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FILOPARANAVAÍ

domingo, 14 de novembro de 2021

Mais quatro anos de Bolsonaro... O Brasil suportaria?


Estamos há menos de um ano das eleições presidenciais de 2022.Depois de quase três anos do governo de Jair Bolsonaro, todas as previsões pessimistas que tínhamos desse governo confirmaram-se. https://filoparanavai.blogspot.com/2018/12/os-prenuncios-de-um-2019-de-muitas


Destruição do Estado, destruição de direitos trabalhistas e sociais, destruição do meio ambiente, aumento da violência, pobreza e miséria, além da volta da fome https://filoparanavai.blogspot.com/2019/12/retrospectiva-2019


Para completar o quadro de destruição, mais de 600 mil mortes até o momento em decorrência da Pandemia. 


Pelo menos 400 mil seriam evitadas, de acordo com a CPI da Covid no Senado, que investigou os possíveis crimes do Presidente e de seus aliados no gerenciamento desastroso da Pandemia, carregado de ignorância e negacionismo científico, de informações falsas (Fake News) que levaram milhares de pessoas a consumirem medicamentos sem indicações científicas para Covid-19. Quando não, o próprio presidente incentivou aglomerações, o não uso de máscaras e e espalhou informações falsas sobre vacinas.


Ora, não é necessário pensar muito para perceber que Bolsonaro é um criminoso no cargo que ocupa. O cargo exige um mínimo de postura ética e consciência acerca do papel que desempenha enquanto homem público. 


Mas Bolsonaro, mesmo estando há mais de 30 anos vivendo dos cofres públicos como político, pouco parece entender de ética e de consciência pública.


A esfera pública para ele se confunde com a esfera privada e trata a esfera pública como extensão de seus interesses pessoais e de sua família.


Em 2016 efetivou-se no Brasil o golpe parlamentar contra Dilma Rousseff. Dilma fazia um governo para atender demandas do povo. Mas a elite atrasada brasileira queria o retorno do Projeto Neoliberal onde o Estado volta-se totalmente para o capital e não para as demandas do povo.


Derrubar Dilma, prender Lula e eleger um presidente neoliberal para fazer avançar a agenda neoliberal. Ações que faziam parte do projeto golpista!


Michel Temer, sem nenhum pudor, serviu aos interesses da elite fazendo avançar a reforma trabalhista que não gerou empregou e precarizou as  relações de trabalho no Brasil. Em troca ganhou a impunidade por seus crimes. Chegou a ser preso logo que deixou a presidência, mas depois tudo caiu no esquecimento e ele segue sem ser importunado.


Tudo parecia perfeito e dar certo para as elites. Faltou combinar com os eleitores. Geraldo Alckmin, o candidato deles não decolou.


Levantou-se então um candidato com características neofacistas empunhando a bandeira do moralismo conservador. O antipetismo criado pela mídia empurrou o eleitorado a acompanhar um  bando de fanáticos que identificavam-se com Bolsonaro.


Uma suposta facada, não esclarecida até hoje se ocorreu de fato por ironia do destino ou foi forjada com requintes de teatro, serviu para eleger o candidato que fugiu de debates e que teve uma campanha alimentada por uma fábrica de fake news de dar inveja ao Diabo. Inclusive o TSE chegou a reconhecer a fraude, mas por questões políticas manteve a impunidade da qual goza Bolsonaro e sua família toda, envolvida em esquemas de corrupção que não avançam.


Bolsonaro tornou-se refém da elite que não tendo Alckmin para fazer seu governo dos sonhos, abraçou Bolsonaro lhe concedendo Paulo Guedes, o cabeça de um governo neoliberal que faz avançar a agenda neoliberal na economia e, logo, no início do governo de Bolsonaro, fez a destruição dos direitos previdenciários, sem discussão com a sociedade, como foi também a reforma trabalhista. Tornou a aposentadoria mais difícil para milhões e impossível para outro tanto de milhões.


Pensar em mais quatro anos de um governo Bolsonaro, juro que para mim é impossível. Eu não consigo pensar o que seria dos mais pobres. E não são poucos. Estamos falando de uns 20 milhões que estão no mapa da fome crônica  e https://www.bbc.com/ outros 100 milhões que estão na insegurança alimentar, só para citar um Direito Humano  Básico negado pelo governo que recebeu a pecha de GENOCIDA.

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