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O Menino do Dedo Verde
Maurice Druon
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Literatura para todas as idades, de pura ficção,
transbordante de humor e gratuidade lírica, de poesia.
A simbologia quase evangélica deste pequeno livro
faz dele realmente um acontecimento.
É para ser relido ao longo dos anos, se se tiver
a sorte de descobri-lo na idade cronológica certa.
Livro para meditar em toda a sua riqueza,
se já o conhecemos adultos, pois pode ser comparado,
sem exageros, com o Pequeno Príncipe, de Saint-Exupéry.
Enquanto o Pequeno Príncipe pertence a uma mitologia,
Tistu, o menino do dedo verde, está, ao contrário,
preso às contingências sociológicas
do mundo em que existimos.
O primeiro é intemporal;
o segundo é filho da era da poluição,
da agressividade e do desentendimento.
Sobre um mundo cinza e enlutado,
Tistu deixa impressões digitais misteriosas que suscitam
o reverdescimento e a alegria.
Sua missão é justamente despoluir, humanizar,
reintroduzir a poesia num universo
do qual ela se encontra exilada.
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O MENINO NO ESPELHO
Fernando Sabino
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Nas palavras do autor: "Quando eu era menino,
os mais velhos perguntavam:
-Que é que você quer ser quando crescer?
Hoje não perguntam mais. Se perguntassem,
eu diria que quero ser menino."
Fernando Sabino relata sua infancia no livro
"O menino no espelho". Um livro que retrata além
das peripécias da infância do autor,
também os elementos da cultura mineira em seu cotidiano
- de uma forma poética, engraçada, entusiasta, bela...
Nesta obra, o menino Fernando,
que vem a ser o próprio autor,
vive todas as fantasias de sua infância,
através de aventuras mirabolantes.
Ensina uma galinha a conversar,
aprende a voar com os pássaros,
fica invisível, encontra-se com Tarzan e Mandrake,
visita o sítio do Pica Pau Amarelo,
torna-se agente secreto e campeão de futebol,
vive aventuras na selva, enfrenta o valentão da sua escola.
E, no menino que vê refletido no espelho,
descobre o melhor de si mesmo,
a projeção do ideal de pureza
que só uma criança pode alcançar
simbolizada na libertação dos passarinhos.
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Memórias
de um
Redivivo
MEMÓRIAS DE UM REDIVIVO.
Ed. Lake
"Vou-te contar o tal segredo. É muito simples: só se vê bem com o coração.
Le Petit Prince
Antoine de Saint-Exupéry
O Pequeno Príncipe foi escrito em 1943
por Antoine de Saint-Exupéry.
Essa é a sua obra mais conhecida,
e a única que ele escreveu para crianças.
Ele fez também as ilustrações, e o resultado
é bonito e gostoso de ler.
O livro conta a história de um piloto de avião
que sofre um acidente e cai no deserto do Saara.
O aviador fazia a viagem sozinho,
e precisava consertar a sua máquina em poucos dias,
antes que seu estoque de água acabasse.
Perdido no meio de um deserto enorme,
o piloto se surpreende ao encontrar um garoto
- o Pequeno Príncipe. Aos poucos,
ele descobre a fabulosa história do menino.
Ele morava em um asteróide, chamado de B-612.
Ali, a maior preocupação do
Pequeno Príncipe eram os baobás
grandes árvores que poderiam destruir o asteróide.
O garoto precisava arrancar as mudas dos baobás
antes que eles crescessem.
Ele decide então vir para a Terra à procura de um carneiro,
que poderia comer as mudas dos baobás,
poupando-o desse trabalho.
Durante a viagem, ele encontra várias pessoas e animais.
O livro foi escrito para crianças,
mas muitos adultos, como eu, também adoram lê-lo.
O Pequeno Príncipe representa a criança
que todo adulto já foi um dia.
Narrando o encontro do piloto com o garoto no deserto,
Saint-Exupéry nos conta a história de alguém
que redescobre a sensibilidade artística
que tinha quando era criança
e que foi reprimida pelos adultos.
"O Pequeno Príncipe",
do escritor francês Antoine de Saint-Exupéry,
é um dos mais conhecidos títulos
da literatura infanto-juvenil mundial.
O livro já rendeu várias adaptações para o cinema e a tv.
Resumindo, um livro infantil ,
mas que todas as pessoas deveriam ler.
O livro contém passagens que nos fazem pensar ,
e lições de vida. Ideal para crianças e adultos .
O livro tem um profundo sentido poético
trabalhando o tema amizade como ninguém
jamais trabalhou ou poderia vir a fazê-lo...
Através de uma narrativa poética,
o livro apresenta uma visão de mundo e
mergulha no próprio inconsciente,
reencontrando a criança de cada um de nós.
Ao explicar como adaptou o clássico para o teatro
Luana Piovani foi feliz ao dizer que...
"(..)O livro fala de criar laços, de se envolver,
não só com as pessoas que te cercam,
mas com as coisas que você faz, você se doar.
A raposa diz isso.
A raposa também diz que o essencial à vida
é invisível aos olhos e ela tem muita razão.
Alegria, amor, carinho, compreensão,
tolerância, todas essas coisas são sentimentos.
Não se pega, são invisíveis".
Pra finalizar, uma das passagens
que mais me impressionou no livro é a dedicatória
que o autor faz de sua obra,
as palavras dele nos faz entender melhor o "terreno fértil"
donde brotou tão singular e incomparável obra:
(...)Peço perdão às crianças por dedicar
este livro a uma pessoa grande.
Tenho uma desculpa séria:
essa pessoa grande é o melhor amigo que possuo no mundo.
Tenho um outra desculpa:
essa pessoa grande é capaz de compreender todas as coisas,
até mesmo os livros de criança.
Tenho ainda uma terceira:
essa pessoa grande mora na França, e ela tem fome e frio.
Ela precisa de consolo.
Se todas essas desculpas não bastam,
eu dedico então esse livro à criança que essa pessoa grande já foi.
Todas as pessoas grandes foram um dia crianças.
(Mas poucas se lembram disso.) (...)
"Os verdadeiros milagres fazem pouco barulho." ho."
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