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domingo, 28 de março de 2010

Filosofia & Ciência & Educação & Saúde: atualizações.

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Gripe Suina (H1N1)

OMS

mortes por gripe suína no mundo chegam a 16,9 mil

A Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou (26.03) que 16.931 pessoas já morreram vítimas da influenza A (H1N1) – gripe suína em todo o mundo. Foram registradas 118 novas mortes provocadas pela doença na última semana, já que o último balanço do órgão indicava um total de 16.813 óbitos.

O Comitê de Emergência da OMS decidiu manter o nível de pandemia para a gripe suína. De acordo com o órgão, há a constatação de queda de casos da doença em alguns países, mas há também indícios de alto nível de transmissão no Oeste da África.

Fonte: Agência Brasil

COM A CHEGADA DO FRIO, CUIDADOS REDOBRADOS:


O QUE É A gripe suína é uma doença respiratória aguda (gripe), causada pelo vírus A (H1N1). Este novo subtipo do vírus da influenza é transmitido de pessoa a pessoa principalmente por meio da tosse ou espirro e de contato com secreções respiratórias de pessoas infectadas.

Embora o nome da doença faça referência aos suínos, não há indícios de que esse novo subtipo de vírus tenha acometido porcos. Portanto, não há risco no contato e consumo de produtos de origem suína

No dia 11 de junho de 2009, a Organização Mundial de Saúde (OMS) anunciou que a gripe suína atingiu o nível de pandemia (epidemia generalizada).

TRANSMISSÃO Assim como a gripe comum, a influenza suína é transmitida, principalmente, por meio de tosse, espirro e de secreções respiratórias de pessoas infectadas.


PREVENÇÃO De acordo com o Ministério da Saúde, cuidados básicos de higiene são fundamentais para se evitar a contaminação com o vírus A (H1N1), são eles:

- lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão;
- evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies;
- não compartilhar objetos de uso pessoal
- cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

As vacinas já estão disponibilizadas. Mas mesmo os vacinados devem manter os cuidados preventivos, uma vez que o vírus pode passar por outras mutações para as quais não há garantia de proteção através da vacina atual.

SINTOMAS: febre acima de 38º e tosse, podendo ser seguida de dor nas articulações, garganta, cabeça, prostração e dificuldade respiratória – em pessoas que tenham voltado em até 10 dias dos países atingidos pela doença.

O Ministério da Saúde recomenda que se houver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

DIAGNÓSTICO Para se realizar o diagnóstico da gripe suína, é necessário que se colete uma amostra respiratória nos quatro ou cinco primeiros dias da doença, quando a pessoa infectada espalha vírus, e examinadas em laboratório.

TRATAMENTO Todos os hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe, caso necessário são encaminhados para outros centros hospitalares de referência.

Os antigripais Tamiflu e Relenza, já utilizados contra a gripe aviária, são eficazes contra o vírus H1N1, segundo testes laboratoriais e parecem ter dado resultado prático, de acordo com o CDC (Centros de Controle de Doenças dos Estados Unidos).

PERGUNTAS FREQÜENTES

1. Existe transmissão sustentada do vírus da Influenza A (H1N1) no Brasil?
Desde 24 de abril de 2009, data do primeiro alerta dado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) sobre o surgimento da nova doença, até o dia 15 de julho, o Ministério da Saúde só havia registrado casos no país de pessoas que tinham contraído a doença no exterior ou pego de quem esteve fora. No dia 16 de julho, o Ministério da Saúde recebeu a notificação do primeiro caso de transmissão da Influenza A (H1N1) no Brasil sem esse tipo de vínculo. Trata-se de paciente do Estado de São Paulo, que morreu no dia 30 de junho. Esse caso nos dava a primeira evidência de que o novo vírus estava em circulação em território nacional.


2. Qual a diferença entre a gripe comum e a Influenza A (H1N1)?
Elas são causadas por diferentes subtipos do vírus Influenza. Os sintomas são muito parecidos e se confundem: febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza. Por isso, não importa, neste momento, saber se o que se tem é gripe comum ou a nova gripe. A orientação é, ao ter alguns desses sintomas, procure seu médico ou vá a um posto de saúde. É importante frisar que, na gripe comum, a maioria dos casos apresenta quadro clínico leve e quase 100% evoluem para a cura. Isso também ocorre na nova gripe. Em ambos os casos, o total de pessoas que morrem após contraírem o vírus em todo o mundo é, em média, de 0,5%.

3. Quando eu devo procurar um médico?
Se você tiver sintomas como febre repentina, tosse, dor de cabeça, dores musculares, dores nas articulações e coriza, procure um médico ou um serviço de saúde, como já se faz com a gripe comum.

4. O que fazer em caso de surgimento de sintomas?
Qualquer pessoa que apresente sintomas de gripe deve procurar seu médico de confiança ou o serviço de saúde mais próximo, para receber o tratamento adequado. Nos casos de agravamento ou de pessoas que façam parte do grupo de risco, os pacientes serão encaminhados a um dos 68 hospitais de referência.

5. Por que o exame laboratorial parou de ser realizado em todos os casos suspeitos?
Essa mudança ocorreu porque um percentual significativo — mais de 70% — das amostras de casos suspeitos analisadas em laboratórios de referência, antes dessa mudança, não era da nova gripe, mas de outros vírus respiratórios. Com o aumento do número de casos no país, a prioridade do sistema público de saúde é detectar e tratar com a máxima agilidade os casos graves e evitar mortes.

6. Se o exame não é realizado em todas as pessoas, isso significa que o número de casos registrados será subnotificado?
É importante ficar claro que vários países estão adotando a mesma prática, por recomendação da Organização Mundial da Saúde. Vamos continuar a registrar o número de casos. Como já ocorre com surtos de gripe comum, vamos confirmar uma amostra de casos e todos os outros que tiverem os mesmos sintomas e no mesmo ambiente, seja em casa, na escola, no trabalho, na igreja ou no clube, serão confirmados por vínculo epidemiológico. Além disso, temos no Brasil 62 unidades de “Rede Sentinela” em todos os estados, com a função de monitorar a circulação do vírus influenza e ocorrência de surtos. Essa rede permite que as autoridades sanitárias monitorem a ocorrência de surtos devido ao vírus da gripe comum — e, agora, do novo vírus — por meio da coleta sistemática de amostras e envio aos laboratórios de referência. É importante ficar claro que, a partir de agora, o objetivo não é saber se todos os que têm gripe foram infectados por vírus da influenza sazonal ou pelo novo vírus. Com o aumento no número de casos, passamos agora a trabalhar com o diagnóstico coletivo, exceto para aqueles que podem desenvolver a forma grave da doença, seja gripe comum ou gripe A.

7. Quais os critérios de utilização para o Tamiflu?
Apenas os pacientes com agravamento do estado de saúde nas primeiras 48 horas, desde o início dos sintomas, e as pessoas com maior risco de apresentar quadro clínico grave serão medicados com o Tamiflu. Os demais terão os sintomas tratados, de acordo com indicação médica. O objetivo é evitar o uso desnecessário e uma possível resistência ao medicamento, assim como já foi registrado no Reino Unido, Japão e Hong Kong. É importante lembrar, também, que todas as pessoas que compõem o grupo de risco para complicações de influenza requerem avaliação e monitoramento clínico constante de seu médico, para indicação ou não de tratamento com o Tamiflu. Esse grupo de risco é composto por: idosos acima de 60 anos, crianças menores de dois anos, gestantes, pessoas com diabetes, doença cardíaca, pulmonar ou renal crônica, deficiência imunológica (como pacientes com câncer, em tratamento para AIDS), e também pessoas com doenças provocadas por alterações da hemoglobina, como anemia falciforme.

8. O medicamento está em falta?
Não. O Ministério da Saúde possui estoque suficiente de medicamento para tratamento dos casos indicados. Além de comprimidos para uso imediato, temos matéria-prima para produzir mais nove milhões de tratamentos.

9. Os hospitais estão preparados para atender pacientes com a Influenza A (H1N1)?
Atualmente, o Brasil possui 68 hospitais de referência para tratamento de pacientes graves infectados pelo novo vírus. Nestas unidades, existem 900 leitos com isolamento adequado para atender aos casos que necessitem de internação. Todos os outros hospitais estão preparados para receber pacientes com sintomas leves de gripe.

10. Como eu posso me prevenir da doença?
Alguns cuidados básicos de higiene podem ser tomados, como: lavar bem as mãos frequentemente com água e sabão, evitar tocar os olhos, boca e nariz após contato com superfícies, não compartilhar objetos de uso pessoal e cobrir a boca e o nariz com lenço descartável ao tossir ou espirrar.

RECOMENDAÇÕES PARA OS VIAJANTESViajarão para áreas afetadas:

• Usar máscaras cirúrgicas descartáveis durante toda a permanência em áreas afetadas.
Substituir as máscaras sempre que necessário.
• Ao tossir ou espirrar, cobrir o nariz e a boca com um lenço, preferencialmente descartável.
• Evitar locais com aglomeração de pessoas.
• Evitar o contato direto com pessoas doentes.
• Não compartilhar alimentos, copos, toalhas e objetos de uso pessoal.
• Evitar tocar olhos, nariz ou boca.
• Lavar as mãos frequentemente com água e sabão, especialmente depois de tossir ou espirrar.
• Em caso de adoecimento, procurar assistência médica e informar história de contato com doentes
e roteiro de viagens recentes às áreas afetadas.
• Não usar medicamentos sem orientação médica.

Chegam de áreas afetadas:

Caso apresentem febre alta repentina (maior que 38ºC) e tosse, acompanhadas ou não de dores de cabeça, musculares, nas articulações e dificuldade respiratória, em um período de até 10 dias após saírem de área afetada pela influenza suína, devem:
• Procurar assistência médica na unidade de saúde mais próxima e informar ao profissional de saúde o seu roteiro de viagem.

Mais informações
0800-61-1997 - Disque Saúde do Ministério da Saúde para dúvidas e informações sobre a gripe suína.
Fonte: Ministério da Saúde


DENGUE: OUTRO PROBLEMA DE SAÚDE PÚBLICA

prevenção está ligada à Educação para a tomada de consciência coletiva: combater o mosquito é uma missão de todos nós.

O que é a Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda causada por um vírus da família Flaviridae e é transmitida através do mosquito Aedes aegypti, também infectado pelo vírus. Atualmente, a dengue é considerada um dos principais problemas de saúde pública de todo o mundo.No Brasil, a doença ocorre principalmente entre os meses de janeiro e maio, período em que as temperaturas estão mais elevadas. A associação entre a doença e o calor, no entanto, explica também a ocorrência de casos por todo o ano. “Nas principais cidades brasileiras, as condições são favoráveis ao Aedes aegypti em qualquer período do ano”, adverte o pesquisador Anthony Érico Guimarães, do Laboratório de Diptera da Fiocruz. Além do calor, o verão também traz um maior volume de chuva, possibilitando que recipientes como latas, garrafas pet e pneus se transformem em criadouros potenciais das larvas do mosquito. As temperaturas elevadas encurtam o ciclo de desenvolvimento das larvas, aumentando a quantidade de mosquitos em todas as regiões.

Tipos de Dengue
Em todo o mundo, existem quatro tipos de dengue, já que o vírus causador da doença possui quatro sorotipos: DEN-1, DEN-2, DEN-3 e DEN-4.

No Brasil, já foram encontrados da dengue tipo 1, 2 e 3. A dengue de tipo 4 foi identificada apenas na Costa Rica.

Formas de apresentação
A dengue pode se apresentar – clinicamente - de quatro formas diferentes formas: Infecção Inaparente, Dengue Clássica, Febre Hemorrágica da Dengue e Síndrome de Choque da Dengue. Dentre eles, destacam-se a Dengue Clássica e a Febre Hemorrágica da Dengue.

- Infecção Inaparente
A pessoa está infectada pelo vírus, mas não apresenta nenhum sintoma. A grande maioria das infecções da dengue não apresenta sintomas. Acredita-se que de cada dez pessoas infectadas apenas uma ou duas ficam doentes.

- Dengue Clássica
A Dengue Clássica é uma forma mais leve da doença e semelhante à gripe. Geralmente, inicia de uma hora para outra e dura entre 5 a 7 dias. A pessoa infectada tem febre alta (39° a 40°C), dores de cabeça, cansaço, dor muscular e nas articulações, indisposição, enjôos, vômitos, manchas vermelhas na pele, dor abdominal (principalmente em crianças), entre outros sintomas.

Os sintomas da Dengue Clássica duram até uma semana. Após este período, a pessoa pode continuar sentindo cansaço e indisposição.

- Dengue Hemorrágica
A Dengue Hemorrágica é uma doença grave e se caracteriza por alterações da coagulação sanguínea da pessoa infectada. Inicialmente se assemelha a Dengue Clássica, mas, após o terceiro ou quarto dia de evolução da doença surgem hemorragias em virtude do sangramento de pequenos vasos na pelo e nos órgãos internos. A Dengue Hemorrágica pode provocar hemorragias nasais, gengivais, urinárias, gastrointestinais ou uterinas.

Na Dengue Hemorrágica, assim que os sintomas de febre acabam a pressão arterial do doente cai, o que pode gerar tontura, queda e choque. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

- Síndrome de Choque da Dengue
Esta é a mais séria apresentação da dengue e se caracteriza por uma grande queda ou ausência de pressão arterial. A pessoa acometida pela doença apresenta um pulso quase imperceptível, inquietação, palidez e perda de consciência. Neste tipo de apresentação da doença, há registros de várias complicações, como alterações neurológicas, problemas cardiorrespiratórios, insuficiência hepática, hemorragia digestiva e derrame pleural.

Entre as principais manifestações neurológicas, destacam-se: delírio, sonolência, depressão, coma, irritabilidade extrema, psicose, demência, amnésia, paralisias e sinais de meningite. Se a doença não for tratada com rapidez, pode levar à morte.

DENGUE E FEBRE AMARELA: QUAL A DIFERENÇA?
A febre amarela pode ser transmitida por dois vetores, o Aedes aegypti e o Aedes haemagogus. Nas regiões urbanas, a doença, que tem preocupado as populações de Goiás e do Distrito Federal, é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti, o mesmo transmissor da dengue. O haemagogus é um inseto que mantém o ciclo do vírus apenas nas regiões silvestres do país.

O professor Paulo Zanotto, do Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade de São Paulo (USP), explicou, em entrevista à Agência Brasil, que nas florestas brasileiras os macacos são contaminados pelo haemagogus e a que transmissão do vírus para humanos é mediada pelo Aedes aegypti, podendo levar a um surto urbano.

“As pessoas não precisam ter medo do ciclo silvestre, que é muito difícil de erradicar. Implicaria uma destruição ambiental colossal. O que importa é controlar a reprodução desse ciclo em humanos”, disse o professor.

Zanotto alertou que o combate à febre amarela segue os procedimentos do combate à dengue - a única diferença é a vacina, que não existe contra a dengue. “Então, o que deve ser feito é o combate aos vetores, para diminuir a proliferação do Aedes aegypti em locais urbanos.”

O professor destacou também a importância da vacinação contra a febre amarela. Ele disse que as pessoas precisam se prevenir “voluntariamente”, principalmente nos locais que estão sendo registrados casos de suspeita da doença.

A vacina contra a febre amarela já foi incluída no calendário vacinal do Ministério da Saúde, em todo o país. A partir dos seis meses de idade, as crianças já podem ser imunizadas. A vacina, que leva dez dias para fazer efeito no corpo humano, tem validade por dez anos.


A febre amarela é uma doença infecciosa transmitida por mosquitos contaminados por um flavivirus e ocorre na América Central, na América do Sul e na África.

No Brasil, a febre amarela pode ser adquirida em áreas urbanas, silvestres e rurais de regiões como Norte e Centro-Oeste, além de parte do Sudeste, Nordeste e Sul. Ou seja, o indivíduo entra em regiões onde exista o mosquito Aedes aegypti ou Aedes albopictus e, conseqüentemente, sofre a possibilidade de ser picado por algum desses mosquitos já afetado pelo vírus, que possivelmente fora contraído pela picada em um ser já portador, como a espécie de bugio ou outros tipos de macacos, e, em seguida, o mosquito pica a pessoa que ainda não teve a doença e, portanto, não adquiriu defesas naturais para combater o vírus. A febre amarela urbana é considerada erradicada no Brasil desde 1942, o que significa que grandes centros urbanos não correm o risco de propagação em massa do vírus.

Recentemente o vírus da febre amarela vem ganhando destaque na mídia brasileira, visto que vários casos vêm sendo catalogados na região Centro-Oeste, sobretudo, causando a preocupação da população em geral e providências das autoridades responsáveis pelo combate ao vírus. Entretanto, o governo afasta a possibilidade de uma epidemia generalizada, já que até agora só foram registrados casos de morte isolados e relacionados somente à região Centro-Oeste.

A vacina é grátis. Procure o posto de saúde mais próximo de sua casa e se informe como você pode se tornar imune de contrair a febre AMARELA!

Fontes: RADIS/FIOCRUZ e Agência Brasil

TODOS PELA EDUCAÇÃO

Educação

como plano estratégico do desenvolvimento do país


O Governo federal junto à sociedade civil realizam do dia 28 a 1 de abril talvez a mais importante Conferência da história do país: a II Conferência Nacional da Educação (CONAE). O cenário que os educadores encontram para fazer os debates neste evento é de transformação. Há um novo paradigma, há um novo Brasil, há uma nova proposta de política pública para educação. Em especial, um novo papel do Estado assumido nestes oito anos. Hoje prevalece a integração e o aperfeiçoamento do Sistema Nacional da Educação, e como reflexo, a educação passa a ser priorizada e pensada como parte estratégica para o desenvolvimento econômico do país.

Da parte do legislativo, a pauta sobre educação se tornou prioridade. Para exemplificar esta nova percepção, há pelos menos, a serem destacadas, três leis fundamentais aprovadas pelo Congresso Nacional. A primeira, a lei que transformou o FUNDEF (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento do Ensino Fundamental), o fundo que financiava apenas o ensino fundamental para Fundeb (Fundo de Manutenção e Desenvolvimento da Educação Básica e de Valorização dos Profissionais da Educação). Quais as mudanças? Neste novo fundo foram incorporados os níveis da educação infantil, da educação especial, do ensino médio e a da educação de jovens e adultos. A União assume a responsabilidade de garantir financiamento à educação em todo território nacional.

Destaca-se ainda a aprovação da emenda constitucional 59, que trouxe conquistas também do ponto de vista das finanças, tornando-se importante instrumento para que as metas educacionais definidas possam ser concretizadas. Pois, se não estiverem acompanhadas dos recursos necessários, ficam apenas como promessas. O Congresso Nacional ao aprovar esta emenda não permite mais que haja remanejamento de verbas do orçamento aprovado para a educação. Além disso, a emenda reformula mais três outros pontos: assegura o direito ao ensino básico gratuito para as pessoas de 4 a 17 anos (hoje a universalização abrange apenas o ensino fundamental, de 6 aos 14 anos); obriga o Legislativo a incluir no Plano Nacional de Educação uma meta de investimento público em educação pública como proporção do PIB; e amplia a abrangência das chamadas atividades suplementares para todas as etapas da educação básica.

Outra grande lei aprovada no Congresso Nacional é a que institucionaliza o Piso Nacional Salarial para Magistério no valor de 950 reais. Existem atualmente dois milhões e trezentos professores no Brasil. Metade destes professores não ganha o piso para o regime de 40 horas. A partir desta conquista, será possível estabelecer uma política de valorização do magistério e uma uniformização do ponto de vista de condições materiais para todos os nossos professores. O valor de R$ 950,00 será atualizado anualmente, de acordo com o mesmo percentual de crescimento do valor anual mínimo por aluno referente aos anos iniciais do ensino fundamental urbano, definido nos termos da Lei que instituiu o Fundeb.

Estas leis foram aprovadas como reflexo de um ambiente favorável cuidadosamente construído nestes últimos anos pelo Governo Lula. As políticas estabelecidas pelo Ministério da Educação (MINC) passam desde a garantia de transporte escolar, a aquisição da merenda escolar, a distribuição gratuita do livro didático até, por exemplo, programas como o Pró Infância. Programa este que oferece aos municípios recursos para construções de centros de educação infantil, além do pagamento dos professores e o custeio para manutenção destas escolas.

E na outra ponta, como grande mudança na perspectiva do desenvolvimento, o investimento na juventude. Este desafio se impõe frente aos grandes índices de evasão escolar no ensino médio, frente a uma sociedade complexa como a nossa, onde a falta de perspectivas de futuro para muitos é o que prevalece. O governo federal reconhece esta dívida histórica com a juventude e oferece um novo caminho. Passamos por um momento transformador, sobretudo no que diz respeito à qualificação tecnológica. Um grande exemplo é o investimento massivo de recursos e energia por parte do Ministério da Educação para a construção de 214 IFETS – Institutos Federais Tecnológicos pelo país. Uma política de grande alcance, pois forma os jovens, abre perspectiva individual para o futuro, além de ajudar o Brasil e municípios se desenvolverem. Por último, a grande noticia: o governo triplicou o orçamento do Ministério da Educação, passando de R$ 17,4 bilhões em 2003 para R$ 51 bilhões em 2010. Este aumento influencia diretamente o investimento por aluno, em especial na educação básica. De R$ 1,6 mil em 2000, saltou para R$ 3 mil, e a meta é a de atingir R$ 3,5 mil até o final de 2010.

É neste ambiente de mudança do papel do Estado, da percepção nova da sociedade civil sobre o papel da educação e de grandes transformações operacionalizadas pelo MINC que se realiza a II Conferência Nacional da Educação. Estão como responsabilidades de mais de 35 setores representados pelos seus participantes, a definição das diretrizes para desenvolver um processo educacional cada vez mais qualificado e, principalmente das metas financeiras, instrumento pelo qual o Brasil poderá realizar seu plano estratégico para os próximos anos na área educacional. Há ainda a necessidade de comprometer a todos aqueles que neste processo eleitoral concorrem ao legislativo e ao Executivo, sua adesão ao Plano Nacional da Educação. Seu compromisso de elaborar nos estados e municípios os Planos estaduais e municipais, para que assim, a exemplo da área da saúde, seja constituído do Sul ao Nordeste o Sistema Nacional da Educação.

Com estes novos caminhos apontados, daqui a dez anos quando o Brasil estiver às vésperas da comemoração do bi-centenário da sua independência, vamos olhar para o passado e para o futuro, e comemoraremos a consolidação de um novo ciclo. Assim como o país fez há cem anos, em 1922, com a realização da Semana de Arte Moderna, onde surgia um novo rosto para o Brasil, na arte, cultura e educação. Momento como o atual que mostramos para o resto do mundo, que o Brasil é um lugar ímpar, singular e tem no seu povo a semente fértil da criação e da superação.

Artigo de VANHONI, no site PT: Angelo Vanhoni é deputado federal (PT- PR) e presidente da Comissão de Educação e Cultura da Câmara Federal.

DIA MUNDIAL DA ÁGUA

No Dia Mundial da Água, uma triste constatação: 884 milhões vivem sem água potável.


Segundo a Organização Mundial de Saúde, cerca de 13% da população mundial ainda não têm acesso à agua potável e 39% vivem sem saneamento básico. A disparidade entre os centros urbanos e o campo ainda é marcante, apesar dos progressos registrados na China e na Índia.

No dia 22 de março, quando se comemorou o Dia Mundial da Água, a Organização Mundial de Saúde (OMS) e o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) publicaram um relatório conjunto. O documento indica que, apesar dos desafios existentes, o acesso à água potável vem aumentando nos últimos anos.

Em 2008, cerca de 5,9 bilhões de pessoas utilizavam água potável, ou seja, 1,8 bilhão a mais do que em 1990. A progressão demonstra que são grandes as chances do objetivo do Milênio para o Desenvolvimento se concretizar ou até mesmo ser ultrapassado: o programa prevê a redução de metade do número de pessoas sem água potável entre 1990 e 2015. Hoje, cerca de 884 milhões de pessoas no mundo não têm acesso à agua potavel, sendo que 1/3 vive na África subsaariana.


Quanto à questão do saneamento básico, o quadro é menos otimista. Mais de 2,6 bilhões de pessoas ainda não têm acesso a um sistema satisfatório e se a tendência atual continuar, esse objetivo não será atingido para quase um bilhão de habitantes ; uma situação preocupante, já que a falta de água tratada e de saneamento básico têm consequências drásticas para a saúde. A triste prova é a morte anual de 1,5 milhão de crianças com menos de cinco anos de idade, vítimas de diarreia. O problema da falta de instalações sanitárias ainda está longe de ser resolvido. A Ásia do sul é um exemplo, onde calcula-se que 44% da população continua a fazer suas necessidades ao ar livre.

Na América Latina e Caribe, 85 milhões de pessoas não têm água potável e outros 115 milhões vivem sem saneamento básico.


No Brasil, somente 48% do esgoto doméstico é tratado, segundo dados da Agência Nacional de Águas (ANA).

Neste ano, o tema é a qualidade da água. Criado em 1992 na Assembléia Geral das Nações Unidas, o Dia Mundial da Água tem o objetivo de estimular ações de sensibilização publicas e privadas aos problemas ligados ao líquido mais precioso do planeta.

Meio Ambiente/Água/RFI - Artigo de Leticia Constant, publicado em 22 de Março de 2010 - Atualizado em 22 de Março de 2010
Albert Einstein

Manuscrito da Teoria da Relatividade é exposto pela primeira vez .

As 46 páginas da obra de Albert Einstein que revolucionou a física podem ser vistas pelo público na Academia de Ciências, em Jerusalém.

O manuscrito original de Albert Einstein, no qual ele explica a Teoria da Relatividade, está exposto pela primeira vez na Academia Israelense de Ciências, em Jerusalém. As 46 páginas escritas por Einstein provocaram uma revolução no meio científico e ajudaram esclarecer, por exemplo, a existência dos buracos negros e a teoria do Big Bang, de criação do universo.

Hanoch Gutfreund, cientista da Universidade Hebraica e membro do comitê dos Arquivos de Albert Einstein, explica que a obra mudou a compreensão sobre o espaço, o tempo e a gravidade. A obra completa está exposta em um quarto escuro com temperatura e umidade cuidadosamente controladas e dispostas, uma a uma, dentro de caixas de madeira e sob iluminação especial para preservar as folhas.

O trabalho foi escrito na residência de Einstein em Berlim, em 1916, e doado à Universidade Hebraica de Jerusalém na ocasião de sua inauguração em 1925. Os organizadores concordaram em expor a obra, cujo valor nao pôde ser avaliado, por um período de três semanas. O transporte da Biblioteca Nacional até a Universidade, foi sob forte esquema de segurança, em um carro blindado.

Einstein, que nasceu em 1879, recebeu o prêmio nobel de Física em 1921, antes de trocar a Alemanha nazista pelos Estados Unidos. Em 1952, ele recusou uma oferta para tornar-se presidente de Israel, mas os manuscritos doados pelo cientista são fonte de renda da instituição em Jerusalém até hoje. Os arquivos de Einstein guardados na Universidade somam 55 mil itens, e vão desde correspondências com outros cientistas a cartas pessoais, além de fotografias, sons e outros manuscritos científicos.

Ciências/ RFI - Artigo de Nathalia Watkins, publicado em 20 de Março de 2010 - Atualizado em 22 de Março de 2010


CONCENTRAÇÃO/INTERNET

Internet pode contribuir para falta de concentração: Especialistas defendem que a Internet contribui para a fragmentação da atenção, explicando, entre outras questões, a dificuldade de concentração das crianças nas salas de aula. Este bombardeio de estímulos da era virtual exigiria uma adaptação de toda a sociedade.

Como se adaptar a um mundo onde somos bombardeados por imagens, estímulos, ideias e informações vindas de todos os lados? A subjetividade humana está preparada para todas as mudanças? Estamos fadados à incapacidade de concentração, como defende o jornalista Nicholas Carr? Sobre todas questões conversamos com a psicóloga Bárbara Oliari, professora da faculdade Ibmec, em São José dos Campos, e a psicanalista Carlize Regina Ogg Nascimento, do Hospital das Clínicas de Curiba, pesquisadora da Universidade Federal do Paraná.

Bárbara Oliari é taxativa: para ela, apesar da Internet fazer parte do mundo das pessoas, a nova geração, que cresceu com ela, tem dificuldades para aceitar os limites da vida real. Limites que não existem na vida virtual. "Existe uma demanda enorme pelo virtual. Até porque no mundo virtual as coisas sempre acabam ficando um pouco mais fáceis. Mas a questão afetiva, a questão do cara a cara, da atenção, do olho no olho, permanece. Então quando o mundo virtual ocupa um espaço maior do que o mundo real ele se torna patológico. É como se tivesse um buraco na vida da pessoa.”

A pesquisadora Carlize Regina Ogg do Nascimento, da Universidade Federal do Parana, lembra que a subjetividade humana muitas vezes não acompanha o desenvolvimento tecnológico e esse bombardeio de estímulos acaba sendo o responsável por distúrbios como o déficit de atenção, ou DDA. "Na medida em que o próprio ambiente exige que você fique piscando uma série de estímulos o tempo todo e você vai perdendo inclusive o hábito e a capacidade de se concentrar em alguma coisa, então você passa a ter uma forma de uso da sua atenção totalmente fragmentária", diz Carlize. "Como é que uma criança vai sentar durante quatro horas, para ouvir um professor, e aprender Matemática, Física, Química a escrever, a ler, a compreender, com um tipo de atenção que é tão difusa quanto à que hoje o mundo impõe?", questiona.

Reportagem de Taíssa Stivanin, RFI - Espaço Multimídia

Tabaco deve matar 1 bilhão de pessoas até 2100, diz OMS

O tabaco matou 100 milhões de pessoas no mundo no século 20 e deve matar 1 bilhão de pessoas até 2100 caso o número de fumantes não caia consideravelmente, afirma a OMS (Organização Mundial da Saúde).

Segundo a organização, os novos dados apresentados oferecem um importante mapa mundial para o combate ao cigarro. De acordo com o relatório, após décadas de ataques ao tabaco, o número de fumantes está caindo em países desenvolvidos, como Estados Unidos e Canadá. Porém, em países em desenvolvimento, o levantamento aponta crescimento.

De acordo com a OMS, o novo relatório representa a primeira análise compreensiva do uso do tabaco no mundo e também mede os esforços realizados para controlar seu uso em cada país. Segundo a organização, apenas 5% da população mundial vive em países que aplicam todas as medidas de proteção indicadas para reduzir o número de fumantes. Em 40% dos países ainda é permitido fumar em hospitais e escolas.

O relatório também revela que os governos arrecadam 500 vezes mais dinheiro em taxas relacionadas ao tabaco do que gastam com medidas antifumo.

"Ainda que as atividades antifumo estejam crescendo, países devem fazer cada vez mais", afirma em comunicado Margaret Chan, diretora da OMS.

O relatório propõe medidas agressivas contra as tentativas da indústria tabagista de se estabelecer em países que possuem medidas mais brandas para o combate ao cigarro.

Segundo estimativas da organização, o aumento do número de fumantes em países em desenvolvimento fará com que estes países respondam por 80% das 8 milhões de mortes por doenças relacionadas ao tabaco previstas para 2030.

A análise global divulgada pela OMS reuniu informações de 179 países.

No Brasil, o estudo, que utiliza dados de 2006, aponta que 16,2% da população adulta
(maiores de 18 anos) é fumante (não existem dados para o menores de 18, uma vez que a venda de cigarros é ilegal; porém, sabe-se que o acesso de menores ao tabaco é livre. Principalmente ao cigarro que entra clandestinamente no país e é vendido a preços reduzidos, sem recolher impostos - impondo altos custos ao Sistema de Saúde Público do país que mais tarde terá que arcar com as despesas de tratamento das doenças oriundas do consumo de tabaco. Tratamentos estes extremamente caros).

O consumo de cigarros no país se mantém estável desde 1999, ficando em torno de 100 bilhões de cigarros ao ano. Sem considerar o consumo de cigarro de origem do tráfico.

fonte: Folha Online

Una pintura con sangre de Pete Doherty es exhibida en la muestra 'Bloodworks'.
foto arquivo EL País

A Dieta do Tipo Sangüíneo

A idéia de que o sangue pode dizer tudo a respeito de uma pessoa - inclusive detalhes de temperamento, personalidade, humor e estilo - não é nenhuma novidade. No Japão, por exemplo, perguntar o tipo sanguíneo ao conhecer alguém já é prática comum. No Brasil, o radicalismo não chega a esse ponto, mas a idéia já contamina a casa - ou melhor, a mesa - de quem adere à chamada "dieta do tipo sanguíneo" ou "dieta do sangue".

O princípio é simples: classifica os alimentos de três formas - altamente benéficos, neutros e nocivos - de acordo com cada tipo de sangue. O segredo da boa saúde já viria "de fábrica", bastando obedecer a regras básicas de compatibilidade alimentar. Um exemplo é a carne vermelha, que seria um "veneno" para o sangue do tipo A e, ao mesmo tempo, um remédio para quem tem sangue tipo O.

Desenvolvida pelo naturopata (a base da naturopatia é acreditar que o corpo deve se manter equilibrado para desenvolver dispositivos de cura) Peter D’Adamo e popularizada o livro A Dieta do Tipo Sangüíneo, a dieta prega que deve haver uma alimentação diferenciada para cada tipo de sangue. Segundo o americano, a relação sangue x alimentação determinará, inclusive, o desenvolvimento de doenças como câncer, esclerose, esquizofrenia e até o enfarte. Cada sangue também define quais as comidas que podem causar emagrecimento ou aumento de peso, de acordo com a teoria de D‘Adamo.

Para o médico, cada tipo sangüíneo reage à sua própria maneira aos alimentos, aproveitando uns e absorvendo mal os outros. Assim, quem é tipo A, por exemplo, não tolera bem a carne e deveria seguir um cardápio vegetariano. O extremo oposto são as pessoas que possuem tipo O, carnívoras por natureza. Este teria sido o primeiro tipo de sangue humano, o que corria nas veias de nossos ancestrais, cuja base da alimentação era a carne.

O primeiro livro de D’Adamo deu origem a outros, em que ele detalha como sua dieta pode ajudar no controle de doenças como a artrite, a diabete e problemas cardiovasculares. No Brasil, o clínico geral, ortomolecular e homeopata Sérgio Teixeira fez uma adaptação do livro do colega americano, levando em conta o cardápio nacional, e lançou A Dieta que Está no Sangue. Teixeira acredita que essa dieta "individualiza as pessoas em termos de alimentação e temperamento a partir da genética do sangue em seis tipos: AA, AB, AO, BB, BO e OO". E complementa: "cada uma delas é como um carro com combustível diferente, o que realmente conta muito para o bem estar e para o peso ideal". Segundo ele, há pessoas que não metabolizam qualquer alimento, apenas aqueles que seu organismo está preparado para receber.

"O estudo do tipo de sangue nos ajuda a compreender qual a melhor forma de viver em harmonia com nosso genoma, para desfrutarmos de mais saúde e longevidade", acredita a Dra. Berenice Cunha Wilke, diretora da Associação Brasileira de Medicina Complementar. Segundo ela, "cada tipo sangüíneo constitui uma mensagem genética de comportamentos e dietas de seus ancestrais".

Apesar de sedutora, a idéia de ter em mãos uma dieta 100% eficaz também causa dúvidas. O próprio Sérgio Teixeira questiona se certas informações trazidas pelas publicações não seriam precipitadas. "O primeiro livro de D’Adamo apresenta a soja como benéfica para pessoas do grupo B. No último, ele já a mostra como nociva", afirma o homeopata. Berenice também critica algumas distorções quanto à tradução da obra. "Há alimentos que foram traduzidas ao pé da letra. O certo seria incluir o nome científico". A doutora afirma, ainda, que há uma lista de mais de 50 alimentos publicados erroneamente no livro de D’Adamo. "Ele se deu conta e colocou uma errata no próprio site. Mas nunca foi corrigido no livro".

A exemplo de outras dietas como a do Dr. Atkins, a South Beach ou a Mediterrânea, entre outras, o que prevalece ainda é o bom senso. Se você desconfiou que nem todo mundo deve comer a mesma coisa ou fazer o mesmo exercício, você está certo. A atitude mais correta - e segura - é procurar um especialista, que indicará a dieta mais adequada ao seu organismo.

TIPO A
Aproximadamente 38% da população tem esse tipo sangüíneo. Com o início das práticas agrícolas, esse grupo foi um dos primeiros a evoluir (por causa do consumo de vegetais). As pessoas pertencentes a esse segmento saem-se melhor como vegetarianos. O aparelho digestivo é sensível, com dificuldades para decompor as proteínas e gorduras de origem animal, pois produzem menos suco gástrico. Essas pessoas são mais sensíveis a doenças do coração, ao câncer e ao diabetes. Alimentos como proteínas de soja, grãos, legumes, comidas frescas, orgânicas, peixes e frutas são muito importantes. O sistema imunológico é tolerante e reage melhor ao estresse
com atividades relaxantes.

TIPO B
Cerca de 10% da população tem esse tipo de sangue. Ele surgiu quando os seres humanos migraram para o Norte, encontrando terras mais frias e sombrias. A dieta pode ser mais variada, incluindo carne, e é o único tipo de sangue que se dá muito bem com os laticínios. O sistema imunológico das pessoas que tem o tipo B é forte, reage melhor ao estresse com criatividade. As recomendações gerais de alimentação são: carnes como cordeiro, carneiro, coelho, peru; peixes como bacalhau, salmão, linguado; laticínios como leite magro, iogurte e queijos; cereais como arroz, aveia, batata e inhame; azeite de oliva e muita verduras e legumes.

TIPO O
Quase 50% da população apresentam este tipo de sangue. É o grupo mais antigo e resulta do cruzamento de várias culturas. Geralmente precisam comer proteína animal todos os dias. O aparelho digestivo é forte, pois produz sucos gástricos em abundância, importante para a digestão da carne. Porém, justamente por produzirem maior quantidade desses sucos gástricos, ocorre a maior incidência de doenças estomacais, como gastrites e úlceras. Não são bem-vindos aveia, trigo, grãos e derivados do leite. O sistema imunológico é bem ativo e consegue reagir ao estresse com grande atividade física.

TIPO AB
Apenas 4% da população tem esse tipo de sangue. É uma adaptação moderna que surgiu da mistura do A e do B. Seu aparelho digestivo é sensível. Necessita de alimentos misturados em porções equilibradas. Já o sistema imunológico é excessivamente tolerante, tem reações às mudanças dietéticas e de ambientais. No geral, os alimentos recomendados são carne, peixe, produtos do leite, legumes, cereais, frutas e verduras.

fonte: RFI

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DICAS DE PROTEÇÃO PARA SEU PC

Antipragas grátis e sem instalação

Ter, hoje em dia, um computador sem um antivírus instalado é pura irresponsabilidade. Para quem navega na Internet, troca e-mails, conversa pelo MSN ou mesmo baixa arquivos, proteger o micro com um programa contra pragas virtuais é mais que obrigatório.

Muita gente usa programas consagrados na máquina, como o Norton Antivírus, o McAfee VirusScan, um Panda ou NOD 32. Já outros recorrem a alternativas gratuitas, como o AVG Free e o Avast, que são leves e deixa o micro mais protegido do que se não tivesse qualquer proteção.

O problema é que, em algumas ocasiões, você pode estar em um computador que não é o seu e tenha notado que o micro não tem um antivírus ou mesmo tem uma versão antiga e não quer correr o risco de levar vírus para o seu micro após copiar arquivos em disquete ou CD, uma boa alternativa é apelar para os antivírus on-line. Além de gratuitos, estes programas não necessitam ser instalados no micro e podem ser um grande quebra-galho para quem quer ter um pouco mais de tranqüilidade sobre o computador que está trabalhando.

A diferença do antivírus online para um antivírus que é instalado no micro é que o primeiro não protege a máquina das pragas virtuais; ela apenas "varre" o disco em busca dos vírus e, caso existam, são eliminados.

Um desses serviços é o Live On Care, criado pela Microsoft. O programa escaneia o micro do usuário para verificar e remover vírus, além de melhorar a performance da máquina.

O verificador de segurança do Windows Live OneCare está disponível no endereço http://onecare.live.com/scan. O serviço realiza a varredura a partir de uma solicitação do usuário e não há limite para o número de utilizações.

A ferramenta detecta e remove os vírus e os softwares indesejados encontrados. Além de seu recurso de verificação total do PC ela pode ser acionada individualmente.

No módulo Proteção, a ferramenta verifica o computador do usuário e ajuda a remover vírus, spyware e outros softwares invasores. Ela também verifica portas comuns abertas que podem tornar o PC mais vulnerável a ameaças online e hackers; e tenta automaticamente limpar qualquer arquivo infectado que for encontrado no computador, ou faz recomendações para os que não conseguir limpar.

Já no módulo Limpeza, o serviço busca arquivos do registro e arquivos temporários obsoletos e indica se está na hora de limpar o disco rígido. O sistema pode também fazer a remoção desses arquivos para melhorar o desempenho do computador. Em Ajuste, o sistema realiza uma checagem na unidade do disco rígido e indica se está na hora de desfragmentá-lo.

A desfragmentação regular do disco rígido pode ajudar a otimizar o desempenho do computador a executar ações mais rapidamente. Se o disco rígido do usuário estiver mais de 10% fragmentado, a verificação de ajuste recomendará que ele o desfragmente, e o usuário poderá então optar por seguir ou não a recomendação.

Um dos melhores serviços online de verificação de vírus pela internet é o Panda Active Scan, que pode ser encontrado no endereço www.pandasoftware.com/active scan. Na janela que se abrir, clique no botão Scan your PC.

Na janela que se abrir, clique em Check Now. Preencha um pequeno cadastro e clique em Scan Now. O programa pedirá pra você autorizar a instalação do controle ActiveX.

Concorde e aguarde o processo de instalação. Ao terminar, o serviço mostrará uma tela na qual você poderá escolher entre verificar a pasta Meus Documentos, os discos, o disquete, os e-mails ou mesmo um CD.

Escolha o seu disco C:, por exemplo, e mande verificar. O processo demora de acordo com a sua conexão à Internet e tamanho do disco. No final, ele avisa se eliminou algum vírus.

Outro serviço muito útil na detecção de pragas é o Symantec Security Check, da mesma fabricante do Norton Antivírus. Para acessá-lo, basta digitar o endereço www.symantec.com/region/br/ssc.

Ao abrir a página, clique no botão Ir. Na tela seguinte, você poderá escolher entre a verificação de segurança e detecção de vírus. Na primeira, o sistema verifica se o seu micro está vulnerável a ataques de fora; na outra, ele verifica e elimina vírus. Clique no botão Iniciar de um deles para realizar o processo.

A McAfee também tem seu serviço de verificação online. O WebImmune realiza a detecção e limpeza de vírus em tempo real e pode detectar até vírus ainda não catalogados.

Para utilizar o WebImmune, basta que o internauta acesse a página http://www.webimmune.net e se cadastre. Automaticamente o sistema cria uma senha pessoal e envia um código de acesso por e-mail. Caso o usuário do software envie um documento com um vírus desconhecido, o WebImmune cria uma vacina envia a solução ao usuário.

ACELERADOR REALIZA COLISÃO: Física/LHC - Artigo de Elcio Ramalho, publicado no RFI em 30 de Março de 2010 - Atualizado em 31 de Março de 2010

Os computadores do Acelerador do Laboratório Europeu de Pesquisa Nuclear
Reuters

Acelerador de partículas gigante realiza colisão O choque, segundo cientistas, é uma reprodução do Big Bang, que explicaria a origem do universo. A experiência realizada pela máquina do Laboratório Europeu de Pesquisa Nuclear pode confirmar ou mudar toda a teoria da Física sobre a estrutura da matéria.

Uma nova era começou para a ciência. Assim os cientistas reagiram à tão esperada colisão entre dois feixes carregados de 10 bilhões de prótons cada um no interior do túnel de 27 quilômetros construído no subsolo de uma área na fronteira entre a Suíça e a França.
Depois de duas tentativas frustradas, a terceira deu certo e às 13h06, horário local, foi registrado o choque que, segundo os cientistas, permite reproduzir o Big Bang, a explosão realizada a mais de 13 bilhões de anos e que teria dado início ao universo.

Quatro detectores gigantes captaram as colisões realizadas a uma velocidade superior a 99,99% à da luz e com uma potência jamais atingida, de 7 trilhões de eletrovolts.
Isso significa que a aceleração dos prótons equivale a 11 mil voltas por segundo dentro do Grande Colisor de Hádron, como foi batizado o megatúnel. Os responsáveis pelo CERN, o centro europeu de pesquisa nuclear, afirmaram que a experiência inédita vai permitir descobrir grandes enigmas da ciência, como a origem da massa e a presença da matéria escura no universo.

No mundo inteiro, físicos tinham a expectativa de encontrar o famoso Boson de Higgs, ou a partícula de Deus, a peça da estrutura fundamental da matéria que dá a massa a outras partículas. Mas os resultados não devem sair tão cedo já que os milhões de dados devem ser analisados por laboratórios parceiros do projeto espalhados pelo mundo.

Pedaço de pão provocou curto-circuito em 2009

O Cern, que custou 9 bilhões de dólares, foi inaugurado no dia 10 de setembro de 2008. Dez dias depois parou de funcionar, por conta de um vazamento de hélio entre dois imãs. Em 2009, um pedaço de pão, deixado provavelmente por um pássaro, caiu no transformador da máquina e provocou um curto-circuito. O incidente, entretanto, não provocou atrasos no cronograma da equipe.

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