ARTIGO DE OPINIÃO
Ao ler hoje a notícia na qual o jordaniano Zeid Al Hussein, Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos [Para ler a notícia dê clique aqui], afirmou que discursos como os proferidos por Jair Messias Bolsonaro são, no curto prazo, "um perigo" para vários grupos da população e para "o país todo" a longo prazo, fiquei pensando na importância de quão urgente é refletir sobre essa "besta humana" que apresenta-se como candidato à presidência de nosso pais e que tem uma parcela de seguidores, dentre as quais, muitos adolescentes-jovens.
Totó 1 x 0 Bolsonaro
Ao ler hoje a notícia na qual o jordaniano Zeid Al Hussein, Alto Comissário da ONU para Direitos Humanos [Para ler a notícia dê clique aqui], afirmou que discursos como os proferidos por Jair Messias Bolsonaro são, no curto prazo, "um perigo" para vários grupos da população e para "o país todo" a longo prazo, fiquei pensando na importância de quão urgente é refletir sobre essa "besta humana" que apresenta-se como candidato à presidência de nosso pais e que tem uma parcela de seguidores, dentre as quais, muitos adolescentes-jovens.
Bolsonaro é a expressão mais fiel do non sense, da desumanidade, da ignorância. É bem verdade que ele vive disso, ou seja, mantém-se na política por décadas como parlamentar justamente porque interage com essa parcela ávida de um líder que lhe dê espaço para expressar uma visão da vida humana e da sociedade tão torpe, que não resiste a um mínimo de racionalidade.
Hussein lembrou bem que se apenas escutássemos Bolsonaro, talvez ainda estivéssemos em cavernas. Não é necessário explicar o quanto os discursos de ódio, proferidos por Bolsonaro e, desprovidos de fundamentos científicos ou filosóficos, são vazios e nocivos para a humanidade. Qualquer pessoa de bom senso flagra isto.
O Brasil vive uma crise econômica que se agrava com a crise política, iniciada em 2014 quando sabotaram e depuseram a presidenta legítima Dilma Rousseff. Desde então os golpistas utilizam-se do executivo, do parlamento, do judiciário, da mídia monopolizada nas mãos de meia dúzia de famílias burguesas, para tornar o Estado mínimo para o povo e máximo para o capital financeiro nacional e estrangeiro. Aliás, para compreender em um curto texto como a burguesia utiliza-se de artimanhas para controlar as forças organizativas dos trabalhadores, recomendo o texto de : ABDALLA, Maurício. DEMOCRACIA LIMITADA – Capitalismo e Política (primeira parte) [dê clique aqui para ler o artigo].
Do artigo de Abdalla, uma passagem é muito significativa quando fala do controle do Estado e da Democracia para a proteção da burguesia capitalista: "A necessidade de manter o Estado a serviço apenas de uma classe institucionaliza a corrupção e a torna parte integrante do próprio sistema político no capitalismo, e não uma falha nas pessoas que possa ser corrigida por via moral. O controle dos representantes exercido pelos distintos setores do capitalismo em um espaço de relativa autonomia (o Estado) obriga o pagamento (ilegal) dos serviços políticos prestados pelos eleitos. A corrupção, portanto, é uma questão de sobrevivência do capitalismo. Uma maneira de permitir a ilusão da democracia, enquanto os detentores do capital exercem o poder sem a participação dos trabalhadores. Quando, porém, esse mecanismo falha, é necessário outro caminho, que inclui a suspensão da própria democracia".
Bolsonaro apresenta-se como o político diferente, porém, em Bolsonaro não há nada que possamos identificar como novo. É uma velha raposa da política. Quase trinta anos no parlamento brasileiro serve aos interesses do capital contra os interesses dos trabalhadores. Em matéria de Janeiro de 2018, a multiplicação do capital da família Bolsonaro é questionada por um Jornal de São Paulo. O capital está "pulverizado" entre os membros da família e os valores confiscados de Lula e família pelo juiz da Lava Jato, quando comparados, não passam de "gorjetas dadas a garçons" [Leia a matéria aqui].
Se Bolsonaro no campo político é um desastre quando o analisamos a partir da perspectiva da Democracia representativa como representação real dos interesses dos trabalhadores, enquanto deputado utiliza-se da chamada "imunidade parlamentar" para promover seus discursos de ódio cada vez mais despudorados e em público, conforme a REDAÇÃO CONSTITUCIONAL lemos no Art. 32. Os deputados e senadores são invioláveis, no exercício do mandato, por suas opiniões, palavras e votos, salvo nos casos de injúria, difamação ou calúnia, ou nos previstos na Lei de Segurança Nacional. § 1º Durante as sessões, e quando para elas se dirigirem ou delas regressarem, os deputados e senadores não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime comum ou perturbação da ordem pública. § 2º Nos crimes comuns, os deputados e senadores serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
Ora, como o foro privilegiado, ou seja, a prerrogativa de julgamento cabe apenas ao STF, isto permite muitos abusos. Mesmo que chegue ao STF, no geral, acaba em pizza. O Judiciário brasileiro é lento, seletivo e caro. Então Bolsonaro sente-se forte para despejar seus discursos de ódio em público sem qualquer pudor: racismo, xenofobia, machismo-misoginia, homofobia, apologia à violência, eugenia, enfim, não é difícil encontrar em uma simples busca no Google os seus crimes, dos quais já condenado em alguns processo tanto em primeira, quanto em segunda instâncias, mas... o STF tem a última palavra e "nesses casos de Bolsonaro" envelhecemos e não vemos a última "palavra proferida".
Bolsonaro é uma espécie de político exótico para as compreensões racionais contemporâneas. É uma mistura de "neonazismo" com "fascismo", porém, mais estragadinho, diga-se de passagem. O político já passou por quase uma dezena de partidos, quem der mais leva sua filiação: Em ordem decrescente: PSL (2018–presente) PSC (2016–2018) PP (2005–2016) PFL (2005–2005) PTB (2003–2005) PPB (1995–2003) PPR (1993–1995) PP (1993–1993) PDC (1989-1993). Nota-se apenas por esses dados que tem problemas de identidade ideológica muito séria.
Se Bolsonaro no campo político é um desastre quando o analisamos a partir da perspectiva da Democracia representativa como representação real dos interesses dos trabalhadores, enquanto deputado utiliza-se da chamada "imunidade parlamentar" para promover seus discursos de ódio cada vez mais despudorados e em público, conforme a REDAÇÃO CONSTITUCIONAL lemos no Art. 32. Os deputados e senadores são invioláveis, no exercício do mandato, por suas opiniões, palavras e votos, salvo nos casos de injúria, difamação ou calúnia, ou nos previstos na Lei de Segurança Nacional. § 1º Durante as sessões, e quando para elas se dirigirem ou delas regressarem, os deputados e senadores não poderão ser presos, salvo em flagrante de crime comum ou perturbação da ordem pública. § 2º Nos crimes comuns, os deputados e senadores serão submetidos a julgamento perante o Supremo Tribunal Federal.
Ora, como o foro privilegiado, ou seja, a prerrogativa de julgamento cabe apenas ao STF, isto permite muitos abusos. Mesmo que chegue ao STF, no geral, acaba em pizza. O Judiciário brasileiro é lento, seletivo e caro. Então Bolsonaro sente-se forte para despejar seus discursos de ódio em público sem qualquer pudor: racismo, xenofobia, machismo-misoginia, homofobia, apologia à violência, eugenia, enfim, não é difícil encontrar em uma simples busca no Google os seus crimes, dos quais já condenado em alguns processo tanto em primeira, quanto em segunda instâncias, mas... o STF tem a última palavra e "nesses casos de Bolsonaro" envelhecemos e não vemos a última "palavra proferida".
Bolsonaro é uma espécie de político exótico para as compreensões racionais contemporâneas. É uma mistura de "neonazismo" com "fascismo", porém, mais estragadinho, diga-se de passagem. O político já passou por quase uma dezena de partidos, quem der mais leva sua filiação: Em ordem decrescente: PSL (2018–presente) PSC (2016–2018) PP (2005–2016) PFL (2005–2005) PTB (2003–2005) PPB (1995–2003) PPR (1993–1995) PP (1993–1993) PDC (1989-1993). Nota-se apenas por esses dados que tem problemas de identidade ideológica muito séria.
Bolsonaro apresenta-se por outro lado como a encarnação do "bem" e como conservador e defensor dos bons costumes que é, no quesito defensor da família brasileira, de tão defensor da que é formou três, está no terceiro casamento e tem 2 filhos fora dos casamentos. No mínimo uma contradição para quem apresenta-se como religioso e com um discurso tão avesso ao de Jesus Cristo.
De Católico agora passou a Evangélico batizado pelo Pastor Silas MALAfaia. Por que será que os homofóbicos se atraem? O referido pastor é conhecido pelos seus barracos de ódio nas redes sociais, especialmente contra LGBT`s. Como Bolsonaro, apresenta-se como paladino dos bons costumes.
O que me provoca admiração é que uma grande parcela de seus "eleitores" são adolescentes. Vivem a reproduzir as frases de senso comum produzidas por aquele que chamam corretamente de Mito = "uma mentira ambulante encarnada", ainda que na verdade mito para seus seguidores tenha um caráter, penso eu, que melhor enquadra-se num fetichismo exacerbado e cego.
Por exemplo: um dos maiores problemas sociais no Brasil é a segurança e a pobreza. Então, o "mito" diz que vai resolver o problema da criminalidade armando a população e tudo estará resolvido. Logo, ele é aplaudido por seus seguidores.
No insano raciocínio de Bolsonaro, se é que podemos chamar a isto de raciocínio, violência se combate com violência. Em sua mente doentia e desprovida de conhecimentos filosóficos e científicos, entrar na criminalidade é uma questão de decisões individuais e, portanto, toda a responsabilidade ao indivíduo criminoso.
O Bolsonaro passará! Não será eleito! Que os céus nos ouçam! Caso acontecesse seria uma tragédia impensável em termos de consequência para a humanidade neste país tupiniquim.
Como imagino que não será eleito, cuidará da fortuna que fez em todo este tempo sugando os cofres públicos. Os filhos serão reeleitos em um e/ou outro mandato político e quem sabe até arrumam um cargo fantasma para o pai, tão acostumado a fazer isso, segundo denúncias públicas.
O que me preocupa mesmo é essa parcela da sociedade encantada com os discursos desse homem que mais bem lhe cai o título de "monstro". Grande parte desses adolescentes-jovens empobrecidos, especialmente agora pelo golpe, demonstram grande pobreza cultural, grande despolitização.
A escola sofre com a crise política e econômica: a escola que os donos do capital desejam é a escola real que temos. Um escola da qual o senso crítico já não é um exercício do cotidiano. Falta leitura, falta análise textual, falta interpretação, falta vocabulário, falta produção de texto, falta debate de ideias, faltam afinidades com conceitos, exercícios argumentativos.
É preciso reverter isto tudo e só conseguiremos com o restabelecimento da Democracia, com um governo que supere os de Lula e Dilma, no investimento realizado nos trabalhadores e suas famílias. Empregos dignos, salários com poder aquisitivo, moradia, água, luz, educação, saúde, segurança, artes e cultura em geral, são apenas alguns dos elementos necessários para que o povo brasileiro volte a ser feliz!
É preciso reverter isto tudo e só conseguiremos com o restabelecimento da Democracia, com um governo que supere os de Lula e Dilma, no investimento realizado nos trabalhadores e suas famílias. Empregos dignos, salários com poder aquisitivo, moradia, água, luz, educação, saúde, segurança, artes e cultura em geral, são apenas alguns dos elementos necessários para que o povo brasileiro volte a ser feliz!
Bolsonaro, dentre os condidatos com potenciais possibilidades de vitória, é um dos que não sinaliza que governará para o povo, mas sim para um elite que nunca se cansa de ficar com o poder econômico e político. E olha que já se vão mais de 500 anos.
E uma vez que para além do Bolsonaro, só temos um candidato que pode fazer mais do que o Lula e a Dilma já fizeram de bom para o povo brasileiro, lamento dizer que não precisarei votar no Totó! Votarei 13, votarei em Lula, porque fazer melhor do que Lula só o Lula mesmo!
Lula tem o melhor programa de governo! O programa de Lula há de ser vitorioso de novo com a força do povo!
E uma vez que para além do Bolsonaro, só temos um candidato que pode fazer mais do que o Lula e a Dilma já fizeram de bom para o povo brasileiro, lamento dizer que não precisarei votar no Totó! Votarei 13, votarei em Lula, porque fazer melhor do que Lula só o Lula mesmo!
Lula tem o melhor programa de governo! O programa de Lula há de ser vitorioso de novo com a força do povo!
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