Minha opinião na correlação saúde e educação pública.
O Sistema Único de Saúde (SUS) completou(19.09.13) 23 anos exibindo um paradoxo. O Brasil é o único país do mundo que tem uma rede de saúde gratuita e aberta a toda a população e, ao mesmo tempo, vê o mercado (convênios e consultas particulares) gastar mais dinheiro do que o Estado.[Clique aqui e leia mais: So-no-Brasil-ha-saude-gratuita-e-universal]
Na minha humilde opinião, as pessoas precisam saber que o SUS é o maior e melhor sistema de saúde do mundo, com o lema "sem preconceitos e sem discriminações". Não pague sua mensalidade no seu plano privado para ver se você é atendido. Se o "privado" fosse tão bom quanto propalam os planos não seriam suspendidos por desrespeito às regras de funcionamento [clique aqui e veja lista de planos suspensos].
Saiba que no SUS mesmo que você não possa contribuir com o Estado será atendido. Isso é uma conquista.
A impressão que dá para quem é refém da mídia oficial [ dominada pelas classes dominantes ] é de que a a saúde pública é uma porcaria, a saúde privada é o "paraíso"; a educação pública é uma porcaria, a educação privada é o "paraíso", a pergunta que devemos fazer: é "paraíso para quem"?
Pois eu digo que a saúde pública pode ser de qualidade sim, tem bons médicos, ótimos procedimentos, oferta universal. E problemas comuns a um sistema de saúde de atendimento universal.
A educação pública com todos os seus problemas dá conta de uma formação integral, tem bons professores, e bons alunos. Não podemos comparar escola pública com privada. A privada tem reduzido número de alunos que são selecionados a partir das classes abastadas e por meio de bolsa junto aos melhores alunos das escolas públicas; mas a verdade é que os alunos das escolas particulares não são assim tão "top" quanto propalam.
A mídia mostra os melhores alunos classificados em vestibulares, como a dizer: são da privada, matricule seu filho se quer ele na universidade. A maior parte dos alunos da escola privada ficam chupando dedo fora das universidades e com uma formação manca pois a escola privada, me desculpem, não cuida de humanizar ninguém a não ser fortalecer ainda mais o "espírito capitalista" alienante em seus pequenos clientes.
Os professores em reduzido número, sem estabilidade, iludidos por ganhar umas merrecas a mais, se submetem a trabalhar o dobro para dar conta das exigências de "qualidade". Sem contar a falta de respeito dos "belos" alunos junto a seus professores, tratados como "serventes da educação". No geral, quase isso mesmo, repassadores de apostilas, conteúdos reduzidos e condensados.
Saúde pública que pode tornar-se de qualidade com a ação dos cidadãos, educação idem.Tanto que os "maravilhosos" planos particulares de saúde abusam do SUS quando seus "clientes" tem doenças crônicas ou terminais. Usam hospitais públicos. Pior, não pagam. A dívida é infinita, e se o governo liquidasse hoje essas dívidas tchau planos particulares, não ficaria praticamente nenhum. Mas o "jogo" de forças exigem do Estado submissão a essa situação.
O SUS passa pelas esferas federal, estadual, mas quem administra diretamente os recursos são os prefeitos e é lá que o dinheiro geralmente vai para os ralos, portanto, se o SUS na sua cidade não vai bem é porque falta fiscalização dos recursos. Há cidades onde o SUS funciona com qualidade de "primeiro mundo".
As pessoas também precisam saber que o "cartel" dos médicos dificultam o atendimento no sistema público uma vez que os "filhinhos de papai" só vêem diante de seus olhos cifras, reais, dólares, euros... Lula e Dilma estão mudando essa história com a possibilidade de filhos de trabalhadores fazerem medicina. Essa história vai mudar, vai demorar, mas vai mudar.
Hoje faltam médicos para atendimentos gerais, com especialidades é uma raridade. Prouni, Sisu, Ciências Sem Fronteiras, são investimentos a longo prazo.O programa "Mais Médicos" também,e especialmente, com a contratação dos competentes cubanos. Portanto, combater a corrupção, formar médicos humanizados, distribuição de renda, fortalecimento do SUS e da educação pública, são os caminhos para construirmos uma sociedade brasileira para todos, com mais justiça e equidade, menos violenta e menos violentadora dos direitos humanos.
Uma Lei que puna com cadeia e devolução aos cofres públicos, a corrupção que graça pelo país é uma urgência.Pois é mentira que falte dinheiro para saúde e educação. Nunca o Brasil destinou tanto dinheiro para essa áreas, o problema é quem está no fim da linha do envio desses recursos. Se for inescrupuloso já era o dinheiro, infelizmente a maior parte parece bem isso. Corruptos sem passar recibo. Então a saúde e educação padecem, e saúde e educação são pessoas. Então pessoas adoecem e morrem porque falta o essencial além da comida: saúde e conhecimento.
por Lucio LOPES - Fev.2014
por Lucio LOPES - Fev.2014
Saúde terá R$ 106 bi em 2014
O Diário Oficial da União publicou, no final de dezembro, a Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO), que estabelece os parâmetros para o Orçamento da União de 2014. O valor total destinado aos gastos do Governo Federal no ano é de R$ 2,488 trilhões. Desse montante, R$ 654,7 bilhões serão destinados ao refinanciamento da dívida pública. O restante, R$ 1,834 trilhão, está reservado para o orçamento fiscal, da seguridade social e para investimento das empresas estatais (R$ 105,6 bilhões).
A previsão para o Ministério da Saúde é de R$ 106 bilhões. A Saúde foi a pasta com maior aumento orçamentário, devido ao maior número de emendas dos parlamentares, seguindo as regras do orçamento impositivo propostas no projeto da LDO para 2014. Em relação a 2013, a verba do ministério cresceu em R$ 5,16 bilhões, sendo R$ 4,48 bi vindos das emendas individuais. Para a educação, serão destinados R$ 82,3 bilhões, R$ 25,4 bilhões a mais que o valor previsto na Constituição para a área.
A LDO recebeu 13 vetos da presidenta Dilma Rousseff. A maior expectativa era sobre a decisão da presidenta em relação ao orçamento impositivo, que acabou mantido após acordo com o Congresso. Esse mecanismo obriga o governo a executar as emendas parlamentares. Entre os vetos, estão o que destina recursos para a reconstrução da Estação Comandante Ferraz, no Polo Sul, além de dotações que colocariam em risco as metas fiscais.
Esse orçamento poderia ser maior, já que o governo brasileiro vai deixar de arrecadar R$ 323,17 bilhões este ano com desonerações tributárias e subsídios, informou o Estadão (30/12/13). De acordo com os economistas Érica Diniz e José Roberto Afonso, do Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas (Ibre/FGV), o valor é maior do que a verba destinada aos ministérios da Educação e da Saúde juntos, de R$ 192,74 bilhões.
Esses benefícios fiscais são considerados gastos públicos (Radis 131), que o Estado injeta na economia de forma indireta. Isso ocorre, por exemplo, quando o governo abre mão de arrecadar tributos, como fez com montadoras ou com a desoneração da folha salarial. Ou quando deixa de cobrar integralmente os juros pelos empréstimos que concede, e cobre ele mesmo a diferença entre o que recebe pelo financiamento e o que paga para captar os recursos, criando assim um subsídio.
Entre 2011 e 2014, a desoneração cresceu 38,68% acima da inflação. Um dos problemas, apontaram os pesquisadores, é o fato de essa conta não aparecer no Orçamento federal, ao contrário do que ocorre com gastos com obras, pagamento de funcionários e de benefícios previdenciários, entre outros. Para os economistas, a decisão desses “gastos atípicos” ocorre com pouca discussão com a sociedade.
“Os problemas são inúmeros. O primeiro é a opacidade. Essa despesa não aparece no Orçamento, então escapa ao processo normal de controle”, avaliou Afonso. Outras questões apontadas por ele são a ineficiência (“não impulsionam a economia”) e a iniquidade (os benefícios atendem a poucos) da desoneração.
Novo teste de HIV disponível no SUS e em farmácias
Novo teste de HIV disponível no SUS e em farmácias
O SUS começa a oferecer, a partir de março, um teste rápido de diagnóstico do vírus HIV por meio de fluidos orais (retirados da gengiva e da mucosa da bochecha). A nova tecnologia é um autoexame, semelhante a um teste rápido de gravidez, e funciona como uma forma de triagem, precisando de confirmação posterior. O teste, oferecido na rede pública, depende de um furo no dedo, da presença de um profissional de saúde e de estrutura laboratorial.
Inicialmente, apenas as ONGs parceiras do departamento de DST, Aids e Hepatites Virais do Ministério da Saúde realizarão o teste, e as populações que apresentam maior vulnerabilidade ao HIV terão prioridade, informou o jornal O Globo (19/12/13). Nesse grupo estão: homens que fazem sexo com homens, gays, profissionais do sexo, travestis, transexuais, pessoas que usam drogas, pessoas em presídios e moradores de rua. No segundo semestre, o teste estará disponível para a maior parte da população nos serviços do SUS que atendem a populações vulneráveis, nas farmácias da rede pública e também em farmácias da rede privada. “O diagnóstico estará disponível para todas as pessoas que quiserem realizá-lo, inclusive como autoexame. A grande vantagem é a segurança e a confiabilidade, além de não necessitar de infraestrutura laboratorial”, explicou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
A bula dos testes vendidos em farmácias será detalhada para que não haja dúvidas na hora do uso e conterá orientação para que o usuário procure o serviço de saúde, em caso positivo para o vírus. “As pessoas que, eventualmente, não se sintam à vontade para ir a um centro de saúde ou laboratório poderão fazer o teste com privacidade, em sua casa, no horário e da forma que quiserem”, ressaltou o ministro.
O kit para o exame é produzido pelo laboratório Bio-Manguinhos, da Fiocruz. Para a realização do teste, a pessoa deve ficar 30 minutos sem comer, beber, fumar e escovar os dentes, além de ter que retirar a maquiagem. O fluido a ser examinado deve ser extraído da gengiva e do começo da mucosa da bochecha com o auxílio de uma haste coletora. Depois de 30 minutos, se uma linha vermelha aparecer, significa que não é reagente. Caso apareçam duas linhas vermelhas, é sinal de que há anticorpos HIV naquela amostra, sendo assim, o resultado é positivo.
DEMOROU - SEXO E SEXUALIDADE NUNCA FORAM DOENÇAS
Transexualidade fora da lista de doenças mentais da OMS
Sexo e Sexualidade - superando os "preconceitos caducos"
Se ainda hoje a transexualidade é considerada uma espécie de distúrbio mental pela Organização Mundial da Saúde (OMS), essa realidade está prestes a ser alterada. Como informou a Folha de S. Paulo (1º/12/13), a próxima edição da CID-11 (Classificação Internacional de Doenças) – lista de doenças que orienta a saúde em todo o mundo – vai deixar de tachar como transtornos vários comportamentos relacionados à identidade de gênero.
Pela nova proposta do manual, prevista para entrar em vigor em 2015, os transexuais podem ganhar um capítulo próprio que irá reunir outras “condições relativas à sexualidade” e nada tem a ver com as demais doenças. Nessa categoria, devem entrar outras condições sexuais ainda não definidas pela OMS. Já o sadomasoquismo e o travestismo fetichista, devem ser eliminados da CID-11.
À reportagem da Folha, o diretor de saúde mental da OMS, Geoffrey Reed, disse que se trata de “despatologizar” o sexo e que “comportamentos sexuais inteiramente privados ou consensuais e que não resultem em danos às outras pessoas não devem ser considerados uma condição de saúde”.
A notícia, bem recebida por alguns, promete causar polêmica. Isso porque, ao deixarem de ser classificados como doença, esses comportamentos podem ficar fora da cobertura dos sistemas de saúde. Hoje, no Brasil, por exemplo, o Sistema Único de Saúde garante cirurgias de mudança de sexo e outras terapias aos transgêneros. A psiquiatra Denise Vieira, uma das coordenadoras brasileiras da revisão da CID na área de saúde sexual, garantiu à Folha que o impacto da mudança de diagnóstico nas leis está sendo criteriosamente analisado “para evitar qualquer eventual prejuízo ao acesso a serviços de saúde”.
TRISTE ESTATÍSTICA:
Álcool mata 80 mil por ano nas Américas XXX O Brasil é o quinto país na relação de óbitos ligados ao consumo de bebidas alcoólicas nas Américas, indicou estudo realizado pela Organização Pan-Americana da Saúde (Opas) e pela Organização Mundial da Saúde (OMS). A pesquisa, publicada na revista científica Addiction (14/1), investigou todos os óbitos ligados ao álcool em 16 países da América do Norte e da América Latina entre 2007 e 2009 e mostrou que, sem o consumo de álcool, aproximadamente 79.456 mortes poderiam ter sido evitadas anualmente.
As taxas de mortalidade mais altas são as de El Salvador (média de 27,4 em 100 mil mortes por ano), seguidas pelas de Guatemala (22,3), Nicarágua (21,3), México (17,8) e Brasil (12,2). Em países como Colômbia, Argentina, Venezuela, Equador, Costa Rica e Canadá, as taxas variam de 1,8 a 5,9.
No Brasil, no Equador e na Venezuela, as maiores taxas de mortalidade foram entre pessoas com idade entre 40 e 49 anos. Já Argentina, Canadá, Costa Rica, Cuba, Paraguai e Estados Unidos registraram mais mortes no grupo de pessoas entre 50 e 69 anos. A pesquisa revelou que 84% dos mortos eram homens.
Para os autores do estudo, as mortes ligadas ao consumo de álcool podem ser prevenidas com políticas e intervenções que diminuem a ingestão de bebida, como por exemplo o controle no mercado e na publicidade e o aumento de preço do produto (Radis 132).
Brasil teve 30 mil casos de hanseníase em 2013
O Brasil ainda ocupa o segundo lugar em números de casos de hanseníase, perdendo apenas para a Índia. Mas você sabe que doença é essa? Trata-se de uma doença infecciosa, contagiosa, crônica, que atinge a pele e os nervos periféricos dos braços, mãos, pernas, pés, rosto, orelhas, olhos e nariz.
Acredita-se que a transmissão aconteça através de contato íntimo e prolongado de indivíduo suscetível com paciente contaminado e sem tratamento, com a inalação dos bacilos eliminados pelas vias respiratórias, em atos como tosse e espirro. Hanseníase não é transmitida pelos abraços, apertos de mão ou qualquer outro tipo de carinho. Em casa ou no local de trabalho, não é necessário separar roupas, pratos, talheres ou copos utilizados pelos portadores desta patologia.
O tempo entre o contágio e o aparecimento dos sintomas é longo, podendo variar de dois a cinco anos. “Ao perceber qualquer sintoma, o paciente não deve ter dúvidas nem preconceito, e procurar o quanto antes atendimento médico, na busca de um diagnóstico e tratamento precoces”.
Vale lembrar que todos os casos de hanseníase têm cura. O tratamento pode durar de 6 a 12 meses, dependendo do estágio da doença, é gratuito e feito pelo serviço público de saúde, com medicamentos distribuídos pela Organização Mundial de Saúde.
NO PASSADO, A DOENÇA FOI TRATADA COMO UM CASTIGO DE DEUS, A VÍTIMA DE LEPRA ERA ISOLADA DO CONVÍVIO SOCIAL E TINHA SEUS PERTENCES QUEIMADOS. SOFRIA PELO ISOLAMENTO, PELA DOENÇA E AINDA AUTO-PUNIA-SE PELA CULPA ESPIRITUAL [LEIA MAIS EM: LEPRA NA IDADE MÉDIA.]
Desde os primórdios da humanidade, existem relatos sobre esta doença, sendo a mesma sempre muito estigmatizada. Conhecida desde a antiguidade como lepra, ela causava grande preconceito, fazendo com que toda a sociedade, e também familiares isolassem totalmente os pacientes de qualquer convívio. Não mais utilizado, o termo lepra nada mais é do que uma derivação de lepros, que em grego quer dizer manchas na pele.
Em 1872, quando Hansen descobriu o bacilo que causava a doença, ela passou a ser conhecida como hanseníase, uma doença como tantas outras provocadas por bactérias e que, graças ao avanço da ciência, hoje tem cura.
O Brasil registrou entre 30 mil e 33 mil casos de hanseníase em 2013, segundo estimativa do Ministério da Saúde. Em 2012, houve 33.303 casos; em 2011, 30.298; e, em 2010, 34.894. Mato Grosso, Tocantins e Maranhão foram os três estados com maior incidência da doença no país, informou o G1 (14/1). Rio Grande do Sul, Santa Catarina e São Paulo tiveram os menores índices. A média nacional é de 1,5 caso para cada 10 mil habitantes; a meta é reduzir esse número a um caso para cada 10 mil habitantes.
A hanseníase é causada por um bacilo denominado Mycobacterium leprae. Além do aparecimento de manchas brancas ou avermelhadas na pele, outros sintomas devem ser observados, como o surgimento de caroços, placas, perda de sensibilidade ao calor, frio, dor e tato. Doença infectocontagiosa, é transmitida por secreções das vias respiratórias como gotículas eliminadas pelo espirro, tosse ou fala. O tempo entre o contágio e o aparecimento de sintomas é de dois a cinco anos. Se não tratada precocemente, a doença pode causar deformidades no corpo e incapacidades.
Segundo o secretário nacional de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Jarbas Barbosa, a incidência da hanseníase tem “reduzido bastante” no país nos últimos anos. “O combate [à doença] precisa ser aprimorado, sem nenhuma dúvida. O que a gente vem obtendo em resultado de redução, eu acho que demonstra que a gente tem que fazer com muito mais velocidade”, afirmou.
As ações de prevenção estão concentradas nas áreas metropolitanas e nas cidades com mais de 100 mil habitantes das regiões Norte, Nordeste e Centro-Oeste, além da Baixada Fluminense, regiões metropolitanas de São Paulo e Belo Horizonte e da região norte de Minas Gerais. [CLIQUE AQUI E LEIA MAIS: hanseniaselepra/sinais-e-sintomas]
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filoparanavai 2014
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