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FILOPARANAVAÍ

segunda-feira, 23 de março de 2020

QUESTÃO OBJETIVA DE MÚLTIPLA ESCOLHA SOBRE A DENGUE

(Lucio-2020) Quando falamos em dengue, em geral a primeira imagem que nos ocorre é a do mosquito Aedes aegypti. Porém, é importante fazer a distinção. Para que a dengue ocorra, são necessários três componentes: o vírus que causa a doença (são quatro sorotipos), o mosquito, que transmite o vírus (chamado vetor da doença) e uma pessoa susceptível (que nunca teve contato com o sorotipo de vírus que está sendo transmitido pelo vetor). Do ponto de vista do mosquito, é preciso esclarecer que o Aedes aegypti nem sempre é o “vilão”: nem todos os A. aegypti transmitem a doença, porque nem todos estão infectados com o vírus da dengue. Para que a transmissão da doença aconteça, é preciso que o vetor esteja infectado e infectivo – o que são coisas diferentes. O mosquito fêmea se torna infectado quando suga o sangue de alguém doente. Entre 10 e 12 dias depois, as partículas do vírus dengue se disseminam pelo organismo do A. aegypti, se multiplicam e invadem suas glândulas salivares: neste momento, o mosquito fêmea se torna infectivo e, somente a partir daí, poderá transmitir o vírus a outra pessoa. Quanto menor o esforço que as fêmeas fazem para colocar seus ovos, maior a garantia de longevidade da população. O esforço das fêmeas do mosquito acontece em dois momentos principais: para procurar uma fonte de sangue (necessário para amadurecer os ovos) e para depositar seus ovos (que precisam do ambiente aquático para eclodir e se desenvolver para os estágios de larva, pupa e, finalmente, mosquito). Assim, fica fácil entender que quanto maior a disponibilidade de locais para que as fêmeas depositem seus ovos, maior a chance de ter uma população longeva de mosquitos – e maior a chance de encontrar mosquitos infectivos, capazes de transmitir a dengue. Em outras palavras, agindo para eliminar os criadouros potenciais do mosquito, estamos dando a melhor contribuição possível para colaborar com a diminuição das epidemias de dengue. Nossa ação pode começar por nossa casa e nosso quintal. (Denise Valle, do Laboratório de Fisiologia e Controle de Artrópodes Vetores do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz). Texto adaptado para estudos. Disponível em: http://www.ioc.fiocruz.br/dengue/textos/aedesvetoredoenca.html). Assim, conhecendo-se o vetor da dengue, podemos usar como medidas profiláticas (prevenção de doenças) a:

a) vacinação em massa da população contra a bactéria causadora de Dengue. 
b) eliminação dos insetos vetores da bactéria causadora de Dengue. 
c) exterminação de ratos vetores do vírus causador de Dengue. 
d) distribuição de antibióticos contra a bactéria causadora de Dengue. 
e) NDA (Nenhuma das Alternativas Anteriores),

Filoparanavai 2020

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