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FILOPARANAVAÍ

domingo, 16 de agosto de 2020

Os horrores e os números de duas tragédias brasileiras: Covid-19 e Bolsonaro

O Brasil segue sua tragédia sob um governo "genocida" que despreza a vida do povo brasileiro em todos os sentidos. Os retrocessos estão em todas as áreas: da sanitária à econômica. Para acompanhar os números da tragédia brasileira acesse:


COVID-19 E BOLSONARO: as duas faces de uma tragédia humanitária no Brasil

FILOPARANAVAÍ

sexta-feira, 14 de agosto de 2020

Pensamentos: pensar é uma arte!


É assim que funciona. O povo quanto mais pobre intelectualmente e materialmente melhor para políticos como Bolsonaro que "dá com uma mão e tira com a outra". Por isso Bolsonaro ainda mantém uma certa avaliação positiva. Assim o Estado é utilizado para manipular o povo tendo em vista os interesses particulares. Isso é uma inversão do papel do Estado. Os governos do PT foram os únicos que tinham realmente programas para tirar o povo da pobreza e lhe dar direitos e cidadania. Bolsonaro jamais será capaz de fazer projetos como os do PT, que foram copiados no mundo todo, simplesmente porque é incompetente e cúmplice das elites econômicas e dos interesses dos EUA. Um erro do PT foi não incluir em seus programas de governos uma educação política eficiente para dar consciência política ao povo como faz, por exemplo, Maduro na Venezuela. Os EUA não têm apenas em Maduro um bravo resistente com as suas Forças Armadas leais em defesa do território e interesses do povo Venezuelano. Mas têm também na maioria do povo seu maior inimigo. A maioria venezuelana tem consciência política e, isso, é uma arma muito importante para afugentar inimigos como os EUA. Lucio Lopes_14/08/20


O Brasil vive um momento surreal em sua história desde o golpe de 2016 e a eleição de um político imprestável, neofascista e inimigo dos direitos do povo além de subserviente aos interesses estrangeiros. O Brasil retrocede em todos os sentidos: econômicos, segurança, saúde, educação, cultural, dentre outros. A Pandemia no país tem como consequência um verdadeiro genocídio tratado por muitos como um fato normal. No Brasil parecem imperar a ignorância e a morte como conceitos empoderados. Os sociólogos, historiadores, enfim, nossos cientistas, terão muitos objetos para estudos no sentido de compreenderem como a sociedade brasileira é reflexo do complexo ser humano condenado a viver tragédias por consequência de seu nonsense.  Lucio Lopes_14/08/20

FILOPARANAVAÍ

domingo, 9 de agosto de 2020

100 mil mortes: Bolsonaro e seus cúmplices

O Brasil hoje é humilhado no Mundo todo, virou caso para piadas e reiteradas preocupações das comunidades internacionais por conta de nossas tragédias. Hoje, na mídia estrangeira, os temas que pautam notícias sobre o Brasil são: genocídio indígena praticado pelo governo Bolsonaro; destruição da Amazônia; as estranhas relações da família Bolsonaro com as milícias criminosas do Rio de Janeiro e a morte de Marielle Franco; a incompetência do governo Bolsonaro no enfrentamento à Pandemia e suas responsabilidades em relação as mais de 100 mil mortes de brasileiros/as.É desse último tema que vou tratar. 


No dia 08 de Agosto de 2020 o Brasil atingiu a triste marca das primeiras 100 mil mortes, uma vez que a Fiocruz alerta: em três meses, serão 200 mil. A mídia que faz o bom jornalismo sabe quem é o responsável direto por essa tragédia humana: JAIR MESSIAS BOLSONARO. Contra o qual o Tribunal Penal Internacional de Haia recebeu uma denúncia contra o presidente Jair Bolsonaro por sua atuação no combate à pandemia de coronavírus no Brasil. Uma coalizão de mais de 60 sindicatos e movimentos sociais acusou o presidente de genocídio, afirmando que ele praticou crime contra a humanidade ao incentivar ações que aumentam o risco de transmissão da Covid-19 e se recusar a implementar políticas de proteção para minorias contra o vírus.



Jair Bolsonaro é o responsável maior pela tragédia que vive o Brasil! Disso eu não tenho a menor dúvida. E é claro que tem cúmplices e, muitos. Prefeitos e Governadores que relaxaram nas medidas preventivas em prol da economia. E o 'gado bolsonarista', apelido pejorativo dado aos seguidores das 'ideias' Bolsonaro. O gado que dissemina as 'mentiras' produzidas pelas fábricas de Fake News controladas pela família Bolsonaro, conforme muitas denúncias e investigações que correm no STF e na Câmara dos Deputados em uma CPI. Claro que quando me refiro ao 'gado' estou falando daquela parcela da população que é capaz de morrer abraçada ao presidente Bolsonaro. Mas os cúmplices são em maior número, abrangem todos os eleitores que em 28 de Outubro de 2018 votaram 17. As mais de 100 mil mortes não vão apenas para o 'colo' de Bolonaro, mas para os 'colos' de todos os seus cúmplices também.

No Jornal Nacional do dia 08 de Agosto, dia em que o Brasil passou das 100 mil mortes por Covid-19, a incompetência do governo Bolsonaro foi exposta para o Mundo: citando a Constituição e o direito à saúde de brasileiros e brasileiras e enumerando atos de desídia e insensibilidade de Bolsonaro diante da pandemia. Lembrando que a Constituição diz que “a saúde é direito de todos e dever do Estado”. William Bonner lembrou como Bolsonaro desprezou o coronavírus e disse que, para o presidente, “temos que enfrentar a doença, como se fosse uma questão de coragem. Como se nada pudesse ter sido feito”.

 

OS CRIMES DE BOLSONARO: Bolsonaro gastou apenas 29% da verba contra a covid-19, afirmou TCU. Esse é apenas um dos crimes daquele que é acusado de GENOCÍDIO. Aliás, conceito atribuído ao neofascista que gerou discussão pública entre um ministro do STF e militares das Forças Armadas que foram acusados de serem cúmplices do genocida por comporem o governo da Morte. Em resumo, outros crimes de Bolsonaro foram: a falta de uma política sanitária para os povos indígenas; os dúbios discursos de Bolsonaro que atrapalham as políticas de enfrentamento ao vírus, o negacionismo científico e o incentivo à automedicação de remédios já descartados pela OMS pela não constatação científica de eficácia dos mesmos contra Covid-19 e por seus danosos efeitos colaterais: cloroquina, hidroxicloroquina, ivermectina e azitromicina. Desde o início da Pandemia incentivou aglomerações sociais, ele mesmo promovendo várias junto ao seu 'gado'; pregou contra o isolamento social e volta às atividades econômicas inclusive academias, igrejas, e outros - morressem quantos morressem; incentivou invasão de hospitais; incentivou o 'gado' a atacar STF, governadores e prefeitos; pregou que o uso de máscaras é coisa de 'viado'; desdenhou dos mortos por Covid-19 fazendo passeios públicos ou até mesmo fazendo brincadeiras convidando o 'gado' para fazer um churrasco; disseminou a mentira de que jovens estão protegido e não pegam o vírus. Em 01 de Abril, pregou que jovens sejam infectados e virem "barreira" contra Covid-19. E sugeriu que quem tiver menos de 40 anos poderia se infectar agora com a Covid-19 para no futuro não transmitirem o vírus aos mais idosos. Percebe como o raciocínio de Bolsonaro não é coisa de gente normal e muito menos de um presidente? Nem mesmo o auxílio emergencial de R$ 600,00 para parcelas da população foi um feito de seu governo. Bolsonaro queria dar míseros 200 reais mês. Foi a oposição que conseguiu reunir forças e impôr o auxílio de 600. 

A Pandemia, oficialmente atingiu o Brasil  em fevereiro e o primeiro caso confirmado foi no dia 26 do mesmo mês e, desde então, até ontem Sábado 08/08, o Brasil totaliza 100.477 mortes.

AS PÉROLAS DO PRESIDENTE BOLSONARO

26 de janeiro - "Estamos preocupados, obviamente. Mas não é uma situação alarmante".
27 de fevereiro - "estamos tendo problema desse vírus aí, o coronavírus. O mundo todo tá sofrendo".

6 de março  -  "O momento é de união. Ainda que o problema possa se agravar não há motivo para pânico".

10 de março - "Obviamente, temos no momento uma crise, uma pequena crise. No meu entender, muito mais fantasia a questão do coronavírus, que não é isso tudo que a grande mídia propala ou propaga pelo mundo todo".

11 de março -  "Não podemos entrar em uma neurose como se fosse o fim do mundo. Outros vírus mais perigosos aconteceram no passado e não tivemos essa crise toda. Com toda certeza há um interesse econômico nisso tudo para que se chegue a essa histeria".

16 de março - "Se eu me contaminei, tá certo? Olha, isso é responsabilidade minha, ninguém tem nada a ver com isso".

17 de março - "Esse vírus trouxe uma certa histeria. Tem alguns governadores, no meu entender, eu posso até estar errado, que estão tomando medidas que vão prejudicar muito a nossa economia".

20 de março - "Depois da facada, não vai ser uma gripezinha que vai me derrubar não, tá ok? Se o médico me recomendar um novo exame, eu farei, caso contrário, me comportarei como qualquer um de vocês aqui presente".

21 de março -  "Reconheço a seriedade do momento e o temor de muitos brasileiros ante a ameaça do coronavírus. O governo segue trabalhando intensamente e tomará todas as medidas possíveis para conter a transmissão da covid-19".

22 de março - "Mais importante que a economia é a vida. Mas nós não podemos extrapolar na dose. Com o desemprego aí, a catástrofe será maior. Brevemente o povo saberá que foi enganado por esses governadores e por grande parte da mídia nessa questão do coronavírus".

23 de março - "As vidas das pessoas estão em primeiro lugar. Agora, um detalhe: a dose do remédio não pode ser excessiva de modo que o efeito colateral seja mais danoso do que o próprio vírus. Esse é o cerne da questão".

24 de março - "No meu caso particular, pelo meu histórico de atleta, caso fosse contaminado pelo vírus não precisaria me preocupar, nada sentiria ou seria, quando muito, acometido de uma gripezinha, ou resfriadinho, como bem disse aquele conhecido médico daquela conhecida televisão. Algumas poucas autoridades estaduais e municipais devem abandonar o conceito de terra arrasada, a proibição de transportes, o fechamento de comércio e o confinamento em massa".

25 de março - "O que estão fazendo no Brasil, alguns poucos governadores e alguns poucos prefeitos, é um crime".

26 de março -  "Eu acho que não vai chegar a esse ponto. Até porque o brasileiro tem que ser estudado. Ele não pega nada. Você vê o cara pulando em esgoto ali, saí, mergulha, tá certo? E não acontece nada com ele". 

27 de março – “Se for todo mundo com coronavírus, é sinal de que tem Estado que está fraudando a causa mortis daquela pessoa, querendo fazer um uso político de números. Em São Paulo, não estou acreditando nesses números”.

27 de março - "Infelizmente algumas mortes terão, paciência, acontece, e vamos tocar o barco. As consequências, depois dessas medidas equivocadas, vão ser muito mais danosas do que o próprio vírus".

29 de março - "Essa é uma realidade, o vírus tá aí, vamos ter que enfrentá-lo, mas enfrentar como homem, p***a, não como um moleque. Vamos enfrentar o vírus com a realidade. É a vida. Todos nós vamos morrer um dia".

31 de março -  "Minha preocupação sempre foi salvar vidas, tanto as que perderemos pela pandemia, quanto aquelas que serão atingidas pelo desemprego, violência e fome".

1º de abril -  "Foi publicado em minhas redes sociais um vídeo que não condiz com a realidade para com o Ceasa/MG. Minhas sinceras desculpas pelo erro".

1º de abril -  "O vírus é igual a uma chuva, vem e você vai se molhar. Você não vai morrer afogado. Em alguns casos, lamentavelmente, haverá afogamento. Aquelas pessoas que não é porque tem mais de 60 anos, é porque tem um problema a mais. O próprio general Heleno tem 75 anos, foi acometido do vírus, deu positivo, ele ficou em quarentena e todos os dias fazia bicicleta na tua casa".

2 de abril -  "Desconheço qualquer hospital que esteja lotado. Muito pelo contrário".

3 de abril -  "Esse vírus é igual uma chuva, vai molhar 70% de vocês, certo? Isso ninguém contesta Toda a nação vai ficar livre de pandemia quando 70% (da população) for infectado e conseguir os anticorpos. Ponto final".

10 de abril -  "Eu tenho o direito constitucional de ir e vir. Ninguém vai tolher minha liberdade de ir e vir. Ninguém".

12 de abril -  "Parece que está começando a ir embora essa questão do vírus, mas está chegando batendo forte a questão do desemprego".

17 de abril -   "Essa briga de começar a abrir para o comércio, é um risco que eu corro, porque se agravar, vem para o meu colo".

20 de abril -  "Queremos voltar ao trabalho, o povo quer isso".

20 de abril -  "Aproximadamente 70% da população vai ser infectada, não adianta querer correr disso, é uma verdade. Estão com medo da verdade?", "ôh, cara. Quem fala de... eu não sou coveiro, tá?".

28 de abril -  "E daí? Lamento. Quer que faça o quê? Eu sou Messias, mas não faço milagre".

29 de abril -  "O Supremo decidiu que quem decide essas coisas são governadores e prefeitos. Então, cobrem deles. A minha opinião não vale. O que vale são os decretos dos governadores e prefeitos".

11 de maio -  "Olha, eu lamento cada morte que ocorre a cada hora. Agora, o que nós podemos fazer, nós todos podemos fazer, é tratar com devido zelo o recurso público. E tá tendo denúncias em tudo quanto é lugar, gente presa até pela Polícia Federal, de desvio. Em vez de fazer a notinha de pesar, que eu acho válido, tudo bem, está certo, eu também sou aí pesaroso nessas questões, tem que dar exemplo, pô. É gastar menos".

14 de maio -  "Temos que ter coragem de enfrentar o vírus. Tá morrendo gente? Tá! Lamento? Lamento! Mas vai morrer muito, muito, mas muito mais se a economia continuar sendo destroçada por essas medidas".

21 de maio -   "Alguns morrem, claro, não é todo mundo que vai tomar o remédio e ficar vivo, mas a grande maioria fica".

29 de maio -  "Temos a onda do covid, sim. A gente sabe que leva a mortes muitas vezes, mas temos uma onda maior ainda que é o desemprego. E, com todo o respeito, também leva a catástrofes para todos no País".

15 de junho -  "Eu tinha informações que a cloroquina estava dando certo, de forma não comprovada cientificamente, e não tinha outra alternativa. Baseado em dados, em inúmeros relatos. Teve governador e prefeito que proibiu a administração desse medicamento. Não tinha interesse por parte de muitos governadores de conversar".

22 de junho -  "Não podemos deixar que o efeito colateral do tratamento da pandemia seja mais danoso do que a própria pandemia. Vida e emprego, uma coisa está completamente atrelada à outra".




Em suma, é impossível apresentar aqui todas as pérolas de Jair Bolsonaro. A cada dia ele inventa uma mentira ou raciocínio carente de lógica e dispara novas 'pérolas'. Com certeza a História irá registrar em seus anais Bolsonaro como o pior presidente de toda a nossa história. O incompetente presidente que destruiu a economia; que destruiu a Amazônia; que entregou aos gringos o patrimônio nacional (empresas), que destruiu a cultura brasileira; que destruir o sistema nacional de educação pública ('sucateando-o'); que destruiu empregos e o aumento real do salário mínimo; que destruiu os direitos sociais dos trabalhadores, o direito à aposentadoria digna; que destruiu a imagem do Brasil em todo o mundo; que colocou o Brasil de joelhos como um serviçal de Trump presidente dos EUA; que armou a população e aumentou a criminalidade e violência; que matou 100 mil pessoas apenas na primeira fase da Pandemia do Novo Coronavírus.