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sexta-feira, 13 de março de 2020

CONTRA O CORONAVÍRUS E CONTRA A COVID-19, no momento, apenas educação e medidas de prevenção

O que é o coronavírus? 
Segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), coronavírus é uma família de vírus que causam infecções respiratórias. Recebe esse nome porque as características do vírus se assemelha a uma coroa (corona, em espanhol). A primeira vez que esse agente infeccioso foi identificado em humanos e isolado foi em 1937. Porém, só foi descrito como coronavírus em 1965, quando a análise de perfil na microscopia revelou essa aparência. O coronavírus pode causar doenças em animais ou humanos (A Organização Mundial da Saúde informa que não há nenhuma evidência de que o vírus cause doenças em animais. Há relatos de pessoas colocando máscaras em animais na China, mas sem nenhuma orientação de órgãos de saúde ou veterinários). Em humanos, esses vírus provocam infecções respiratórias que podem ser desde um resfriado comum até doenças mais severas como a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (MERS) e a Síndrome Respiratória Aguda Grave (SARS). O novo coronavírus causa a doença chamada COVID-19. 


O que é COVID-19? 
COVID-19 é a doença infecciosa causada pelo mais recente coronavírus descoberto. O vírus e a doença eram desconhecidos antes do surto iniciado em Wuhan, na China, em dezembro de 2019. O novo vírus, descoberto em 31 de dezembro de 2019, e que tem atraído a atenção das autoridades de saúde em todo mundo, foi nomeado tecnicamente de Covid-19. por também ter aparência de coroa, ele tem sido chamado de novo coronavírus. Os primeiros casos desse agente foram registrados em Wuhan, na China.

A doença,  representa ameaça séria para idosos com mais de 60 anos de idade e pessoas que já convivem com baixa imunidade ou doenças crônicas. 

Novo coronavírus permanece vivo no ambiente por dias O Sars-CoV-2, vulgo novo coronavírus, permanece íntegro por horas e até dias em ambientes aerosóis e sólidos segundo estudo publicado na forma de pré-print (sem revisão por outros cientistas) na plataforma medRxiv no último dia 9. A pandemia de coronavírus em aceleração no mundo desperta a preocupação acerca da sobrevida do vírus nos ambientes. Na forma de aerosol (dentro de microgotículas no ar), a meia-vida do vírus é de 2,74 horas. Isso equivale a dizer que a quantidade de vírus chegaria a 1% da quantidade inicial em 18 horas. Em superfícies de papelão, aço e plástico, a quantidade de partículas virais demoraria 2,3, 3,6 e 4,4 dias para chegar à centésima parte da quantidade inicial, respectivamente. Reportagem do jornal Folha de S. Paulo destaca que "em comparação ao Sars-CoV-1, parente do novo coronavírus causador da síndrome respiratória aguda grave, que assustou o mundo entre 2002 e 2004, houve mais semelhanças do que diferenças. Só a sobrevida no papelão do novo patógeno é maior do que a do predecessor." A matéria ainda sublinha que "participaram do trabalho pesquisadores dos Institutos Nacionais de Saúde dos EUA, da Universidade de Princeton, da Califórnia (em Los Angeles) e dos Centros de Controles de Doenças do país." (https://www.brasil247.com/)

Coronavírus: 
15 perguntas e respostas sobre a pandemia

Tire suas dúvidas sobre a doença. Aumento do número de casos assusta, mas informação e prevenção são a melhor saída.

Dois meses após o início da epidemia na China, o coronavírus chegou ao Brasil no dia 25 de fevereiro, trazido por um viajante vindo da Itália. Desde então, o Ministério da Saúde confirmou 79 casos, metade deles em São Paulo. Na China, 80.980 casos foram confirmados, com 3.169 mortes. A Itália é o segundo país em número de casos, com mais de 10 mil infectados e 1.016 mortes, seguido pelo Irã, com 10 mil casos e 459 mortes. Apesar da capacidade de transmissão, a letalidade do coronavírus é baixa, em torno de 3,5%.

Especialistas esperam grande aumento no número de casos nas próximas semanas. Áudio do professor Fabio Jatene, vice-presidente do Instituto do Coração do Hospital das Clínicas da Universidade de São Paulo (USP), divulgado nas redes sociais, menciona uma reunião (11/03), em que foi revelada a estimativa de que 45 mil pessoas sejam infectadas pelo coronavírus apenas na região metropolitana de São Paulo. “Já passou a ter a transmissão que eles chamam de comunitária. Não é quem foi viajar. Agora quem não foi viajar já está passando para o outro. Ele tinha razão, porque ontem tinha 35, hoje já tem setenta e a partir de amanhã as coisas vão piorar mais ainda. Eles disseram para ter muito cuidado com pessoas de idade”, relatou Jatene. 


Quais são os sintomas da infecção pelo coronavírus?

Febre, inflamação na garganta, tosse seca e cansaço são os principais sintomas. Algumas pessoas relataram dores no corpo, congestionamento nasal e diarreia. Em casos mais graves, falta de ar severa, pneumonia e insuficiência renal. Como acontece a transmissão do coronavírus?


Existem dois meios principais de propagação do vírus:

Por gotículas de saliva ou secreções de espirros, tosse ou fala de pessoas contaminadas que atinjam olhos, nariz ou boca de outra pessoa. E pelas mãos após o contato com superfícies contaminadas e posterior contato com olhos, nariz e boca. Essas superfícies podem ser apoios de mão do transporte coletivo, maçanetas, botões de elevador ou corrimões, por exemplo. As gotículas de saliva com o vírus atingem esses locais onde o coronavírus pode viver por alguns dias.

O que fazer se eu suspeitar que estou com coronavírus?

Se você teve contato com alguém que viajou a algum país com casos confirmados ou teve contato com alguém que teve contato com uma pessoa que teve diagnóstico confirmado de coronavírus e estiver tendo febre e mais algum sintoma como dor de garganta ou falta de ar, procure a unidade de saúde mais próxima. 


Cerca de 80% dos casos de coronavírus têm sintomas leves, como uma gripe. Para estes casos, a Organização Mundial da Saúde recomenda o isolamento, evitando sair de casa. A contaminação por coronavírus é motivo formal para afastamento do trabalho ou da escola.

Além disso: 

Coloque a parte interna do antebraço na frente do rosto ao espirrar ou tossir. 

Ao usar lenços, evite o contato destes com superfícies e objetos; 

Mantenha distância de outras pessoas;

Não utilize lenços de tecido, apenas descartáveis;

Não compartilhe copos, talheres, toalhas e outros objetos pessoais.

Quem corre mais risco com uma infecção por coronavírus?

Os grupos de risco são os idosos, pessoas com doenças crônicas, grávidas, crianças menores de 2 anos, transplantados, pessoas com câncer ou imunodeficiências. Estudos realizados na China indicam que crianças e adolescentes têm manifestações menos graves de coronavírus. E pessoas com menos de 40 anos tem muito baixo risco de complicações, com letalidade de 0,2%. Já entre pessoas com mais de 60 anos a taxa de letalidade do vírus chega a 19%. 

Qual a melhor forma de prevenção contra o coronavírus?

As recomendações da Organização Mundial da Saúde são para lavar frequentemente as mãos com água e sabão e limpar superfícies, como móveis, celulares e corrimão, o que pode ser feito com álcool 70%, desinfetantes ou água sanitária. Evite tocar as mucosas de olhos, nariz e boca. Prefira ambientes ventilados e sem grandes aglomerações de pessoas. Também é recomendado evitar o compartilhamento de copos, talheres e toalhas. O uso de máscaras é recomendado para quem está em contato com pessoas com sintomas de gripe ou se for realizar viagens de avião ou ônibus. As máscaras descartáveis devem ser trocadas a cada duas horas.

Qual a forma correta de lavar as mãos?

As mãos devem ser lavadas com água e sabão, a cada retorno para casa ou ambiente de trabalho. Álcool a 70% também pode ser utilizado. É preciso esfregar as palmas das mãos, entre os dedos, as pontas dos dedos, as costas das mãos e os pulsos. O procedimento correto leva em torno de dois minutos.

Qual o tratamento para a infecção por coronavírus?

Não existe tratamento para curar a infecção por coronavírus. As pessoas infectadas recebem tratamento sintomático, para aliviar a febre, dores e outros sintomas. Também é indicado repouso e ingestão de líquidos. Apenas casos graves necessitam de internação em hospitais.

Posso tomar antibióticos para combater o coronavírus? 

Não. Antibióticos são medicamentos para uso contra infecções causadas por bactérias. Eles não têm ação contra vírus.

Existe vacina contra o coronavírus? 

Não. Alguns países, como Cuba, Rússia, China e Estados Unidos, estão realizando pesquisas para desenvolver uma vacina contra o coronavírus. Mas especialistas estimam que leve, ao menos, dois anos para que uma vacina seja desenvolvida com segurança.

Vitamina D protege contra coronavírus? 

O Ministério da Saúde informa que não. Não há nenhum medicamento que previna uma infecção pelo coronavírus.

Beber chá de erva-doce ou muita água evita a infecção por coronavírus?

O Ministério da Saúde informa que não. Nenhuma conduta além da higiene constante e evitar aglomerações oferece proteção contra o coronavírus. 

Alho e gengibre evitam a infecção por coronavírus?

O Ministério da Saúde informa que não. Embora sejam alimentos importantes para um bom funcionamento do sistema imunológico, eles não têm poder de evitar a infecção.

É verdade que o vírus morre a 25 graus de temperatura e bebidas quentes evitam a infecção?

Não. Se o vírus morresse com essa temperatura não conseguiria infectar nenhuma pessoa, já que a temperatura média do nosso corpo é de 36,5 graus. 

Quantas vezes uma pessoa pode contrair coronavírus?

Ainda não se sabe. Só houve uma notícia de uma mulher infectada duas vezes pelo vírus, no Japão.

Animais de estimação podem pegar ou transmitir coronavírus?

A Organização Mundial da Saúde informa que não há nenhuma evidência nesse sentido. Há relatos de pessoas colocando máscaras em animais na China, mas sem nenhuma orientação de órgãos de saúde ou veterinários.


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