domingo, 27 de dezembro de 2009

Filosofia e Literatura: 4 dicas de Leituras para você!!!

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O Menino do Dedo Verde
Maurice Druon

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Literatura para todas as idades, de pura ficção,

transbordante de humor e gratuidade lírica, de poesia.

A simbologia quase evangélica deste pequeno livro

faz dele realmente um acontecimento.

É para ser relido ao longo dos anos, se se tiver

a sorte de descobri-lo na idade cronológica certa.

Livro para meditar em toda a sua riqueza,

se já o conhecemos adultos, pois pode ser comparado,

sem exageros, com o Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry.

Enquanto o Pequeno Príncipe pertence a uma mitologia,

Tistu, o menino do dedo verde, está, ao contrário,

preso às contingências sociológicas

do mundo em que existimos.

O primeiro é intemporal;

o segundo é filho da era da poluição,

da agressividade e do desentendimento.

Sobre um mundo cinza e enlutado,

Tistu deixa impressões digitais misteriosas que suscitam

o reverdescimento e a alegria.

Sua missão é justamente despoluir, humanizar,

reintroduzir a poesia num universo

do qual ela se encontra exilada.

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O MENINO NO ESPELHO

Fernando Sabino

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Nas palavras do autor: "Quando eu era menino,

os mais velhos perguntavam:

-Que é que você quer ser quando crescer?

Hoje não perguntam mais. Se perguntassem,

eu diria que quero ser menino."

Fernando Sabino relata sua infancia no livro

"O menino no espelho". Um livro que retrata além

das peripécias da infância do autor,

também os elementos da cultura mineira em seu cotidiano

- de uma forma poética, engraçada, entusiasta, bela...

Nesta obra, o menino Fernando,

que vem a ser o próprio autor,

vive todas as fantasias de sua infância,

através de aventuras mirabolantes.

Ensina uma galinha a conversar,

aprende a voar com os pássaros,

fica invisível, encontra-se com Tarzan e Mandrake,

visita o sítio do Pica Pau Amarelo,

torna-se agente secreto e campeão de futebol,

vive aventuras na selva, enfrenta o valentão da sua escola.

E, no menino que vê refletido no espelho,

descobre o melhor de si mesmo,

a projeção do ideal de pureza

que só uma criança pode alcançar

simbolizada na libertação dos passarinhos.

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Memórias

de um

Redivivo



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Acabei de ler Carneiro "Memórias de um Redivivo"

e gostei demais...

Recomendo a leitura, vale a pena...

através do livro fazemos uma viagem no tempo

e com as personagens do livro

experimentamos aventuras magníficas...

Você já se imaginou ali cara a cara com Sócrates,

o pai da filosofia Grega e mais que isso,

ser um dos seus discípulos,

tendo o privilégio de presenciar

os últimos minutos de vida do Mestre,

antes que esse tomasse o cálice de veneno

- sentença que recebera pela acusação

de corromper os jovens da Grécia e mais...

estar ali cara a cara com Jesus Cristo,

observá-lo de pertinho, ouvir seus ensinamentos,

testemunhar seus milagres...

É o melhor livro que tenho lido nos últimos tempos...

Encontrei ele por acaso empoeirado numa estante

de biblioteca e não demorei

para adquirir meu próprio exemplar.

Do autor eu já tinha lido "Pecado nos Trópicos",

muito massa esse romance também...

voltarei a relê-lo futuramente e com certeza

as outras obras também...

CECÍLIO JOSÉ CARNEIRO

nasceu em Paracatu em 03/12/1911

e faleceu em São Paulo em 10/10/1970.

A sua formação foi

Secundário no Ginásio Oswaldo Cruz em SP.

Também Cursou medicina em São Paulo.

Teve como Atividades Profissionais:

Médico,romancista, conferencista de literatura

na Universidade de Colúmbia.

Ainda encontrou tempo para Atividades Intelectuais,

Científicas e Literárias:

Colaborador em jornais de São Paulo e do Rio de Janeiro.

Produção Cultural – Principais Obras:

"O livro de Xerozada",

"Memória de Cinco",

"A fogueira" – romance traduzido para o inglês e

lançado nos EEUU e Inglaterra.

"Pecados dos Trópicos",

"Memórias de um Redivivo",

Lúcifer, As filhas das Águas, O rei adolescente.

São romances inéditos.



Cecilio J. Carneiro
MEMÓRIAS DE UM REDIVIVO.


Ed. Lake
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"Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração.

O essencial é invisível para os olhos."



Le Petit Prince


O Pequeno Príncipe
Antoine de Saint-Exupéry


O Pequeno Príncipe foi escrito em 1943

por Antoine de Saint-Exupéry.

Essa é a sua obra mais conhecida,

e a única que ele escreveu para crianças.

Ele fez também as ilustrações, e o resultado

é bonito e gostoso de ler.

O livro conta a história de um piloto de avião

que sofre um acidente e cai no deserto do Saara.

O aviador fazia a viagem sozinho,

e precisava consertar a sua máquina em poucos dias,

antes que seu estoque de água acabasse.

Perdido no meio de um deserto enorme,

o piloto se surpreende ao encontrar um garoto

- o Pequeno Príncipe. Aos poucos,

ele descobre a fabulosa história do menino.

Ele morava em um asteróide, chamado de B-612.

Ali, a maior preocupação do

Pequeno Príncipe eram os baobás

grandes árvores que poderiam destruir o asteróide.

O garoto precisava arrancar as mudas dos baobás

antes que eles crescessem.

Ele decide então vir para a Terra à procura de um carneiro,

que poderia comer as mudas dos baobás,

poupando-o desse trabalho.

Durante a viagem, ele encontra várias pessoas e animais.

O livro foi escrito para crianças,

mas muitos adultos, como eu, também adoram lê-lo.

O Pequeno Príncipe representa a criança

que todo adulto já foi um dia.

Narrando o encontro do piloto com o garoto no deserto,

Saint-Exupéry nos conta a história de alguém

que redescobre a sensibilidade artística

que tinha quando era criança

e que foi reprimida pelos adultos.

"O Pequeno Príncipe",

do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry,

é um dos mais conhecidos títulos

da literatura infanto-juvenil mundial.

O livro já rendeu várias adaptações para o cinema e a tv.

Resumindo, um livro infantil ,

mas que todas as pessoas deveriam ler.

O livro contém passagens que nos fazem pensar ,

e lições de vida. Ideal para crianças e adultos .

O livro tem um profundo sentido poético

trabalhando o tema amizade como ninguém

jamais trabalhou ou poderia vir a fazê-lo...

Através de uma narrativa poética,

o livro apresenta uma visão de mundo e

mergulha no próprio inconsciente,

reencontrando a criança de cada um de nós.

Ao explicar como adaptou o clássico para o teatro

Luana Piovani foi feliz ao dizer que...

"(..)O livro fala de criar laços, de se envolver,

não só com as pessoas que te cercam,

mas com as coisas que você faz, você se doar.

A raposa diz isso.

A raposa também diz que o essencial à vida

é invisível aos olhos e ela tem muita razão.

Alegria, amor, carinho, compreensão,

tolerância, todas essas coisas são sentimentos.

Não se pega, são invisíveis".

Pra finalizar, uma das passagens

que mais me impressionou no livro é a dedicatória

que o autor faz de sua obra,

as palavras dele nos faz entender melhor o "terreno fértil"

donde brotou tão singular e incomparável obra:

(...)Peço perdão às crianças por dedicar

este livro a uma pessoa grande.

Tenho uma desculpa séria:

essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo no mundo.

Tenho um outra desculpa:

essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas,

até mesmo os livros de criança.

Tenho ainda uma terceira:

essa pessoa grande mora na França, e ela tem fome e frio.

Ela precisa de consolo.

Se todas essas desculpas não bastam,

eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande já foi.

Todas as pessoas grandes foram um dia crianças.

(Mas poucas se lembram disso.) (...)

"Os verdadeiros milagres fazem pouco barulho." ho."


Clip da música The Little Prince

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TheLittlePrince



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