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domingo, 7 de março de 2010

Atualizações aquecimento global. Tema de redação.


Destaque
nesta página, para atualizações sobre o tema:

Aquecimento Global/Efeito Estufa


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Antes de encerrar esta postagem no blog, recebo a seguinte notícia: Dilma cresce em intenção de voto e já encosta em Serra, diz Datafolha. Pesquisa Datafolha publicada na edição de domingo da Folha, mostra que a ministra petista Dilma Rousseff (Casa Civil) cresceu cinco pontos nas pesquisas de intenção de voto de dezembro para janeiro, atingindo 28%.

No mesmo período, a taxa de intenção de voto no governador de São Paulo, José Serra (PSDB), recuou de 37% para 32%.

Com isso, a diferença entre os dois pré-candidatos recuou de 14 pontos para 4 pontos de dezembro para cá.

A margem de erro da pesquisa é de dois pontos percentuais para mais ou para menos. No entanto, é impreciso dizer que o levantamento indica um empate técnico entre Serra e Dilma.

A pesquisa foi realizada, segundo post na folhaonline, entre os dias 24 e 25 de fevereiro. Foram ouvidas 2.623 pessoas com maiores de 16 anos.

Uma mulher... O ranço neoliberal que ainda encontra eco entre os mais ricos no Brasil e que é sustentado pelos tucanos, demos e ppsistas, tendo meios de comunicações poderosos a seu serviço, vão buscar denegrir a imagem de Dilma, vão jogar sujo. Podemos esperar por isso. Afinal de contas, é uma mulher que ameaça receber a faixa de presidenta e, a cultura machista neste país que mata uma mulher por hora (vítima de assassinato); que coloca a mulher entre as maiores vítimas da aids; que impõe à mulher apenas a metade do salário de um homem pelo mesmo tanto de jornada de trabalho; que duplica, triplica, os turnos de trabalho das mulheres, etc - não vai aceitar Dilma facilmente... O pior é que a cultura machista será apenas um ingrediente nestas eleições - a verdade é que eles querem retornar ao poder novamente para que o Estado sirva apenas seus interesses e o povão fique na saudade. Basta acompanhar as votações do Projeto Pré-Sal na Câmara e flagramos logo do lado de quem eles estão. Mas o povo está amadurecendo politicamente, já não é mais aquele eleitor fantoche nas mãos dos maus políticos representantes dos interesses dos mais ricos e multinacionais. O povo só precisa estar atento na escolha dos deputados e senadores, esses fazem leis, na verdade são as leis que facilitam ou dificultam ainda mais nossas vidas. É preciso escolher bem, fiscalizar sempre e cobrar muito. Candidatos que representem os ricos, ou são assistencialistas, não possuam histórico de luta pelos interesses do povo, devem ser rifados. Não vote nulo e nem em branco, seu voto é importante para mudar nosso país. Voto branco e/ou nulo só interessa aos políticos maus e você de qualquer forma, votando assim, estará escolhendo o pior dentre os políticos, com a diferença de que não saberá quem é e por isso não poderá sequer fiscalizá-lo. Mas por hoje é só. Que bom, vou dormir mais feliz e viva o BRASIL!!!

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Para Aristóteles, o mais importante filósofo da antiguidade, a Cidade (Pólis) é o espaço da Ética e da Política, é o espaço para se construir e conquistar a felicidade, o bem supremo. O Homem para este filósofo, é um "animal político e social".
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Política (em grego Πολιτικα, em latim Politica), é um texto do filósofo grego Aristóteles de Estagira. É composto por oito livros (I: 1252a - 1260b, II: 1261a - 1274b, III: 1275a - 1288b, IV: 1289a - 1301b, V: 1301b - 1316b, VI: 1317a - 1323a, VII: 1323b - 1337a, VIII: 1337b - 1342b) e não existem dúvidas acerca da autenticidade da obra. Acredita-se que as reflexões aristotélicas sobre a política originam-se da época em que ele era preceptor de Alexandre. Ao mesmo tempo, Aristóteles compôs para Alexandre duas obras de caráter político que se perderam: Os colonos e Sobre a monarquia.Na filosofia aristotélica a política é a ciência que tem por objeto a felicidade humana e divide-se em ética (que se preocupa com a felicidade individual do homem na pólis) e na política propriamente dita (que se preocupa com a felicidade coletiva da pólis). O objetivo de Aristóteles com sua Política é justamente investigar as formas de governo e as instituições capazes de assegurar uma vida feliz ao cidadão. Por isso mesmo, a política situa-se no âmbito das ciências práticas, ou seja, as ciências que buscam o conhecimento como meio para ação. Segundo o filósofo: "Vemos que toda cidade é uma espécie de comunidade, e toda comunidade se forma com vistas a algum bem, pois todas as ações de todos os homens são praticadas com vistas ao que lhes parece um bem; se todas as comunidades visam a algum bem, é evidente que a mais importante de todas elas e que inclui todas as outras tem mais que todas este objetivo e visa ao mais importante de todos os bens; ela se chama cidade e é a comunidade política" (Pol., 1252a).

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Nome: Discurso do Método - René Descartes

Nome Original:

Autor: René Descartes

Gênero: Filosofia

Ano de Lançamento: 2005

Sinopse: Cogito ergo sum. "Penso, logo existo". Tal proposição resume o espírito de René Descartes (1596-1650), sábio francês cujo Discurso do Método inaugurou a filosofia moderna. Em 1637, em uma época em que a força da razão tal qual a conhecemos era muito mais do que incipiente, e em que textos filosóficos eram escritos em latim, voltados apenas para os doutores, Descartes publicou Discurso do Método, redigido em língua vulgar, isto é, o francês. Ele defendia o "uso público" da razão e escreveu o ensaio pensando em uma audiência ampla. Queria que a razão - este privilégio único dos seres humanos - fosse exatamente isso, um privilégio de todos homens dotados de senso comum. Trata-se de um manual da razão, um prático "modo de usar". Moderno, Descartes postulava a idéia de que a razão deveria permear todos os domínios da vida humana e que a apreciação racional era parâmetro para todas as coisas, numa atividade libertadora, voltada contra qualquer dogmatismo. Evidentemente, tal premissa revolucionária lhe causaria problemas, sobretudo no âmbito da igreja: em 1663, vários de seus livros foram colocados no Índex. Razão alegada: a aplicação de exercícios metafísicos em assuntos religiosos. Discurso do Método mostra por que Descartes - para quem "mente", "espírito", "alma" e "razão" significavam a mesma coisa - marcou indelevelmente a história do pensamento.






Terremoto/Chile
Forte abalo durante madrugada provoca mortes e tsunami
fonte RFI Reportagem publicada em 27/02/2010 Última atualização 27/02/2010 16:54 TU


Um violento terremoto abalou na madrugada do sabado o Chile, causando mais de cem mortos, número que não pára de aumentar, além de provocar um tsunami e desmoronamento de residências em várias cidades. O abalo alcançou magnitude 8,8 na escala Richter, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos, com epicentro no sul do país. O governo chileno declarou estado de catástrofe.

O terremoto fez a capital Santiago tremer, derrubando pontes, destruindo prédios, causando incêndios e cortando o serviço de eletricidade. O sistema telefônico fora de serviço. Um tsunami arrasou metade de um povoado na ilha chilena de Juan Fernández, segundo a presidente Michelle Bachelet. As ondas gigantes atingiram costas continentais em Iloca, onde não havia registro imediato de vítimas.

O movimento sísmico, muito mais poderoso que o trágico terremoto que devastou o Haiti em janeiro, também causou pânico no popular balneário de Viña del Mar e na turística Ilha da Páscoa. Depois de várias réplicas, a maior delas de magnitude 6,9, os aeroportos na capital foram fechados e rádios locais reportavam que ao menos três hospitais haviam sido abalados.


Apesar de o sismo ter tido epicentro no sul chileno, perto da localidade de Maule, 321 quilômetros a sudoeste de Santiago e a 104 quilômetros de Talca, o tremor também foi sentido na vizinha Argentina.

Aquecimento global


O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objeto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana?

Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.



Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior.

O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente.

Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Atualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera).

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.5 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.



Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas que estão a diminuir, do aumento do nível global dos mares, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo. Maiores períodos de seca, furacões mais intensos e inundações são cada vez mais frequentes.

O Protocolo de Quioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo os EUA, o maior poluidor mundial, ainda não assinou esse protocolo.

Leia mais: http://www.aquecimentoglobal.com.br/


O PERIGO QUE RONDA NOSSA CASA: aquecimento GLOBAL

ÁFRICA, continente mais vulnerável A África contribui com menos de 4% das emissões globais de gases que provocam o efeito estufa, mas é considerada a região do mundo mais vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas.

A razão é, antes de tudo, econômica. Onde há menos dinheiro, há menos margem de manobra para negociar e menos viabilidade para implementar projetos que possam reduzir, evitar ou compensar os efeitos das mudanças do clima.


Segundo os diferentes cenários apresentados nos últimos relatórios do IPCC, o painel da ONU para mudanças climáticas, a temperatura do globo pode aumentar entre 1,8 e 4 graus até o final do século se nada for feito para conter o avanço do aquecimento do planeta .

As previsões indicam que o aquecimento deve ser ainda mais forte no continente africano, que pode registrar, neste século, um aumento médio das temperaturas entre 3 e 4 graus, quer dizer 1 grau e meio a mais do que no resto do mundo.

Embora ainda existam incertezas sobre as relações diretas entre mudanças e variações climáticas, o certo é que as alterações no regime de chuvas e secas têm castigado o continente.

Segundo Mathieu Badolo, do Instituto de Aplicação e Vulgarização das Ciências, um dos poucos cientistas no Burkina Fasso que trabalha, especificamente, com a questão das mudanças climáticas, a África é, ao mesmo tempo, a zona mais vulnerável do planeta, mas também a região em que há mais incertezas sobre os efeitos e a intensidade dessas mudanças.

"Os estudos ainda são incipientes devido, principalmente a uma rede meteorológica pouco desenvolvida que não permite retraçar dados confiáveis e, também, pelo fato de que ainda são poucas as pesquisas sobre o assunto na Africa", afirma.

Apesar disso, Badolo diz que já se podem "constatar algumas tendências como, por exemplo, o aumento das temperaturas e de fenômenos extremos, como secas, inundações ou ondas intensas de calor.

Secas e Inundações A partir da segunda metade do século 20, a região oeste da Africa registrou redução significativa no regime de chuvas. Países como o Burkina Fasso, que estão entre os mais pobres do mundo, viveram nos anos 70 e 80 as piores secas de sua história recente, com graves consequências sociais e econômicas, já que a agricultura, principal atividade econômica, é fortemente dependente das chuvas.

"De maneira geral, a partir da década de 70, pudemos constatar que estamos em uma situação de déficit pluviométrico. Quer dizer que, nos últimos 20 anos, tem chovido cada vez menos com relação ao período anterior, com repercussões negativas para os recursos hídricos e o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, pois o acesso a água é um elemento essencial" explica Badolo.

No Burkina, 80% da população ativa vive da agricultura e pecuária, principalmente do cultivo de algodão, sorgo, milho, amendoim, e feijão. Por isso, são os agricultores burquinabês os que mais sentem os efeitos da mudanças no regime das chuvas. Muitos nunca ouviram falar em mudanças climáticas, pelo menos não como hoje é utilizado o termo, mas constatam, na prática que, com os anos, vegetação e clima estão mudando.

“Antes, chovia constantemente todos os anos. Agora, tem anos que chove bem, outros que quase não chove. E quando a chuva cai, como não há mais vegetação, não há mais árvores e não há mais grama, ao invés de entrar no solo, a água corre e desaparece" constata Kindo Harouna, camponês que vive em um pequeno vilarejo em Bogoya, no norte do Burkina Fasso.

Fonte: RFI - Radio France Internationale

Conferência de Copenhague 2009: Vale a pena lembrar que essa Conferência foi frustrante, depois de 12 dias de longas negociações e reuniões bilaterais, na tentativa de obter um consenso em relação à redução de emissões de gases poluentes e limitar o aumento da temperatura terrestre em 2° até o fim do século acabou acaba sem compromisso jurídico.

Segundo fontes diplomáticas brasileiras, houve progressos com relação ao principal ponto de divergência entre Estados Unidos e China, o chamado MRV, mecanismo internacional que prevê medir e verificar ações nacionais de redução de emissões de CO2. Contrários a esse princípio, os chineses poderiam voltar atrás e aceitar a menção no texto final. Os chineses propuseram uma redução de 40 a 45% de intensidade energética (emissão de dióxido de carbono por unidade de PIB) em 2020, em relação aos índices de 2050. Uma meta considerada insuficiente por muitos países.

Os norte-americanos não revisaram para cima suas metas de redução de gás carbônico, consideradas pouco ambiciosas pela maior parte dos países participantes, e tampouco se comprometeram a torná-las obrigatórias.

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva, do Brasil, estava frustrado com o avanço das negociações. "É importante que nós, os países em desenvolvimento e ricos, não pensemos que estamos fazendo um favor, dando esmola, porque esse dinheiro que vai ser colocado na mesa, é o pagamento pela emissão de gases causadores de efeito estufa, feitos durante 2 séculos, por quem teve o privilégio de se industrializar primeiro. Não é uma barganha de quem tem ou não dinheiro. É um compromisso mais sério, é um compromisso para saber o que é verdadeiro ou não o que os cientistas estão dizendo, que o aquecimento global é irreversível."

O chefe de estado brasileiro salientou que não foi a Copenhague para barganhar, e anunciou que o Brasil está disposto a fazer um esforço para destravar as negociações, embora o tenha deixado claro que somente um milagre poderia ajudar a superar as divergências, mas se disse disposto a ajudar os países mais pobres. "Se for necessário fazer um sacríficio a mais, o Brasil está disposto a colocar mais dinheiro na mesa para os outros países."

Os países industrializados decidiram deixar para janeiro de 2010 a discussão da adoção de metas de redução até 2020 estipuladas até agora. Vamos esperar então...

fonte: RFI

TEM MAIS... Efeito estufa

Agência Internacional de Energia alerta para catástrofe A AIE (Agência Internacional de Energia) divulgou um relatório ao final de 2009, afirmando que nos próximos 20 anos, o petróleo, o gás e o carvão continuarão a ser as principais fontes de energia, piorando o aquecimento global. Até 2030, segundo o documento, seria necessário um investimento de 10,5 trilhões de dólares para evitar uma catástrofe ambiental. De acordo com a AIE, cerca da metade dos recursos deveriam ser destinados a melhorias no sistema de transportes, e o restante, distribuído entre o setor da construção civil, as centrais elétricas e a pesquisa de biocombustíveis.

Segundo a AIE, se os países ricos e emergentes continuarem a poluir indiscriminadamente, o petróleo, o gás e o carvão representariam 80% do consumo de energia em 2030. Com isso, a temperatura global poderia subir seis graus. Em 100 anos, a temperatura da Terra subiu 0,7%.

Se os países investirem massivamente em energias renováveis em políticas de desenvolvimento sustentável, controlando as emissões de gases poluentes, o consumo anual de energia aumentaria 0,8% em vez de 1,5% - uma economia que poderia diminuir o aumento da temperatura global em 2 graus.


O relatório ainda destaca que "é chegado o momento de partir para a ação", numa referência a um substituto de metas ao protocolo de Kyoto, que expira em 2012. Os países ocidentais ainda não definiram claramente uma meta de redução de gases poluentes. O Brasil defende uma diminuição de 40% até 2020.

TODOS PODEM CONTRIBUIR PARA A DIMINUIÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES Ex-Beatle Paul McCartney defende "segunda-feira sem carne"

O objetivo da campanha é de que as pessoas se tornem vegetarianas um dia por semana para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. McCartney - que é vegetariano há muitos anos - afirmou que as pessoas vão estar combatendo o aquecimento global se mudarem os seus hábitos alimentares. O músico ressaltou que a ingestão de um quilo de carne bovina equivale a viajar 250 km de carro.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o setor pecuarista é responsável por 18% dos gases de efeito estufa. O que acontece é que as vacas emitem uma grande quantidade de metano através do arroto e das flatulências. O metano é um gás que tem o potencial de acumular 23 vezes mais calor do que o dióxido de carbono. Além disso, grandes extensões de terra têm sido desmatadas para se transformarem em pastos para o gado.

Justa distribuição da terra agrária no Brasil pode ajudar a salvar o Planeta. O país precisa fazer uma profunda e séria reforma agrária. Conferindo os NÚMEROS DO IBGE Divulgado no fim de setembro de 2009 pelo IBGE, o Censo Agropecuário 2006 indicou que a concentração de propriedades rurais permaneceu praticamente inalterada em 10 anos. O Índice de Gini variou de 0,856 em 1996 para 0,854 em 2006. Quanto mais próximo de 1, maior é a concentração; quanto mais perto de zero, menor.


No Brasil, vale a pena lembrar, 46% das áreas cultiváveis são controladas por apenas 1% dos proprietários; muitos destes proprietários não dão "função social" (A Constituição estabelece que “compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social”, atendendo simultaneamente a requisitos de “aproveitamento racional e adequado, utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente, observância das disposições que regulam as relações de trabalho, exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores”.) às suas propriedaes, sonegam impostos, rolam dívidas de empréstimos de dinheiro público, e possuem títulos de propriedades suspeitos. Estas terras controladas por esta hoste que defende com "unhas e dentes" o direito à propriedade privada para eles apenas, estão em produção nociva ao ambiente visando o mercado externo. Destruição do meio ambiente por meio de agrotóxicos, pesada maquinaria agrária, transgênicos, tudo para atender o agronegócio sempre mais exigente.

É bom saber ainda.
Propriedades rurais com trabalhadores em situação análoga à escravidão, que causem danos ao meio ambiente e improdutivas são, portanto, passíveis de desapropriação. A Lei nº 8.629 de 1993, que regulamenta a reforma agrária, considera propriedades improdutivas as destinadas a agricultura, pecuária ou extrativismo florestal com grau de utilização da terra menor de 80% e grau de eficiência na exploração menor de 100% (quando comparadas a índices fixados pelo governo).

Artigo desta mesma lei (modificado pela Medida Provisória nº 2183-56 de 2001) estabelece que “parâmetros, índices e indicadores que informam o conceito de produtividade serão ajustados, periodicamente, de modo a levar em conta o progresso científico e tecnológico da agricultura e o desenvolvimento regional”. A atualização é hoje uma das principais reivindicações do movimento sem terra MST: os índices em vigor datam de 1975.

é Importante SABER. Aquecimento global altera padrão de chuva em todo o mundo A mudança no padrão de chuvas observada em todo o mundo ao longo do último século é conseqüência do aquecimento global, afirma estudo divulgado pela revista "Nature" (www.nature.com). O trabalho projeta para o futuro a tendência de áreas secas ficarem mais secas e áreas chuvosas, mais chuvosas.

A ocorrência de tempestades mais intensas e inundações no norte do Hemisfério Norte e de secas severas em áreas ao norte do Equador (como México e região do Saara) é fruto, acreditam os cientistas, do aquecimento promovido pelo agravamento do efeito estufa.

Depois de os climatologistas terem mostrado que a humanidade é responsável pelo aumento na temperatura e no nível do mar, agora eles sugerem que há, sim, uma parcela de culpa humana na mudança dos padrões de chuva.

Estudos anteriores não tinham conseguido mostrar essa relação porque consideravam a quantidade global de chuvas. Assim, mesmo que em um lugar diminuísse e em outro aumentasse,
no geral a precipitação se mantinha a mesma, o que mascarava o resultado. Agora foi levada em conta a média por faixa de latitude.

Cientistas americanos, britânicos e japoneses compararam as mudanças observadas na precipitação média do século 20 com as simuladas por programas de computador e as dividiram em três grupos.

O primeiro levou em conta somente as emissões humanas de gases-estufa, o segundo considerava apenas o impacto de fenômenos naturais --como erupções vulcânicas-- e o terceiro
continha os dois.

Foi esta última análise que apresentou os melhores resultados. Na faixa que inclui o norte da América do Norte e da Europa, o nível de precipitação aumentou 62 mm entre 1925 e 1999. Os pesquisadores estimam que entre 50% e 85% deste aumento possa ser atribuído a atividades humanas. Nas alterações medidas na faixa de 0 a 30 ao sul da linha do Equador, também existe uma parcela grande de culpa humana.

"[Essas mudanças] já podem ter causado efeitos significativos nos ecossistemas, na agricultura e
na saúde humana em regiões sensíveis a mudanças de precipitação", escreve a equipe liderada por Xuebin Zhang, da Divisão de Pesquisa Climática do Canadá.

Além disso, os cientistas perceberam que na comparação entre as mudanças já observadas e outras simuladas nos modelos climáticos computadorizados, as primeiras foram mais intensas. Isso sugere que as projeções que vêm sendo feitas para os impactos da crise do clima podem estar subestimadas.

O IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) já qualificou como "inequívoca" a
responsabilidade humana pelo aquecimento global, principalmente por causa da queima de combustíveis fósseis. Os cientistas estimaram que até o final do século as temperaturas podem subir até 4C.

O PIOR ESTÁ ainda por vir Aquecimento fará milhões de famintos e sem água neste século, diz estudo

O aquecimento global fará com que milhões de pessoas passem fome por volta de 2080 e causará grave falta de água na China, Austrália e em partes da Europa e Estados Unidos. O quadro faz parte de um estudo sobre o clima global.

Segundo o relatório da Painel Intergovernamental para a Mudança Climática, até o final do século as mudanças climáticas trarão escassez de água para até 3,2 bilhões de pessoas, com um aumento médio de temperatura na ordem de 2ºC a 3ºC.

O estudo diz ainda que até 600 milhões de pessoas enfrentarão falta de alimentos até 2080. Países pobres, como os da África e Bangladesh, seriam os mais afetados, por serem os menos capazes de lidarem com secas e inundações litorâneas, também previstas pelos cientistas.



O Painel Intergovernamental foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa Ambiental da ONU para orientar as políticas globais sobre o aquecimento. O grupo estima que até 2100 a temperatura média do mundo estará
de até 4,5ºC acima dos níveis pré-industriais.

Fontes: folha online, agência Reuters e Fotos do aquivo do Jornal El País

Uma criança come sobras de alimentos tomadas do lixo das ruas da cidade indiana de Nova Deli

Uma criança carrega água em um povoado ao oeste de Dafur, no Sudão

Mais informações / EFEITO ESTUFA Em 20 anos, faltará água para 60% do mundo, diz ONU



Dentro de 20 anos, uma proporção de dois terços da população do mundo deve enfrentar escassez de água, de acordo com a FAO, agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação, sediada em Roma.

Segundo a FAO, o consumo de água dobrou em relação ao crescimento populacional no último século.

Pouco mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo já não têm acesso a água limpa suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias, disse Pasquale Steduto, diretor da unidade de gerenciamento dos recursos hídricos da FAO.

Segundo ele, mais de 2,5 bilhões não têm saneamento básico adequado. Steduto pediu maior esforços nacionais e internacionais para proteger os recursos hídricos do planeta.

A irrigação para cultivos agrícolas atualmente responde por mais de dois terços de toda a água retirada de lagos, rios e reservatórios subterrâneos.

Em várias partes do mundo, agricultores que tentam produzir alimentos suficientes e obter renda também enfrentam estiagens sistemáticas e crescente competição por água.

O que os agricultores têm que fazer, diz a FAO, é armazenar mais água da chuva e reduzir o desperdício ao irrigar suas plantações.

"A comunidade global tem conhecimentos para lidar com a escassez de água. O que é necessário é agir", afirma a agência das Nações Unidas.



Nova conferência ambiental no Brasil

Em 2012, 20 anos após a realização da Eco-92, no Rio de Janeiro, o Brasil sediará outra conferência ambiental — a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável. Aprovada em dezembro de 2009 pela Assembléia Geral das Nações Unidas, a conferência, batizada de Rio+20, terá como objetivo “avaliar e renovar os compromissos com o desenvolvimento sustentável assumido pelos líderes mundiais na Eco-92”, informou a Agência Envolverde (4/1). Também será discutida a estrutura de governança internacional na área do desenvolvimento sustentável, que só permite decisões com aprovação de todos os países — modelo que já fora contestado na 15ª Conferência da ONU sobre Mudanças Climáticas, em Copenhague, em dezembro de 2009.


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