NA CONTRAMÃO DA HISTÓRIA:
ESTADO LAICO E O RETROCESSO
ABSURDO
Na Edição 741 de Carta Capital, já nas bancas, revista afirma que EVANGÉLICOS FUNDAMENTALISTAS ASSUMEM Liderança. Os evangélicos como Feliciano agora guiam os católicos no debate. Entenda o moralismo da bancada evangélica na Câmara dos Deputados
EM NOME DE "JESUS": NEGAR DIREITOS PARA NEGROS, GAYS, INDÍGENAS, MULHERES, DEFICIENTES FÍSICOS PODE... PORÉM, ROUBAR DINHEIRO PÚBLICO TAMBÉM PODE...
Um livro lançado na quinta-feira 21.03 faz uma retrospectiva das relações entre a religião e a política e aponta um recrudescimento do poder evangélico no Parlamento nos últimos dois anos. Religião e Política: Uma análise da atuação de parlamentares evangélicos sobre direitos das mulheres e LGBTs no Brasil, dos pesquisadores Christina Vital e Paulo Victor Leite Lopes, relata como os evangélicos se tornaram, no âmbito dos costumes, os porta-vozes do discurso conservador, a partir da análise de dois acontecimentos emblemáticos: a utilização do aborto na campanha eleitoral de 2010 e a polêmica sobre o “kit anti-homofobia” que o MEC pretendia lançar nas escolas no início do governo Dilma Rousseff e descartado diante das pressões.
Segundo os autores, embora cresça paulatinamente, a influência dos evangélicos no Congresso oscilou nos últimos anos. Em 2006, quando se organizaram em uma frente parlamentar, os evangélicos somavam 90 parlamentares. Com o escândalo dos sanguessugas, esquema de fraudes nas licitações para a compra de ambulâncias durante a gestão de José Serra no Ministério da Saúde, a bancada religiosa emagreceu. Na legislatura seguinte, era composta de 30 congressistas, pois a maioria não se reelegeu. No fim de 2010, a Frente Parlamentar Evangélica havia aumentado novamente e somava mais de 50 integrantes.
Fonte: Carta Capital
Filoparanavaí 2013
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