As polêmicas retratadas nos últimos dias na mídia brasileira e nas redes sociais em torno de exposições de artes pode a primeira vista parecerem patéticas, mas sabemos que nem tanto. Faz parte do termômetro político momentâneo em que o Brasil vive ou seja, em um momento de non sense, quando não apenas nossa classe política mostrou sua verdadeira cara, mas nossa classe média também acabou por escancarar o tamanho de sua ignorância em termos de política e em termos de artes. Mas arte aqui é apenas um detalhe, trata-se apenas de uma cortina de fumaça utilizada pelas elites econômicas para silenciar a discussão em torno de retiradas de direitos sociais e trabalhista, de venda de nossa soberania nacional com a entrega de nosso petróleo, minérios, energia elétrica, nuclear, florestas, água potável, etc...
Os mesmos entendidos de política que saíram às ruas contra Dilma são os mesmos que estão com seus "argumentos" baseados na gritaria, nos xingamentos e nas ameaças de violência física e de depredação de patrimônios públicos ou privados.
A arte não pode ser apreciada apenas com base no seu, no meu gosto e muito menos na sua ou na minha "sabedoria".
Liberdade absoluta em artes será sempre um requisito sine qua non pois que a arte tem por marca a criação.
A obra de arte não se limita ao seu mau gosto quando pensa ter bom gosto. Precisamos ler um pouco mais não apenas sobre arte mas também sobre estética. A arte é a mais antiga forma de comunicação do homem em toda a sua história. A arte é essencial para compreendermos a história, compreendermos a cultura de um povo. A arte tem o poder da contestação moral, histórica, cultural, religiosa.
A arte incomoda? Sim! Incomoda. Eis a função central da arte. Questionar, des-dogmatizar comportamentos cuturais, morais e religiosos. A arte é uma coisa simplesmente encantadora, libertadora, humanizadora.
A polêmica acesa em torno dos museus em PA (obras que tratam da diversidade sexual) e Sampa (uma performance na abertura do 35º Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo) foi desencadeada dentro de um contexto político. Forças reacionárias e de viés facista é que provocam essa polêmica querendo não desmerecer, não ridicularizar, apenas a arte naquilo que ela expressa, mas também os artistas.
E a mídia? Essa mídia "propriedade" de meia dúzia de famílias que determinam o que é e o que não é notícia. Qual o interesse dela em cobrir uma polêmica desencadeada por grupos reacionários e de direita? Por que ao mesmo tempo em que silenciou o contexto do suicídio de um reitor de universidade, resolveu dar ampla cobertura a essa polêmica alimentada por esses grupos?
E cá comigo, penso que a polêmica foi positiva ao provocar ainda que de forma inconsciente uma discussão sobre o que é arte e mais ainda, deve ter arrastado um bom número de novos adeptos para as artes, além de tornarem reconhecidos nacionalmente e internacionalmente artistas brasileiros. É notório que aquilo que não valorizamos aqui é valorizado lá fora. Viva a ARTE!
Aos que não gostam, por gosto ou por ignorância de artes e pensam que a ARTE vai calar fazendo desaparecer o potencial de humanidade que há em cada homem e em cada mulher, podem "tirar o cavalinho da chuva"! A arte sobrevive, mesmo a essas mentes e almas pequenas que hoje vociferam ódio contra a arte!
Os mesmos entendidos de política que saíram às ruas contra Dilma são os mesmos que estão com seus "argumentos" baseados na gritaria, nos xingamentos e nas ameaças de violência física e de depredação de patrimônios públicos ou privados.
A arte não pode ser apreciada apenas com base no seu, no meu gosto e muito menos na sua ou na minha "sabedoria".
Liberdade absoluta em artes será sempre um requisito sine qua non pois que a arte tem por marca a criação.
A obra de arte não se limita ao seu mau gosto quando pensa ter bom gosto. Precisamos ler um pouco mais não apenas sobre arte mas também sobre estética. A arte é a mais antiga forma de comunicação do homem em toda a sua história. A arte é essencial para compreendermos a história, compreendermos a cultura de um povo. A arte tem o poder da contestação moral, histórica, cultural, religiosa.
A arte incomoda? Sim! Incomoda. Eis a função central da arte. Questionar, des-dogmatizar comportamentos cuturais, morais e religiosos. A arte é uma coisa simplesmente encantadora, libertadora, humanizadora.
A polêmica acesa em torno dos museus em PA (obras que tratam da diversidade sexual) e Sampa (uma performance na abertura do 35º Panorama da Arte Brasileira, no Museu de Arte Moderna (MAM), em São Paulo) foi desencadeada dentro de um contexto político. Forças reacionárias e de viés facista é que provocam essa polêmica querendo não desmerecer, não ridicularizar, apenas a arte naquilo que ela expressa, mas também os artistas.
E a mídia? Essa mídia "propriedade" de meia dúzia de famílias que determinam o que é e o que não é notícia. Qual o interesse dela em cobrir uma polêmica desencadeada por grupos reacionários e de direita? Por que ao mesmo tempo em que silenciou o contexto do suicídio de um reitor de universidade, resolveu dar ampla cobertura a essa polêmica alimentada por esses grupos?
E cá comigo, penso que a polêmica foi positiva ao provocar ainda que de forma inconsciente uma discussão sobre o que é arte e mais ainda, deve ter arrastado um bom número de novos adeptos para as artes, além de tornarem reconhecidos nacionalmente e internacionalmente artistas brasileiros. É notório que aquilo que não valorizamos aqui é valorizado lá fora. Viva a ARTE!
Aos que não gostam, por gosto ou por ignorância de artes e pensam que a ARTE vai calar fazendo desaparecer o potencial de humanidade que há em cada homem e em cada mulher, podem "tirar o cavalinho da chuva"! A arte sobrevive, mesmo a essas mentes e almas pequenas que hoje vociferam ódio contra a arte!
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Vou compartilhar o vídeo abaixo da BAND porque foi o mais equilibrado que encontrei entre todos os disponíveis nas fontes que pesquisei. Os demais não passam de vídeos sensacionalistas, de uma mídia que cultua o senso comum, a ignorância, o sensacionalismo barato e despossuído de conhecimento científico, filosófico e artístico. A matéria do vídeo disponibilizado abaixo se limitou a tratar do acontecimento mostrando todos os lados sem fazer valoração específica.
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