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FILOPARANAVAÍ

quarta-feira, 18 de junho de 2014

TEMA DE REDAÇÃO: AQUECIMENTO GLOBAL: o mal do século. (ATUALIZAÇÕES/CONHECIMENTOS GERAIS)


Aquecimento global



O Aquecimento global é um fenômeno climático de larga extensão, um aumento da temperatura média superficial global que vem acontecendo nos últimos 150 anos. O significado deste aumento de temperatura é objeto de análise por parte dos cientistas. Causas naturais ou responsabilidade humana? 

Grande parte da comunidade científica acredita que o aumento de concentração de poluentes de origem humana na atmosfera é causa do efeito estufa. A Terra recebe radiação emitida pelo Sol e devolve grande parte dela para o espaço através de radiação de calor. Os poluentes atmosféricos retêm uma parte dessa radiação que seria refletida para o espaço, em condições normais. Essa parte retida causa um importante aumento do aquecimento global.

Denomina-se efeito de estufa à absorção, pela atmosfera, de emissões infravermelhas impedindo que as mesmas escapem para o espaço exterior. 

O efeito de estufa é uma característica da atmosfera terrestre, sem este efeito a temperatura seria muito mais baixa. O desequilíbrio actual acontece porque este efeito está a aumentar progressivamente. 

Os principais gases causadores do efeito de estufa são o dióxido de carbono (CO2), metano (CH4) e óxido nitroso (N2O) e CFCs (clorofluorcarbonetos). Atualmente as suas concentrações estão a aumentar. A concentração de dióxido de carbono na atmosfera aumenta devido à sua libertação através da indústria, transportes e pela desflorestação (as plantas retiram o dióxido de carbono da atmosfera). 

A principal evidência do aquecimento global vem das medidas de temperatura de estações meteorológicas em todo o globo desde 1860. Os dados mostram que o aumento médio da temperatura foi de 0.5 ºC durante o século XX. Os maiores aumentos foram em dois períodos: 1910 a 1945 e 1976 a 2000.

Evidências secundárias são obtidas através da observação das variações da cobertura de neve das montanhas e de áreas geladas que estão a diminuir, do aumento do nível global dos mares, do El Niño e outros eventos extremos de mau tempo. Maiores períodos de seca, furacões mais intensos e inundações são cada vez mais frequentes. 

O Protocolo de Quioto visa a redução da emissão de gases causadores do efeito estufa. Contudo os EUA, o maior poluidor mundial, ainda não assinou esse protocolo. 




OUTRA EXPLICAÇÃO


Efeito Estufa e Aquecimento Global 

O efeito estufa é um fenômeno natural e possibilita a vida humana na Terra. 

Parte da energia solar que chega ao planeta é refletida diretamente de volta ao espaço, ao atingir o topo da atmosfera terrestre - e parte é absorvida pelos oceanos e pela superfície da Terra, promovendo o seu aquecimento. Uma parcela desse calor é irradiada de volta ao espaço, mas é bloqueada pela presença de gases de efeito estufa que, apesar de deixarem passar a energia vinda do Sol (emitida em comprimentos de onda menores), são opacos à radiação terrestre, emitida em maiores comprimentos de onda. Essa diferença nos comprimentos de onda se deve às diferenças nas temperaturas do Sol e da superfície terrestre. 

De fato, é a presença desses gases na atmosfera o que torna a Terra habitável, pois, caso não existissem naturalmente, a temperatura média do planeta seria muito baixa, da ordem de 18ºC negativos. A troca de energia entre a superfície e a atmosfera mantém as atuais condições, que proporcionam uma temperatura média global, próxima à superfície, de 14ºC. 

Quando existe um balanço entre a energia solar incidente e a energia refletida na forma de calor pela superfície terrestre, o clima se mantém praticamente inalterado. 

Entretanto, o balanço de energia pode ser alterado de várias formas: 

(1) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre; 

(2) pela mudança na órbita da Terra ou do próprio Sol; 

(3) pela mudança na quantidade de energia que chega à superfície terrestre e é refletida de volta ao espaço, devido à presença de nuvens ou de partículas na atmosfera (também chamadas de aerossóis, que resultam de queimadas, por exemplo); e, finalmente, 

(4) graças à alteração na quantidade de energia de maiores comprimentos de onda refletida de volta ao espaço, devido a mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera. 

Essas mudanças na concentração de gases de efeito estufa na atmosfera estão ocorrendo em função do aumento insustentável das emissões antrópicas desses gases. 

As emissões de gases de efeito estufa ocorrem praticamente em todas as atividades humanas e setores da economia: na agricultura, por meio da preparação da terra para plantio e aplicação de fertilizantes; na pecuária, por meio do tratamento de dejetos animais e pela fermentação entérica do gado; no transporte, pelo uso de combustíveis fósseis, como gasolina e gás natural; no tratamento dos resíduos sólidos, pela forma como o lixo é tratado e disposto; nas florestas, pelo desmatamento e degradação de florestas; e nas indústrias, pelos processos de produção, como cimento, alumínio, ferro e aço, por exemplo. Gases de efeito estufa 

Há quatro principais gases de efeito estufa (GEE), além de duas famílias de gases, regulados pelo Protocolo de Quioto: 

- O dióxido de carbono (CO2) é o mais abundante dos GEE, sendo emitido como resultado de inúmeras atividades humanas como, por exemplo, por meio do uso de combustíveis fósseis (petróleo, carvão e gás natural) e também com a mudança no uso da terra. A quantidade de dióxido de carbono na atmosfera aumentou 35% desde a era industrial, e este aumento deve-se a atividades humanas, principalmente pela queima de combustíveis fósseis e remoção de florestas. O CO2 é utilizado como referência para classificar o poder de aquecimento global dos demais gases de efeito estufa; 

- O gás metano (CH4) é produzido pela decomposição da matéria orgânica, sendo encontrado geralmente em aterros sanitários, lixões e reservatórios de hidrelétricas (em maior ou menor grau, dependendo do uso da terra anterior à construção do reservatório) e também pela criação de gado e cultivo de arroz. Com poder de aquecimento global 21 vezes maior que o dióxido de carbono; 

- O óxido nitroso (N2O) cujas emissões resultam, entre outros, do tratamento de dejetos animais, do uso de fertilizantes, da queima de combustíveis fósseis e de alguns processos industriais, possui um poder de aquecimento global 310 vezes maior que o CO2; 

- O hexafluoreto de enxofre (SF6) é utilizado principalmente como isolante térmico e condutor de calor; gás com o maior poder de aquecimento, é 23.900 vezes mais ativo no efeito estufa do que o CO2; 

- O hidrofluorcarbonos (HFCs), utilizados como substitutos dos clorofluorcarbonos (CFCs) em aerossóis e refrigeradores; não agridem a camada de ozônio, mas têm, em geral, alto potencial de aquecimento global (variando entre 140 e 11.700); 

- Os perfluorcarbonos (PFCs) são utilizados como gases refrigerantes, solventes, propulsores, espuma e aerossóis e têm potencial de aquecimento global variando de 6.500 a 9.200. 

Os hidrofluorcarbonos e os perfluorcarbonos pertencem à família dos halocarbonos, todos eles produzidos, principalmente, por atividades antrópicas.


Aquecimento global 
Embora o clima tenha apresentado mudanças ao longo da história da Terra, em todas as escalas de tempo, percebe-se que a mudança atual apresenta alguns aspectos distintos. Por exemplo, a concentração de dióxido de carbono na atmosfera observada em 2005 excedeu, e muito, a variação natural dos últimos 650 mil anos, atingindo o valor recorde de 379 partes por milhão em volume (ppmv) - isto é, um aumento de quase 100 ppmv desde a era pré-industrial. 

Outro aspecto distinto da mudança atual do clima é a sua origem: ao passo que as mudanças do clima no passado decorreram de fenômenos naturais, a maior parte da atual mudança do clima, particularmente nos últimos 50 anos, é atribuída às atividades humanas. 

A principal evidência dessa mudança atual do clima é o aquecimento global, que foi detectado no aumento da temperatura média global do ar e dos oceanos, no derretimento generalizado da neve e do gelo, e na elevação do nível do mar, não podendo mais ser negada. 

Atualmente, as temperaturas médias globais de superfície são as maiores dos últimos cinco séculos, pelo menos. A temperatura média global de superfície aumentou cerca de 0,74ºC, nos últimos cem anos. Caso não se atue neste aquecimento de forma significativa, espera-se observar, ainda neste século, um clima bastante incomum, podendo apresentar, por exemplo, um acréscimo médio da temperatura global de 2ºC a 5,8°C, segundo o 4° Relatório do Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas (IPCC), de 2007. 

Em resumo, a primeira parte do 4º relatório do IPCC, que compila os estudos sobre base científica da mudança do clima, considera o aquecimento global um fenômeno inequívoco e, muito provavelmente, causado pelas atividades antrópicas. A comunidade científica tem tido um papel importante para subsidiar os países em sua tomada de decisão, fornecendo projeções da mudança do clima sob diferentes cenários futuros, dentro de margens de erro aceitáveis, indicando desafios e apontando oportunidades.

FONTE: http://www.mma.gov.br/


O PERIGO QUE RONDA NOSSA CASA:
aquecimento GLOBAL

ÁFRICA, continente mais vulnerável A África contribui com menos de 4% das emissões globais de gases que provocam o efeito estufa, mas é considerada a região do mundo mais vulnerável aos efeitos das mudanças climáticas.
A razão é, antes de tudo, econômica. Onde há menos dinheiro, há menos margem de manobra para negociar e menos viabilidade para implementar projetos que possam reduzir, evitar ou compensar os efeitos das mudanças do clima.



Segundo os diferentes cenários apresentados nos últimos relatórios do IPCC, o painel da ONU para mudanças climáticas, a temperatura do globo pode aumentar entre 1,8 e 4 graus até o final do século se nada for feito para conter o avanço do aquecimento do planeta .

As previsões indicam que o aquecimento deve ser ainda mais forte no continente africano, que pode registrar, neste século, um aumento médio das temperaturas entre 3 e 4 graus, quer dizer 1 grau e meio a mais do que no resto do mundo.

Embora ainda existam incertezas sobre as relações diretas entre mudanças e variações climáticas, o certo é que as alterações no regime de chuvas e secas têm castigado o continente.

Segundo Mathieu Badolo, do Instituto de Aplicação e Vulgarização das Ciências, um dos poucos cientistas no Burkina Fasso que trabalha, especificamente, com a questão das mudanças climáticas, a África é, ao mesmo tempo, a zona mais vulnerável do planeta, mas também a região em que há mais incertezas sobre os efeitos e a intensidade dessas mudanças.

"Os estudos ainda são incipientes devido, principalmente a uma rede meteorológica pouco desenvolvida que não permite retraçar dados confiáveis e, também, pelo fato de que ainda são poucas as pesquisas sobre o assunto na Africa", afirma.

Apesar disso, Badolo diz que já se podem "constatar algumas tendências como, por exemplo, o aumento das temperaturas e de fenômenos extremos, como secas, inundações ou ondas intensas de calor.

Secas e Inundações A partir da segunda metade do século 20, a região oeste da Africa registrou redução significativa no regime de chuvas. Países como o Burkina Fasso, que estão entre os mais pobres do mundo, viveram nos anos 70 e 80 as piores secas de sua história recente, com graves consequências sociais e econômicas, já que a agricultura, principal atividade econômica, é fortemente dependente das chuvas.

"De maneira geral, a partir da década de 70, pudemos constatar que estamos em uma situação de déficit pluviométrico. Quer dizer que, nos últimos 20 anos, tem chovido cada vez menos com relação ao período anterior, com repercussões negativas para os recursos hídricos e o desenvolvimento da agricultura e da pecuária, pois o acesso a água é um elemento essencial" explica Badolo.

No Burkina, 80% da população ativa vive da agricultura e pecuária, principalmente do cultivo de algodão, sorgo, milho, amendoim, e feijão. Por isso, são os agricultores burquinabês os que mais sentem os efeitos da mudanças no regime das chuvas. Muitos nunca ouviram falar em mudanças climáticas, pelo menos não como hoje é utilizado o termo, mas constatam, na prática que, com os anos, vegetação e clima estão mudando.

“Antes, chovia constantemente todos os anos. Agora, tem anos que chove bem, outros que quase não chove. E quando a chuva cai, como não há mais vegetação, não há mais árvores e não há mais grama, ao invés de entrar no solo, a água corre e desaparece" constata Kindo Harouna, camponês que vive em um pequeno vilarejo em Bogoya, no norte do Burkina Fasso. 


Fonte: RFI - Radio France Internationale


TODOS PODEM CONTRIBUIR PARA A DIMINUIÇÃO DAS EMISSÕES DE GASES Ex-Beatle Paul McCartney defende "segunda-feira sem carne"


 
O objetivo da campanha é de que as pessoas se tornem vegetarianas um dia por semana para reduzir as emissões de gases de efeito estufa. McCartney - que é vegetariano há muitos anos - afirmou que as pessoas vão estar combatendo o aquecimento global se mudarem os seus hábitos alimentares. O músico ressaltou que a ingestão de um quilo de carne bovina equivale a viajar 250 km de carro.

Segundo dados da Organização das Nações Unidas para a Agricultura e Alimentação (FAO), o setor pecuarista é responsável por 18% dos gases de efeito estufa. O que acontece é que as vacas emitem uma grande quantidade de metano através do arroto e das flatulências. O metano é um gás que tem o potencial de acumular 23 vezes mais calor do que o dióxido de carbono. Além disso, grandes extensões de terra têm sido desmatadas para se transformarem em pastos para o gado.

Justa distribuição da terra agrária no Brasil pode ajudar a salvar o Planeta. O país precisa fazer uma profunda e séria reforma agrária. Conferindo os NÚMEROS DO IBGE Divulgado no fim de setembro de 2009 pelo IBGE, o Censo Agropecuário 2006 indicou que a concentração de propriedades rurais permaneceu praticamente inalterada em 10 anos. O Índice de Gini variou de 0,856 em 1996 para 0,854 em 2006. Quanto mais próximo de 1, maior é a concentração; quanto mais perto de zero, menor.

No Brasil, vale a pena lembrar, 46% das áreas cultiváveis são controladas por apenas 1% dos proprietários; muitos destes proprietários não dão "função social" (A Constituição estabelece que “compete à União desapropriar por interesse social, para fins de reforma agrária, o imóvel rural que não esteja cumprindo sua função social”, atendendo simultaneamente a requisitos de “aproveitamento racional e adequado, utilização adequada dos recursos naturais disponíveis e preservação do meio ambiente, observância das disposições que regulam as relações de trabalho, exploração que favoreça o bem-estar dos proprietários e dos trabalhadores”.) às suas propriedaes, sonegam impostos, rolam dívidas de empréstimos de dinheiro público, e possuem títulos de propriedades suspeitos. Estas terras controladas por esta hoste que defende com "unhas e dentes" o direito à propriedade privada para eles apenas, estão em produção nociva ao ambiente visando o mercado externo. Destruição do meio ambiente por meio de agrotóxicos, pesada maquinaria agrária, transgênicos, tudo para atender o agronegócio sempre mais exigente.
É bom saber ainda.
Propriedades rurais com trabalhadores em situação análoga à escravidão, que causem danos ao meio ambiente e improdutivas são, portanto, passíveis de desapropriação. A Lei nº 8.629 de 1993, que regulamenta a reforma agrária, considera propriedades improdutivas as destinadas a agricultura, pecuária ou extrativismo florestal com grau de utilização da terra menor de 80% e grau de eficiência na exploração menor de 100% (quando comparadas a índices fixados pelo governo).

Artigo desta mesma lei (modificado pela Medida Provisória nº 2183-56 de 2001) estabelece que “parâmetros, índices e indicadores que informam o conceito de produtividade serão ajustados, periodicamente, de modo a levar em conta o progresso científico e tecnológico da agricultura e o desenvolvimento regional”. A atualização é hoje uma das principais reivindicações do movimento sem terra MST: os índices em vigor datam de 1975.
É Importante SABER.  
Aquecimento global altera padrão de chuva em todo o mundo  

A mudança no padrão de chuvas observada em todo o mundo ao longo do último século é consequência do aquecimento global, afirma estudo divulgado pela revista "Nature" (www.nature.com). O trabalho projeta para o futuro a tendência de áreas secas ficarem mais secas e áreas chuvosas, mais chuvosas.

A ocorrência de tempestades mais intensas e inundações no norte do Hemisfério Norte e de secas severas em áreas ao norte do Equador (como México e região do Saara) é fruto, acreditam os cientistas, do aquecimento promovido pelo agravamento do efeito estufa.

Depois de os climatologistas terem mostrado que a humanidade é responsável pelo aumento na temperatura e no nível do mar, agora eles sugerem que há, sim, uma parcela de culpa humana na mudança dos padrões de chuva.

Estudos anteriores não tinham conseguido mostrar essa relação porque consideravam a quantidade global de chuvas. Assim, mesmo que em um lugar diminuísse e em outro aumentasse, no geral a precipitação se mantinha a mesma, o que mascarava o resultado. Agora foi levada em conta a média por faixa de latitude.

Cientistas americanos, britânicos e japoneses compararam as mudanças observadas na precipitação média do século 20 com as simuladas por programas de computador e as dividiram em três grupos. 

O primeiro levou em conta somente as emissões humanas de gases-estufa, o segundo considerava apenas o impacto de fenômenos naturais --como erupções vulcânicas-- e o terceiro
continha os dois.

Foi esta última análise que apresentou os melhores resultados. Na faixa que inclui o norte da América do Norte e da Europa, o nível de precipitação aumentou 62 mm entre 1925 e 1999. Os pesquisadores estimam que entre 50% e 85% deste aumento possa ser atribuído a atividades humanas. Nas alterações medidas na faixa de 0 a 30 ao sul da linha do Equador, também existe uma parcela grande de culpa humana.

"[Essas mudanças] já podem ter causado efeitos significativos nos ecossistemas, na agricultura e na saúde humana em regiões sensíveis a mudanças de precipitação", escreve a equipe liderada por Xuebin Zhang, da Divisão de Pesquisa Climática do Canadá.

Além disso, os cientistas perceberam que na comparação entre as mudanças já observadas e outras simuladas nos modelos climáticos computadorizados, as primeiras foram mais intensas. Isso sugere que as projeções que vêm sendo feitas para os impactos da crise do clima podem estar subestimadas.

O IPCC (Painel Intergovernamental de Mudanças Climáticas) já qualificou como "inequívoca" a responsabilidade humana pelo aquecimento global, principalmente por causa da queima de combustíveis fósseis. Os cientistas estimaram que até o final do século as temperaturas podem subir até 4C.


O PIOR ESTÁ ainda por vir  
Aquecimento fará milhões de famintos e sem água neste século, diz estudo O aquecimento global fará com que milhões de pessoas passem fome por volta de 2080 e causará grave falta de água na China, Austrália e em partes da Europa e Estados Unidos. O quadro faz parte de um estudo sobre o clima global.

Segundo o relatório da Painel Intergovernamental para a Mudança Climática, até o final do século as mudanças climáticas trarão escassez de água para até 3,2 bilhões de pessoas, com um aumento médio de temperatura na ordem de 2ºC a 3ºC.

O estudo diz ainda que até 600 milhões de pessoas enfrentarão falta de alimentos até 2080. Países pobres, como os da África e Bangladesh, seriam os mais afetados, por serem os menos capazes de lidarem com secas e inundações litorâneas, também previstas pelos cientistas.

O Painel Intergovernamental foi criado em 1988 pela Organização Meteorológica Mundial e pelo Programa Ambiental da ONU para orientar as políticas globais sobre o aquecimento. O grupo estima que até 2100 a temperatura média do mundo estará
de até 4,5ºC acima dos níveis pré-industriais.
Fontes: folha online, agência Reuters e Fotos do aquivo do Jornal El País


Uma criança come sobras de alimentos tomadas do lixo das ruas da cidade indiana de Nova Deli



Uma criança carrega água em um povoado ao oeste de Dafur, no Sudão


Mais informações / EFEITO ESTUFA
Em 20 anos, faltará água para 60% do mundo, diz ONU


Dentro de 20 anos, uma proporção de dois terços da população do mundo deve enfrentar escassez de água, de acordo com a FAO, agência das Nações Unidas para agricultura e alimentação, sediada em Roma. 
Segundo a FAO, o consumo de água dobrou em relação ao crescimento populacional no último século.

Pouco mais de um bilhão de pessoas em todo o mundo já não têm acesso a água limpa suficiente para suprir suas necessidades básicas diárias, disse Pasquale Steduto, diretor da unidade de gerenciamento dos recursos hídricos da FAO.

Segundo ele, mais de 2,5 bilhões não têm saneamento básico adequado. Steduto pediu maior esforços nacionais e internacionais para proteger os recursos hídricos do planeta.

A irrigação para cultivos agrícolas atualmente responde por mais de dois terços de toda a água retirada de lagos, rios e reservatórios subterrâneos.

Em várias partes do mundo, agricultores que tentam produzir alimentos suficientes e obter renda também enfrentam estiagens sistemáticas e crescente competição por água.

O que os agricultores têm que fazer, diz a FAO, é armazenar mais água da chuva e reduzir o desperdício ao irrigar suas plantações.

"A comunidade global tem conhecimentos para lidar com a escassez de água. O que é necessário é agir", afirma a agência das Nações Unidas. 





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