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FILOPARANAVAÍ

sábado, 9 de janeiro de 2010

FUNERAL BLUES

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filoparanavai © ²º10




Amor - O Interminável Aprendizado

observação: Texto de Affonso Romano de sant'Anna extraído do livro "21 Histórias de amor", Francisco Alves Editora – Rio de Janeiro, 2002, pág.11.



"Na história universal do amor,
Amou-se sempre diferentemente,
Embora parecesse ser sempre
O mesmo amor de antigamente."





"Criança, ele pensava: amor, coisa que os adultos sabem.
Via-os aos pares namorando nos portões (...)
um ancorado no corpo do outro, e pensava: amor, coisa-para-depois,
um depois-adulto-aprendizado. Se enganava. Se enganava
porque o aprendizado de amor não tem começo nem é privilégio
aos adultos reservado. Sim, o amor é um interminável aprendizado.
Por isto se enganava enquanto olhava com os colegas, de dentro
dos arbustos do jardim, os casais que nos portões se amavam. (...)
E quando algum amante desaparecia ou se afastava, não era
porque estava saciado. Isto aprenderia depois. É que fora buscar
outro amor, a busca recomeçara, pois a fome de amor não sabia
nunca, como ali já não se saciara. De fato, reparando nos vizinhos,
podia observar. Mesmo os casados, atrás da aparente tranqüilidade,
continuavam inquietos. Alguns eram mais indiscretos.
A vizinha casada deu para namorar. (...) E a mulher que
morava em frente da farmácia, tão doméstica e feliz, de repente
fugiu com um boêmio, largando marido e filhos. Então,
constatou, de novo se enganara. Os adultos, mesmo os
casados, embora pareçam um porto onde as naus já atracaram,
os adultos, mesmo os casados, que parecem arbustos cujas
raízes já se entrançaram, eles também não sabem, estão no
meio da viagem, e só eles sabem quantas tempestades
enfrentaram e quantas vezes naufragaram. Depois de
folhear um, dez, centenas de corpos avulsos tentando o amor
verbalizar, entrou numa biblioteca. Ali estavam as grandes
paixões. Os poetas e novelistas deveriam saber das
coisas. Julietas se debruçavam apunhaladas sobre
o corpo morto dos Romeus, Tristãos e Isoldas
tomavam o filtro do amor e ficavam condenados à
traição daqueles que mais amavam e sem poderem
realizar o amor. O amor se procurava. E se encontrando,
desesperava, se afastava, desencontrava. Então, pensou:
há o amor, há o desejo e há a paixão. O desejo é
assim: quer imediata e pronta realização. É indistinto.
Por alguém que, de repente, se ilumina nas taças de
uma festa, por alguém que de repente dobra a perna
de uma maneira irresistivelmente (...). Já a paixão é
outra coisa. O desejo não é nada pessoal. A paixão
é um vendaval. Funde um no outro, é egoísta e, em
muitos casos, fatal. O amor soma desejo e paixão,
é a arte das artes, é arte final. Mas reparou: amor às
vezes coincide com a paixão, às vezes não. Amor às
vezes coincide com o desejo, às vezes não. Amor às
vezes coincide com o casamento, às vezes não.
E mais complicado ainda: amor às vezes coincide
com o amor, às vezes não. Absurdo. Como pode
o amor não coincidir consigo mesmo? Adolescente
amava de um jeito. Adulto amava melhormente de outro.
Quando viesse a velhice, como amaria finalmente?
Há um amor dos vinte, um amor dos cinqüenta e outro
dos oitenta? Coisa de demente. Não era só a estória
e as estórias do seu amor. Na história universal do
amor, amou-se sempre diferentemente, embora
parecesse ser sempre o mesmo amor de antigamente.
Estava sempre perplexo. Olhava para os outros, olhava
para si mesmo ensimesmado. Não havia jeito. O amor
era o mesmo e sempre diferenciado. O amor se aprendia
sempre, mas do amor não terminava nunca o aprendizado.
Optou por aceitar a sua ignorância. Em matéria de amor,
escolar, era um repetente conformado. E na escola do
amor declarou-se eternamente matriculado."


"Há muito que vivo um rigoroso inverno interior em busca de meu verão"







filoparanavai © ²º10



FUNERAL BLUES



Pare os relógios, cale o telefone
Evite o latido do cão com um osso
Emudeça o piano e que o tambor surdo anuncie
a vinda do caixão, seguido pelo cortejo.
Que os aviões voem em círculos, gemendo
e que escrevam no céu o anúncio: ele morreu.
Ponham laços pretos nos pescoços

brancos das pombas de rua
e que guardas de trânsito usem

finas luvas de breu.
Ele era meu Norte, meu Sul, meu Leste e Oeste
Meus dias úteis, meus finais-de-semana,
meu meio-dia, meia-noite,


minha fala e meu canto.
Eu pensava que o amor era eterno; estava errado
As estrelas não são mais necessárias;


apague-as uma por uma
Guarde a lua, desmonte o sol
Despeje o mar e livre-se da floresta
pois nada mais poderá ser bom como antes era.


(Quem é AUDEN - biografia: Wystan Hugh Auden(York,


Reino Unido, 1907-Viena, 1973) Poeta, ensayista y libretista


estadounidense de origen británico. Nacido en el seno de una
familia católica, manifestó una pronta atracción por la poesía.
Su reputación en este campo empezó a verse reconocida a partir
de 1928, en que Stephen Spender, compañero de estudios en la
Universidad de Oxford, hizo una edición privada de sus poemas.
Tras graduarse ese mismo año, impartió clases en distintos centros
británicos, colaborando con su compañero de la infancia, Christopher
Isherwood, en dramas en verso como El perro bajo la piel (1935) y
La subida del F-6 (1936). El tono profético y el contenido
social de sus poemas lo convirtieron en el poeta clave de la lírica
británica de la década de 1930. El convencimiento que expresan las
obras de este período de que la fuerza de la palabra y la acción
política podían cambiar el curso de la historia, se vio trágicamente
cuestionado a raíz del estallido de la guerra civil española.
La derrota de la causa republicana y el avance del fascismo en
Europa le obligaron a replantearse su concepción del arte: lejos
de influir en el curso de la historia,
aquél no era más que un producto de ésta.





Quatro Casamentos & Um Funeral foi indicado em duas


categorias do Oscar (Melhor Filme e Melhor Roteiro Original),
mas não levou nenhuma estatueta.
No BAFTA, considerado o "Oscar Britânico", o filme se deu
muito melhor: Levou o prêmio de "Melhor Filme", deu a Hugh Grant e a Kristin
Scott Thomas os prêmiso de "melhor ator" e "melhor atriz coadjuvante"
respectivamente, alé do prêmio "David Lean" de melhor direção para Mike
Newell. Hugh Grant ainda recebeu um Globo de Ouro da Associação de
Imprensa Estrangeira de Hollywood como melhor ator de Musical ou Comédia.
Neste adorável filme o diretor Mike Newell e o roteirista Richard Curtis dissecam
os principais pesadêlos que envolvem os casamentos, com a dose correta
de romance a o ácido humor inglês.
O filme, feito sem muita pretensão e com um baixo orçamento
(Aproximadamente 6 milhões de dólares), foi ganhando corpo no "boca a boca"
até se tornar um dos mais bem sucedidos filmes britânicos de todos os tempos.

CURIOSIDADES:

» Andie MacDowell foi contratada apenas duas semanas antes
do início das filmagens, depois que a Carrie "original" saiu do projeto.
» O orçamento do filme era tão pequeno que o "Casamento Escocês"
não foi filmado na Escócia, e os figurantes tiveram que levar suas próprias roupas.
» Kristin Scott Thomas e Hugh Grant já tinhasm trabalhado juntos em
"Lua de Fel" (1992 - Dirigido por Roman Polanski). Em ambos
os filmes a personagem de Kristin se chamava Fiona.
» Na época da filmagem de "Quatro Casamentos & Um Funeral"
a opinião de Hugh Grant sobre o filme era "horrível".

» O poema lido no funeral é "Funeral Blues" de autoria
de W.H. Auden.

» Este filme é o filme Britânico de maior bilheteria até hoje

com um total de mais de 260 milhões de dólares no mundo todo.







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filoparanavai ©²º10


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Se eu fosse... Uma flor eu seria o Lírio do Campo

Uma cor eu seria AZUL

Um planeta eu seria VÊNUS

Um sexo seria o MASCULINO

Uma religião seria a UNIDADE de todas

Uma cor humana seria a NEGRA


Um metal eu seria OURO

Uma parte do corpo humano eu seria os OLHOS

Uma estação eu seria o VERÃO

Um artista eu seria POETA
Um momento do dia eu seria a NOITE


Um país eu seria o BRASIL


Uma cidade eu seria LONDRINA


Um animal eu seria o TIGRE


Um esporte eu seria o FUTEBOL

Um time de futebol eu seria o PARANÁclubedoBRASIL


Um número eu seria o 15
Um pássaro eu seria a ÁGUIA

Um instrumento musical eu seria o PANDEIRO


Uma paisagem eu seria o MAR


Um doce eu seria o CHOCOLATE

Um tecido eu seria o ALGODÃO
Um dia da semana eu seria o SÁBADO
Um mês do ano eu seria DEZEMBRO

Uma bebida seria o VINHO

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Um comentário:

Guidinha Pinto disse...

Boas algumas das suas escolhas. Gostei de passar por aqui :)