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segunda-feira, 27 de maio de 2024

Inscrições para o Enem 2024 começam hoje (27/05) Provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro

Começa nesta segunda-feira (27) e vai até 7 de junho o período de inscrições para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) 2024. No Rio Grande do Sul, devido à calamidade pública no estado, haverá um calendário estendido, que ainda será divulgado pelo Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep). As provas serão aplicadas nos dias 3 e 10 de novembro. Para se inscrever, os estudantes devem acessar a página enem.inep/participante e utilizar o cadastro na acesso.gov.br/.

Os resultados dos recursos sobre a isenção da taxa de inscrição foram divulgados na última sexta-feira (24), assim como dos recursos que tratam das justificativas de ausência no Enem 2023, para candidatos que estavam isentos da taxa e faltaram às provas. 

A taxa de inscrição custa R$ 85 e poderá ser paga até o dia 12 de junho. Os moradores do Rio Grande do Sul também terão isenção desse valor.

Criado em 1998, o Enem avalia o desempenho escolar dos estudantes ao término da educação básica e também é a principal porta de entrada para a educação superior no país. Os resultados da avaliação podem ser usados para acesso ao Sistema de Seleção Unificada (Sisu) e ao Programa Universidade para Todos (ProUni). Também são aceitos em instituições privadas e de outros países de língua portuguesa que tenham acordo com o Brasil. 

Os estudantes que não concluíram o ensino médio também podem participar na condição de treineiros, para autoavaliação nos anos anteriores ao término da educação básica.

domingo, 19 de maio de 2024

Brasil pode ter 3 milhões de refugiados climáticos nos próximos anos, diz climatologista

Milhões de brasileiros vivem em áreas que podem ser atingidas por inundações, deslizamentos e outros desastres relacionados ao clima.


Aproximadamente 3 milhões de pessoas precisarão sair de suas casas por conta dos riscos causados por eventos climáticos no Brasil. A estimativa foi feita pelo climatologista brasileiro Carlos Nobre, que deu entrevista ao site Metrópoles. 

Quem precisa deixar as suas casas por conta de desastres naturais é chamado de refugiado climático pelos estudiosos da área do clima. 

Em 2018, um estudo do Centro Nacional de Monitoramento e Alertas de Desastres Naturais (Cemaden) apontou cerca de 2 milhões de pessoas vivendo em áreas com altíssimos riscos de deslizamentos e inundações. 

O levantamento levou em consideração a análise de 825 municípios, com base no censo de 2010.

“Agora, (o Cemaden) está refazendo esse estudo para mais de 1.900 municípios. O número vai passar, certamente, de 3 milhões de brasileiros (que precisarão ser removidos)”, disse Nobre. 

Nos últimos anos, o Brasil vem sofrendo com diferentes eventos climáticos em todas as regiões. Em alguns casos, como o de São Sebastião (SP), que enfrentou fortes chuvas em 2023, construções foram impedidas de serem realizadas em determinadas áreas da cidade. O movimento já ocorre em cidades de outros estados, como Minas Gerais, Bahia e Rio de Janeiro, Paraná e Rio Grande do Sul.

Mudanças climáticas demonstram inviabilidade do capitalismo; ciência diz que é preciso deter a escalada de destruição ambiental, mas o capital não admite recuo pois deter esse processo significaria implodir o Sistema Econômico Capitalista. Conciliar Natureza e Ganância humana é praticamente impossível! 

Por um lado, pretendo apresentar o que de melhor a ciência climática, tal como ela existe hoje, tem a nos oferecer: a compreensão de vários mecanismos naturais decisivos, as evidências e as projeções relativas a desdobramentos futuros. Por outro lado, pretendo mostrar como esse conteúdo deve ser combinado a uma crítica ecológica do capitalismo. Quanto a isso, trata-se de apresentar as categorias marxistas da crítica da sociedade capitalista e demonstrar como elas podem ser mobilizadas para compreender a vocação ecologicamente destrutiva desta sociedade. LEIA O TEXTO DE Eduardo Sá Barreto aqui

Mais de 95% da população diz ter consciência das mudanças climáticas, aponta Centro de Gestão e Estudos Estratégicos - A consciência quase unânime dos brasileiros nas mudanças climáticas, no entanto, não se traduz em absoluta concordância sobre as razões do fenômeno. Para 78,2% dos entrevistados, as transformações no clima do planeta Terra ocorrem em razão da ação humana – como apontam diferentes estudos científicos. Mas, para 19,6%, essas mudanças são da natureza, sem intervenção do homem. A percepção da gravidade das mudanças climáticas é ainda mais relativa. Seis de cada dez entrevistados (60,5%) concordam que o evento representa um “grave perigo para as pessoas no Brasil”. Para 26,9%, os riscos são de porte “médio”. Quase 12% dos entrevistados (11,8%) creem que as mudanças são “um perigo pequeno” (8,2%) ou “não são um perigo” (3,6%). LEIA MAIS AQUI

RIO GRANDE DO SUL É VÍTIMA DA IGNORÂNCIA POLÍTICA

 
O problema do Rio Grande do Sul não é apenas um problema do super-aquecimento, irresponsável do Planeta, que é vítima da ganância e desprezo dos capitalistas que consomem de forma irracional as riquezas da Natureza. 

A ignorância política de uma grande parte do povo tem um preço muito alto a ser pago e no caso do Rio Grande do Sul a conta chegou. 

A ideologia de Direita e Conservadora que predomina no Rio Grande do Sul devastou o Estado. Os mais vulneráveis pagam o preço!  Foram várias eleições elegendo o que há de pior na política. 


Não é catástrofe, é crime "A catástrofe poderia ter sido evitada; foi consequência das escolhas ruinosas do governo Melo", escreve o colunista Jeferson Miola - LEIA MAIS AQUI

“A situação de Porto Alegre é um atestado de incompetência das autoridades”, diz Juremir Machado. 

Enchentes no Rio Grande do Sul expõem falhas na gestão pública de Porto Alegre, alerta radialista. Em entrevista ao programa Boa Noite 247, o escritor, tradutor, jornalista, radialista e professor universitário Juremir Machado da Silva criticou severamente a gestão municipal e estadual em relação às recentes enchentes que assolaram Porto Alegre e outras regiões do Rio Grande do Sul.

"O prefeito de Porto Alegre e o governador não fizeram o dever de casa", declarou Machado, apontando a falta de preparo e a negligência das autoridades diante da tragédia. 

"Os bairros estão alagados de merda, o esgoto voltou", afirmou, descrevendo a gravidade da situação. Segundo o entrevistado, a atual condição da capital gaúcha não é fruto de uma fatalidade, mas sim resultado de anos de descaso e falta de investimento. 

"Faltou cuidado, faltou zelo", destacou. Ele também criticou a política de venda de patrimônio público, afirmando que "só se pensava em vender a cidade", o que levou ao desleixo e ao sucateamento de infraestruturas essenciais. Machado ressaltou a importância do reconhecimento da gravidade da situação, mencionando inclusive a postura da mídia local. "Até a RBS se rendeu aos fatos", comentou. 

Sobre o impacto político das enchentes, o entrevistado previu dificuldades para o prefeito Sebastião Melo em uma eventual tentativa de reeleição. 

"A inundação será o grande tema da campanha eleitoral", afirmou, sugerindo que a gestão municipal terá que lidar com as consequências das enchentes diante do eleitorado.

EU PARTICULARMENTE ESPERO QUE O POVO GAÚCHO TIRE UMA BOA LIÇÃO POLÍTICA E ESCOLHA POLÍTICOS PROGRESSISTAS COMPROMETIDOS COM AS CAUSAS DO POVO E DO MEIO AMBIENTE!


sábado, 18 de maio de 2024

NÃO É POR FALTA DE AVISOS CIENTÍFICOS: Chefe do clima da ONU diz que humanidade tem 2 anos para salvar o planeta

 


MEIO AMBIENTE - "Temos uma chance de fazer com que as emissões de gases do efeito estufa caiam, com uma nova geração de planos climáticos nacionais", disse Simon Stiell. 

Governos, líderes empresariais e bancos de desenvolvimento têm apenas dois anos para tomar medidas a fim de evitar uma mudança climática muito pior, disse o chefe do clima da Organização das Nações Unidas (ONU), em um de seus discursos alertando que o aquecimento global está perdendo espaço na agenda dos políticos. 

Os cientistas afirmam que reduzir pela metade as emissões de gases do efeito estufa até 2030 é crucial para impedir um aumento de mais de 1,5ºC nas temperaturas globais em relação aos níveis pré-industriais, o que desencadearia um clima mais extremo.

No entanto, no ano passado (2023), as emissões mundiais de CO2 relacionadas à energia aumentaram para um nível recorde. 

Os compromissos atuais de combate às mudanças climáticas praticamente não reduziriam as emissões globais até 2030. 

Simon Stiell, secretário-executivo da Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, disse que os próximos dois anos são "essenciais para salvar nosso planeta".

"Ainda temos uma chance de fazer com que as emissões de gases do efeito estufa caiam, com uma nova geração de planos climáticos nacionais. Mas precisamos desses planos mais fortes, agora", disse.

Falando em um evento no think-tank Chatham House, em Londres, Stiell disse que os países do G20 - responsáveis por 80% das emissões globais - precisam urgentemente dar um passo à frente.

A principal tarefa das negociações climáticas da ONU deste ano em Baku, no Azerbaijão, é que os países cheguem a um acordo sobre uma nova meta de financiamento climático para apoiar os países em desenvolvimento que tentam investir no abandono dos combustíveis fósseis e no combate às alterações climáticas. 

As cúpulas da ONU sobre o clima aumentaram de tamanho nos últimos anos, com milhares de lobistas e representantes empresariais presentes junto das delegações governamentais diretamente envolvidas nas negociações. Quase 84 mil pessoas participaram da COP28 do ano passado em Dubai, atraindo críticas de ativistas depois que mais de 2 mil lobistas do setor dos combustíveis fósseis registraram para participar. 

Stiell disse que gostaria de ver as futuras reuniões da COP reduzidas em tamanho, ao mesmo tempo em que priorizassem resultados fortes. Ele disse que estava conversando com o Azerbaijão e o Brasil - anfitrião das próximas duas cúpulas climáticas da ONU - sobre isso.

Fonte: BRASIL 247