídia propaga. O besteirol foi disparado para uma plateia de empresários no dia 10 de Março. Para resumir, voltou de lá com sua comitiva podre de Coronavírus. O sujeito leva lição até de vírus! Bolsonaro nos envergonha, isso é fato!
O problema é que na semana que segue o dia 10 de Março, no Brasil, os brasileiros começaram a despertar para o problema que já incomoda a maioria dos países desde dezembro de 2019. E é aí que entra o ingrediente cultura. A Cultura brasileira é recheada de muita ignorância científica e filosófica e dominada em grande parte por um senso comum que hoje está refém do nonsense por força das redes sociais que propagam notícias falsas sobre tudo o tempo todo. Notícias essas que deformam a consciência política de nossa população provocando uma realidade de horrores na interpretação dos fatos.
Na minha opinião, o Brasil tem três problemas para enfrentar o Coronavírus. O primeiro chama-se Bolsonaro e seu desGoverno quando o foco é a população trabalhadora, pois aparentemente a elite do capital está contente com o governo plutocrata. E para o povo o governo do neofascista só tem retirada de direitos a oferecer, assim gerando por consequência mais desemprego e mais pobreza com mais violência.
O segundo problema é de ordem econômica. Bolsonaro aprofundou a dinâmica do governo golpista de Michel Temer, e esvaziou os investimentos públicos. A economia em 'recessão' afunda cada vez mais diante dos fenômenos coronavírus e baixas dos preços do petróleo. Um governo inoperante quando a questão é economia é o que podemos observar. Um governo de extrema-direita ainda sobrevivente graças às reservas internacionais acumuladas nos governo do PT, de Lula e Dilma. Reservas essas que Bolsonaro está queimando a passos largos nos últimos meses. Mas, só destrói as reservas pois não é capaz de gerar um único bilhão. Venda de reservas internacionais pelo governo deixará Brasil vulnerável a crises externas Acumulados nos governos Lula e Dilma, ativos são um "seguro" que o país tem, mas do qual está se desfazendo para implementar a agenda ultraliberal (LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI).
O terceiro problema é o já mencionado aqui por mim, o da cultura. O brasileiro não tem uma cultura de valorização de atitudes preventivas. Essa cultura é a mesma tanto na esfera privada quando na esfera pública. O brasileiro é péssimo em prevenção. Para muitos, o coronavírus só passará a ser um problema quando chegar em seus vizinhos ou a eles próprios. A desinformação é muito grande. Temos uma grande mídia dominada por meia dúzia de famílias do capital que pouco importam-se com a educação do povo e para piorar, as redes sociais tornam-se campo fértil da apologia à ignorância, à opinião desprovida de racionalidade. Essa característica de nossa cultura demonstra o fato da eleição de um presidente sem debate de seu programa - se é que podemos chamar aquilo de programa de governo, além do episódio da facada que mais deixa dúvidas do que certeza, além ainda de uma fábrica de fake news que explorou muito bem o ponto fraco da população, o seu moralismo barato. Ora, se o presidente faz um show de ignorância nos EUA ao dizer que o coronavírus é uma fantasia, o que esperar de seus fieis seguidores? Essa gente, presa fácil do discurso de extrema-direita, preocupa-se, por exemplo, mais em evitar o casamento gay do que com a destruição dos direitos trabalhistas e dos empregos.
Em resumo, a cultura capitalista que é a cultura do vazio humano e da apologia ao materialismo-consumismo, encontrou terreno fértil na cultura de um povo que tem um acesso precário à educação escolarizada. Retrato dessa tragédia está na pesquisa do IBGE - Mais da metade dos brasileiros de 25 anos ou mais ainda não concluiu a educação básica, aponta IBGE Ciclo básico de aprendizagem vai até o ensino médio. 52,6% dos brasileiros nesta faixa etária não concluíram o mínimo de estudo esperado. A maior parte, 33,1%, não terminou nem o ensino fundamental. [LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI].
Será muito difícil convencer nossa população ou educá-la para colocar em prática medidas preventivas. A Dengue está aí para mostrar nosso fracasso quando trata-se de prevenção. Quando a população acordar do sono da alienação com a realidade em sua própria pele, então nesse momento em pânico correrá para os centros de saúde superlotando-os em busca de socorro. Assim funciona nossa pobre cultura preventiva brasileira, piorada com os homens que estão no poder atualmente.
DEVO ME PREOCUPAR COM O CORONAVÍRUS? Minha resposta é direta, SIM.
Não importa se o vírus sofreu mutação a partir de laboratório ou se sua propagação foi intencional. O fato é que a presença do vírus em nosso meio é uma realidade. Para uma pessoa inteligente, basta observar apenas uma atitude de um único governo mundo afora para barrar a propagação do vírus, como as tomadas por governos da Venezuela, Argentina, EUA e outros, de não receberem voos originários de mais de 27 países europeus. Só isso não basta?
A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou somente no dia 11 de Março, por questões técnicas, que o surto da doença Covid-19, causada pelo novo coronavírus, é uma pandemia. Naquele momento, segundo a OMS, há agora mais de 118 mil casos em 114 países e 4.291 pessoas perderam a vida. Segundo a OMS, uma pandemia é a disseminação mundial de uma nova doença. O termo é utilizado quando uma epidemia – grande surto que afeta uma região maior ou país – se espalhou para dois ou mais continentes com transmissão sustentada de pessoa para pessoa.
É importante lembrar que a mãe das pandemias é a Gripe Espanhola. No dia 4 de março de 1918, um soldado da base militar de Fort Riley, nos Estados Unidos, ficou de cama, com sintomas de uma forte gripe. Esse acampamento no Kansas treinava cidadãos americanos para a Primeira Guerra Mundial. Naquela semana de março, mais de 200 soldados adoeceram também. Em apenas 14 dias, mais de mil militares foram parar em hospitais — e o mal se alastrou por outros acampamentos. No pico da epidemia, mais de 1 500 militares reportaram a enfermidade em um único dia. A doença se espalhou rapidamente pelos EUA e pegou carona com os soldados americanos que embarcaram para a Europa. E de lá ganhou o mundo. A chamada gripe espanhola — que nada tem de espanhola — matou de 50 a 100 milhões de pessoas em 1918 e 1919. Esse número representa mais mortes do que o montante provocado pelas duas grandes guerras juntas. Mais do que a aids causou em 40 anos. Foi e ainda é a maior pandemia de que se tem notícia. E o Brasil não passou ileso por ela. Por aqui foram cerca de 35 mil óbitos, entre eles o do presidente da época, Francisco de Paula Rodrigues Alves (1848-1919). E de onde veio o “espanhola” se a tal gripe provavelmente se originou em solo americano? A Espanha era um dos poucos países neutros durante a Primeira Guerra — um dos poucos a ter imprensa livre para noticiar a praga. Nos próprios EUA, o então presidente Woodrow Wilson (1856-1924) emitiu ordens para censurar qualquer notícia que pudesse abalar a população e os soldados. A situação foi a mesma em outras nações em guerra. Ocorre que o esforço para manter a epidemia em segredo contribuiu para sua rápida disseminação. Ora, como propagar e tomar medidas preventivas se ninguém sabe o que está acontecendo? [LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI]
CONTRA O CORONAVÍRUS POR ENQUANTO APENAS PREVENÇÃO A forma que se apresenta mais relevante é o contato humano a humano através de gotículas. O vírus não fica no ar, mas as estruturas em que as pessoas passam as mãos como maçanetas, fechaduras, podem representar risco de transmissão da doença. Por isso a ênfase na importância da lavagem frequente das mãos. Caso a pessoa entre em contato com alguma superfície que tenha o vírus e lave as mãos adequadamente não terá nenhum problema. O Ministério da Saúde está constantemente fazendo campanhas para alertar a população sobre a importância dos cuidados com a higiene e antecipou a campanha de vacinação contra a gripe para o dia 23 de março. Estas medidas terão impacto no controle do coronavírus? Sem dúvida nenhuma são ações de grande importância. Lavar as mãos é fundamental e propicia o controle do coronavírus e de muitas outras doenças. Se de tudo o que abordei nesta entrevista o leitor lembrar da importância de lavar as mãos com frequência já ficarei satisfeito. É importante também evitar as fake news. Não existe nenhum tratamento, nenhuma medida preventiva, do ponto de vista de remédio, de uso de vitamina ou gargarejo, por exemplo. Nada disso tem valor técnico ou científico. Certamente alguém já ouviu um áudio dizendo que o vírus do Covid-19 morre a 27ºC. A temperatura do corpo é de 36ºC, como isto poderia acontecer? Não faz nenhum sentindo. Temos sim que combater essas informações erradas de todas as formas possíveis. Leia a entrevista completa com o médico infectologista, Estevão Portela Nunes. [LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI].
MEDIDAS PREVENTIVAS
- higienizar as mãos com frequência, lavando-as com água e sabão ou higienizando-as com desinfetantes para mãos à base de álcool (veja mais informações nos apêndices C e D);
- quando tossir ou espirrar, cobrir a boca e o nariz com o cotovelo flexionado ou lenço - eliminar imediatamente o lenço e higienizar as mãos;
- utilizar lenço descartável para higiene nasal;
- evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca;
- não compartilhar objetos de uso pessoal, como talheres, pratos, copos ou garrafas;
- manter os ambientes bem ventilados;
- evitar contato próximo com pessoas que apresentem sinais ou sintomas de infecções respiratórias agudas;
- evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações;
- ao visitar mercados que comercializam animais vivos, em áreas que registram casos do SARS-CoV-2, evitar o contato direto, sem proteção, com animais e superfícies em contato com animais;
- evitar o consumo de produtos animais crus ou mal cozidos. A carne crua, leite ou órgãos de animais devem ser manuseados com cuidado, para evitar a contaminação cruzada com alimentos não cozidos, de acordo com as boas práticas de segurança alimentar.
- Para pacientes com suspeita de COVID-19, aconselha-se também o uso de máscara cirúrgica descartável, seguindo as melhores práticas sobre como usá-las, removê-las e descartá-las, além da higienização das mãos.
SINAIS E SINTOMAS CLÍNICOS
Os sinais e sintomas clínicos do SARS-CoV-2 são principalmente respiratórios, semelhantes a um resfriado comum, como febre, tosse e dificuldade para respirar.
A febre e a tosse aparecem em mais de 80% dos pacientes, enquanto a dificuldade para respirar aparece em cerca de 30%.
Nos casos mais graves, que geralmente acometem os idosos, crianças, pessoas com doenças crônicas ou imunodeprimidas, que são mais vulneráveis aos vírus respiratórios, pode causar também infecção do trato respiratório inferior, como pneumonia, síndrome respiratória aguda grave, insuficiência renal e até levar o indivíduo a óbito.
Entre os pacientes com pneumonia decorrente da infecção pelo SARS-CoV-2 verificou-se ainda relatos de linfopenia (em 63% dos casos), dor muscular (em cerca de 11% dos casos), além de mal-estar, rinorreia, confusão, dor de garganta, dor no peito, aumento das secreções respiratórias, náuseas, vômitos e diarreia (de forma rara). ( LEIA MAIS DANDO CLIQUE AQUI)
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