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FILOPARANAVAÍ

domingo, 15 de abril de 2018

O BRASIL COM A DEMOCRACIA GOLPEADA PELAS ELITES FINANCEIRAS EMPOBRECE E CONCENTRA RENDA



No Brasil do golpe contra Dilma e Lula, a Direita que representa os interesses da atrasada elite burguesa, joga a população na pobreza e miséria. 


Jornalistas de direita quando comentam o caso #Lula só se "esquecem" de falar do processo do impeachment da Dilma (Golpe dos ratos do Congresso com conivência do STF, sem um crime afastaram uma mulher honesta), também se esquecem de falar que na condenação de Lula não há provas que denotem crime, de que o processo se sustenta na delação de um delator sem compromisso com a verdade, com documentos visivelmente forjados ( ahh' se Tacla Duran falasse.. Por que será que o Moro e o TRF4 têm tanto medo do duranzinho?); esses jornalistas ainda não falam que o juiz do caso é tucano desde criancinha e que tem uma relação amorosa com a Globo e em breve vai morar nas terras de Tio Sam... Se esquecem de falar nos direitos trabalhistas e sociais perdidos, na venda do patrimônio brasileiro aos estrangeiros e na miséria e pobreza que avançam a passos largos desde que tiraram Dilma do poder para fazerem a festa com o Dinheiro público e isso com STF e tudo ... 


O rendimento médio mensal dos trabalhadores mais pobres no Brasil caiu a R$ 47 em 2017, ante R$ 76 no ano anterior, informou nesta quarta (11) o IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística). Esse contingente soma cerca de 4,5 milhões de pessoas, ou 5% de todos os brasileiros que tiveram renda do trabalho no ano. 

A queda reflete a situação do mercado de trabalho no país, com o fechamento de vagas com carteira assinada. Também caiu a renda média dos trabalhadores que estão entre os 1% mais ricos, que passou de R$ 28.040 para R$ 27.213. Os dados fazem parte da pesquisa "Rendimento de todas as fontes", um extrato da Pnad (Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios) Contínua, divulgada nesta quarta (11). 

É a segunda vez que os dados são compilados pelo IBGE e, por isso, não há comparações de médio e longo prazo. A pesquisa verificou estabilidade na desigualdade de renda no país. Assim como no ano anterior, os 10% mais ricos concentraram em 2017 43% da massa de rendimentos do país, que somou R$ 263 bilhões. A diferença salarial entre o 1% mais rico e os 50% foi de 36,1%, estável em relação aos 36,3% verificados em 2016. "Apesar da estabilidade, os dados mostram que o Brasil é um país de grandes desigualdades, na comparação com outros países, e de grandes desigualdades internas, se compararmos entre as regiões", disse o coordenador de Trabalho e Rendimento do IBGE, Cimar Azeredo. 

A pesquisa detectou que, com a crise, aumentou a participação de outras fontes, além do trabalho, na renda dos brasileiros. A fatia referente a rendimentos obtidos com trabalhos caiu de 74,8% para 73,8%. Com relação a 2016, o número de brasileiros que recebeu rendimentos de todos os trabalhos caiu 0,4%, de 87,095 milhões para 86,785 milhões. Já os que têm outras fontes de renda cresceu 1,3%, de 49,314 milhões para 49,957 milhões. Nas outras regiões, segundo o IBGE, houve aumento do rendimento médio mensal, considerando todas as fontes de renda. 

A maior alta foi verificada no Centro-Oeste, beneficiado pelo desempenho da agroindústria, onde o rendimento mensal cresceu 3,7% em 2017, para R$ 2.512. Já o rendimento médio de outras fontes foi de R$ 1.382, alta de 2,3% com relação a 2016. Neste caso, a alta foi verificada em todas as regiões. 

Entre as pessoas que declararam ter recebido outras fontes de renda, 14,1% citaram aposentadorias e pensões. Outras 2,4% disseram receber pensões alimentícias, doações ou mesadas e 1,9%, aluguéis e arrendamentos. 

De acordo com o IBGE, 7,5% dos entrevistados disseram receber outros rendimentos, como seguro-desemprego, programas de transferência de renda ou rendimentos de poupança, queda de 0,2 ponto percentual em relação ao ano anterior. Considerando a renda do trabalho com outras fontes, a renda mensal do grupo que compõe os 5% mais pobres foi de R$ 40, contra R$ 49 no ano anterior. Já entre os 5% mais ricos, foi de R$ 15.504. 

Apesar da crise, o percentual de domicílios brasileiros que recebem o programa Bolsa Família caiu para 13,7% em 2017, ante 14,3% no ano anterior. De acordo com a pesquisa, o rendimento médio mensal dos domicílios que recebem Bolsa Família foi de R$ 324 em 2017. 


Desigualdade no Brasil é o dobro da oficial  Ano a ano, pesquisas reforçam que o Brasil é um país desigual. Porém, um levantamento mostra que a concentração de renda é ainda mais alarmante do que as estatísticas oficias reportam. Dados divulgados na quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) apontam que, em 2017, as famílias da classe A ganharam 22 vezes a renda das famílias das classes D/E. No entanto, esse abismo social tem quase o dobro do tamanho – a diferença entre os extremos da pirâmide é de cerca de 42 vezes. 

Levantamento da Tendências Consultoria Integrada com base em dados da Receita Federal mostra que, em 2016, as famílias com renda mensal acima de 20 salários mínimos abocanhavam 38% da renda nacional. Já segundo os dados oficiais, da Pesquisa Nacional de Amostra de Domicílios (Pnad), a classe A detinha apenas 14,9% da massa de renda.

Os economistas Adriano Pitoli e Camila Saito, responsáveis pelo estudo, fizeram uma espécie de Pnad “ajustada” para chegar a um número mais preciso sobre distribuição de renda. Para as famílias com ganhos de até cinco salários mínimos por mês, foram utilizados os dados tradicionais da Pnad. Já para a população que ganha acima desse valor, foram consideradas as declarações de Imposto de Renda. Os dados de 2016 estão consolidados. Já o de 2017 é uma projeção com base no histórico, uma vez que as informações da Receita referentes a 2017 só serão divulgados ao final deste ano. 

“Apesar de já apontar enorme desigualdade, a Pnad tende a subestimar os dados de renda, pois as pessoas não informam corretamente o seu rendimento”, diz Adriano Pitoli. Ele explica que a Pnad, por ser declaratória, não mensura de forma precisa algumas fontes de renda, como ativos financeiros, aluguéis e ganhos eventuais, como dividendos, indenizações e FGTS. 

A pesquisa aponta ainda que a subestimação fica maior à medida que se avança na pirâmide. Nas famílias com renda de cinco a dez salários mínimos por mês, a massa de renda ajustada pela Receita é 25% maior do que a apurada pelo IBGE. Entre os brasileiros que ganham entre 20 e 40 salários mínimos, o número ajustado é mais que o dobro do oficial – 159,6%. Já na faixa de brasileiros com ganhos acima de 160 salários, a diferença é gritante – quase 120 vezes maior. 

A desigualdade se deteriorou por conta da crise e o impacto é maior sobre as extremidades – os mais pobres e os mais ricos”, diz Pitoli. Ele afirma que, se por um lado a significativa participação de empregadores na classe A (27% dos chefes de domicílio) possibilita reações mais agudas e rápidas em períodos de recessão ou de recuperação, o elevado peso de servidores nesse estrato tende a atenuar esse efeito. Além disso, a despeito das perdas com a crise, as classes mais altas tiveram um grande ganho financeiro nesse período, uma vez que os juros estavam em patamar elevado. 

Mesmo a comemorada evolução da massa de renda real em 2017 (2,3%), após dois anos de retração, esconde desigualdade. Os empregadores foram os que tiveram maior queda de renda em 2016 (-6,8%), mas também, como apontou Pitoli, a mais rápida recuperação: alta de 12,4% no ano passado. Já entre os trabalhadores por conta própria, que cresceram em meio à alta do desemprego, praticamente não houve melhora (0,1%). 

Tamanho do bolo. A pesquisa também mostra que o País, apesar de mais desigual, é mais rico – com o ajuste, a massa de renda total cresceu 50,4% em relação à apurada pelo IBGE. “Apesar de o ‘bolo ter aumentado’, a renda não foi acompanhada por crescimento econômico”, observa Marcelo Neri, ex-presidente do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e pesquisador do Centro de Políticas Sociais da Fundação Getúlio Vargas (FGV). “Nós já saímos da recessão, mas o desenvolvimento precisa vir da produtividade partilhada – que cresce mais na base. E isso acontece com educação e incentivo a pequenos negócios.”

Fontes: Conversa Afiada e Brasil247

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