Estamos há menos de um ano das eleições presidenciais de 2022.Depois de quase três anos do governo de Jair Bolsonaro, todas as previsões pessimistas que tínhamos desse governo confirmaram-se. https://filoparanavai.blogspot.com/2018/12/os-prenuncios-de-um-2019-de-muitas
Destruição do Estado, destruição de direitos trabalhistas e sociais, destruição do meio ambiente, aumento da violência, pobreza e miséria, além da volta da fome https://filoparanavai.blogspot.com/2019/12/retrospectiva-2019.
Para completar o quadro de destruição, mais de 600 mil mortes até o momento em decorrência da Pandemia.
Pelo menos 400 mil seriam evitadas, de acordo com a CPI da Covid no Senado, que investigou os possíveis crimes do Presidente e de seus aliados no gerenciamento desastroso da Pandemia, carregado de ignorância e negacionismo científico, de informações falsas (Fake News) que levaram milhares de pessoas a consumirem medicamentos sem indicações científicas para Covid-19. Quando não, o próprio presidente incentivou aglomerações, o não uso de máscaras e e espalhou informações falsas sobre vacinas.
Ora, não é necessário pensar muito para perceber que Bolsonaro é um criminoso no cargo que ocupa. O cargo exige um mínimo de postura ética e consciência acerca do papel que desempenha enquanto homem público.
Mas Bolsonaro, mesmo estando há mais de 30 anos vivendo dos cofres públicos como político, pouco parece entender de ética e de consciência pública.
A esfera pública para ele se confunde com a esfera privada e trata a esfera pública como extensão de seus interesses pessoais e de sua família.
Em 2016 efetivou-se no Brasil o golpe parlamentar contra Dilma Rousseff. Dilma fazia um governo para atender demandas do povo. Mas a elite atrasada brasileira queria o retorno do Projeto Neoliberal onde o Estado volta-se totalmente para o capital e não para as demandas do povo.
Derrubar Dilma, prender Lula e eleger um presidente neoliberal para fazer avançar a agenda neoliberal. Ações que faziam parte do projeto golpista!
Michel Temer, sem nenhum pudor, serviu aos interesses da elite fazendo avançar a reforma trabalhista que não gerou empregou e precarizou as relações de trabalho no Brasil. Em troca ganhou a impunidade por seus crimes. Chegou a ser preso logo que deixou a presidência, mas depois tudo caiu no esquecimento e ele segue sem ser importunado.
Tudo parecia perfeito e dar certo para as elites. Faltou combinar com os eleitores. Geraldo Alckmin, o candidato deles não decolou.
Levantou-se então um candidato com características neofacistas empunhando a bandeira do moralismo conservador. O antipetismo criado pela mídia empurrou o eleitorado a acompanhar um bando de fanáticos que identificavam-se com Bolsonaro.
Uma suposta facada, não esclarecida até hoje se ocorreu de fato por ironia do destino ou foi forjada com requintes de teatro, serviu para eleger o candidato que fugiu de debates e que teve uma campanha alimentada por uma fábrica de fake news de dar inveja ao Diabo. Inclusive o TSE chegou a reconhecer a fraude, mas por questões políticas manteve a impunidade da qual goza Bolsonaro e sua família toda, envolvida em esquemas de corrupção que não avançam.
Bolsonaro tornou-se refém da elite que não tendo Alckmin para fazer seu governo dos sonhos, abraçou Bolsonaro lhe concedendo Paulo Guedes, o cabeça de um governo neoliberal que faz avançar a agenda neoliberal na economia e, logo, no início do governo de Bolsonaro, fez a destruição dos direitos previdenciários, sem discussão com a sociedade, como foi também a reforma trabalhista. Tornou a aposentadoria mais difícil para milhões e impossível para outro tanto de milhões.
Pensar em mais quatro anos de um governo Bolsonaro, juro que para mim é impossível. Eu não consigo pensar o que seria dos mais pobres. E não são poucos. Estamos falando de uns 20 milhões que estão no mapa da fome crônica e https://www.bbc.com/ outros 100 milhões que estão na insegurança alimentar, só para citar um Direito Humano Básico negado pelo governo que recebeu a pecha de GENOCIDA.
Nenhum comentário:
Postar um comentário