domingo, 8 de outubro de 2017

Bolsonaro, um sujeito necessário para a humanidade



Na sua opinião 
quem vale mais? 

A Revista Veja 
ou o Bolsonaro? 



A Revista Veja tem um histórico de publicar mentiras distorcendo fatos da realidade, tem um histórico de perseguições como a que Bolsonaro experimenta agora. Sim, ele agora é alvo da Revista. Se bem que para desconstruir Bolsonaro não é necessário inventar mentiras. Vai ser fácil para a revista demonstrar quem é Bolsonaro. Mas , o mais risível é que o próprio Bolsonaro sempre utilizou-se de publicações desta revista, em suas páginas sociais, para dar credibilidade aos seus discursos de ódio contra o PT - Partido dos Trabalhadores, contra Dilma Rousseff ou contra o principal alvo da Revista golpista: LULA. 

A Revista cumpre o seu papel. Sendo uma das mídias concentradas em mãos de meia dúzia de indivíduos do capital rentista brasileiro, a revista não passa de uma cartilha semanal a serviço da disseminação da ideologia burguesa local. O objetivo da revista é manipular, é formar uma opinião entre os seus replicadores na sociedade: a classe média, da qual parte é fiel leitora dos besteróis publicados pela Revista. 

Mas, Bolsonaro é diferente da Revista? Eu responderia que não se considerarmos que Bolsonaro não passa de um fantoche nas mãos da elite. 

Bolsonaro também não passa de um instrumento útil da elite burguesa local como é a Revista Veja. Ele replica o discurso ideológico da direita brasileira. Vota sempre ao lado da burguesia, defende os interesses da burguesia como se fossem universais e se coloca contra tudo aquilo que não possa ser identificado com essa ideologia. Daí que os pobres, negros, homossexuais, indígenas, mulheres e outros, são alvo constante de seus discursos carregados de ódio. 

Jair Bolsonaro não apenas é réu em vários processos como já está condenado em alguns, inclusive no STJ ( Leia STJ confirma condenação de Bolsonaro por danos morais a Maria do Rosário) - (Leia Bolsonaro é condenado por comentário racista contra quilombolas. Leia a íntegra).

PARA COMPREENDER O PROCESSO QUE BOLSONARO RESPONDE E JÁ CONDENADO - PALESTRA no Clube Hebraica, em Laranjeiras, Zona Sul do Rio - 03/06/2017:  Na ação, os procuradores da República sustentam que Bolsonaro distorceu informações e fez uso de “expressões injuriosas, preconceituosas e discriminatórias com o claro propósito de ofender, ridicularizar, maltratar e desumanizar as comunidades quilombolas e a população negra”. No Hebraica, segundo MPF, o deputado afirmou, por exemplo, que visitou uma comunidade quilombola e “o afrodescendente mais leve lá pesava sete arrobas”. Ainda citando a visita, disse também: “não fazem nada, eu acho que nem pra procriar servem mais”. Para os procuradores da República Ana Padilha e Renato Machado, as afirmações “desumanizam as pessoas negras, retirando-lhes a honra e a dignidade ao associá-las à condição de animal”. “Com base nas humilhantes ofensas, é evidente que não podemos entender que o réu está acobertado pela liberdade de expressão, quando claramente ultrapassa qualquer limite constitucional, ofendendo a honra, a imagem e a dignidade das pessoas citadas, com base em atitudes inquestionavelmente preconceituosas e discriminatórias, consubstanciadas nas afirmações proferidas pelo réu na ocasião em comento”, concluem os procuradores na ação. Na sentença,  a juíza Frana Elizabeth Mendes, da 26ª Vara Federal do Rio de Janeiro, afirma que está “evidenciada a total inadequação da postura e conduta praticada pelo réu, infelizmente, usual, a qual ataca toda a coletividade e não só o grupo dos quilombolas e população negra em geral”. 

LEIA MAIS PARA COMPREENDER:
 
Uma coisa é Bolsonaro responder a vários processos e ser condenado. Outra bem diferente, são seus seguidores replicarem a ignorância carregada de ódio de seu líder. Bolsonaro fez uma fortuna em sua carreira política, o que pode lhe dar a possibilidade de contratar advogados e protelar processos na justiça. Ele tem uma coisa chamada "dinheiro". E ainda se esconde atrás de um direito parlamentar chamado de "imunidade".

Então como entender a matéria anti-Bolsonaro deste fim de semana? Simples. Bolsonaro pode ser a última opção da elite, mas jamais a primeira. Bolsonaro, apesar de ser útil já não é mais quando pensa em ser candidato à presidência e ocupa a dianteira nas pesquisas dentre os representantes da direita. Ele pode ter sido útil, mas Bolsonaro, todos sabem, seria um desastre para a classe trabalhadora que veria em seu governo o massacre total dos direitos que ainda sobreviverem ao governo golpista atual de Temer. Mas para a elite ele não serve porque não passa de um "incompetente" cercado de políticos semelhantes. O capital rentista precisa de garantias e um sujeito movido pelo ódio poderia colocar tudo a perder.

O título deste artigo de opinião pode até nos causar uma certa celeuma, porém o objetivo é fazer uma breve reflexão sobre a importância negativa de Bolsonaro para a humanidade.


Jair M. Bolsonaro está em seu sexto mandato como parlamentar e troca de partido como troca de gravata. Isto por si só já demonstra um homem pouco dado ao equilíbrio, pouco fiel a ideais coletivos. Tanto tempo como parlamentar e quase uma dezena de partidos denunciam um homem pouco ocupado das necessidades do povo trabalhador brasileiro e pouco interessado em firmar comunhão ideológica também voltada aos interesses do povo. 


Bolsonaro não se destaca por compromissos com os trabalhadores, maioria da população brasileira. Suas posições no Congresso são conservadoras e sempre acompanha no voto os interesses da elite. Ele apenas se destaca por colocar-se de maneira mais visível durante o processo de destituição da presidenta  eleita Dilma Rousseff durante um processo controverso e denominado de golpe parlamentar. Foi neste período que o político Bolsonaro ganhou espaços na mídia controlada por meia dúzia de famílias e que está a serviço do grande capital.


Então, por que Bolsonaro é necessário à humanidade? Eu penso que a resposta mais plausível é a de que Bolsonaro é uma referência daquilo que nenhum homem ou mulher deva seguir como exemplo de humanidade. Bolsonaro é político de um discurso vazio de humanidade e carregado de ódio, carregado de ignorância contra forças sociais que lutam pelos interesses dos trabalhadores, contra os direitos humanos, contra as minorias e maiorias discriminadas. O político para aparecer e ganhar aplausos de seguidores tão deprimentes como o líder, ataca mulheres, sujeitos homoafetivos, negros e outros de forma impiedosa e com discursos carregados de grande ignorância.

Esconder-se na ignorância não dá trabalho. Não é necessário estudar. E parece que estudar definitivamente não é o forte de Bolsonaro. Ele prefere falar frases de efeito imediato. Gosta de fazer discursos que seus seguidores desejam. Basta ouvir Bolsonaro por 10 minutos para perceber que ignorância é o seu forte. Ele é capaz, por exemplo, de falar sobre violência social como se fosse uma coisa tão simples que tira aplausos de seus seguidores que sabem menos, muito menos do que seu líder. Isto é fato!

Resumindo: Bolsonaro é útil para a elite burguesa no sentido de ser um fantoche que pode ser manipulado para satisfazer interesses da elite financeira e rentista por meio de uma ideologia de direita; e é importante para a humanidade porque se alguém quer saber o que fazer para se homem ou mulher melhores, mais humano... Olhe para o bolsonaro e não siga nenhum de seus exemplos. 

No vídeo abaixo, Leonardo Stoppa do Brasil247, faz uma boa análise da conjuntura política atual.


 VALE A PENA ASSISTIR O DISCURSO DE BENEDITA DA SILVA, SENADORA! 

MENOS ÓDIO...
Para finalizar:

Resposta do potencial candidato à presidência do Brasil, Jair Bolsonaro. SUA PROPOSTA PARA RESOLVER O PROBLEMA DE SEGURANÇA  NO PAÍS CASO SEJA ELEITO: "todo mundo terá uma arma de fogo em casa". Imagine agora cada brasileiro com uma arma de fogo. Problema de segurança solucionado? Não precisa ser muito inteligente para flagrar que trata-se de mais um pensamento, se é que podemos chamar a isto de prensamento, de um sujeito boçal ( aliás, boçal significa rude, ignorante, babaca, idiota, pessoa que se acha melhor do que os outros). Boçal é um termo muito feliz para classificarmos os comportamentos públicos e discursos do deputado eleito pelo Rio de Janeiro. Thomas Hobbes, filósofo inglês, autor do Leviatã, afirmava que é impossível o homem viver em estado de natureza que seria todos contra todos (o homem é lobo do homem) e prevaleceria a lei do mais forte. Então foi criado um pacto aonde nasce o Estado para proteger os mais fracos. Vamos supor que cada brasileiro pudesse ter uma arma de fogo. Em um país marcado por profundas desigualdades sociais, independente da regulação que fizerem - pois não importa o poder de fogo da arma, todas potencialmente matam - teríamos um poder de porte fatalmente desigual e, mais que isso, um aumento da violência. Eu penso que, a violência em geral - homicídios são apenas uma das pontas do iceberg - e obviamente que não resolvemos o problema da violência nem liberando geral o porte e nem restringindo totalmente o porte. A questão é complexa. A violência no Brasil é estrutural e está ligada diretamente à desigualdade social profunda na qual encontra-se nossa população. Segurança se resolve com políticas públicas voltadas para os mais pobres e com ações enérgicas de um governo que possa começar por taxar grandes fortunas, democratizar a comunicação no país, diminuir juros e aumentar empregos e, sobretudo, fazer uma profunda e ampla reforma agrária, além de impulsionar a educação superior brasileira, com qualidade e com acesso universal. Uma discussão que não passe por estes problemas jamais irá ser suficiente para pensar o problema da violência. É por isso que fiquei surpreendido com a palestra de uma pessoa como Bolsonaro, no dia 03/06/2017, em um espaço como o da Hebraica. Mais surpreendente ainda era ver a deprimente plateia rindo e aplaudindo aquele que encarna em ideias o próprio algoz dos judeus, em um tempo não muito distante e em uma região geográfica chamada de domínio alemão.

PARA NÃO FINALIZAR... O problema central de Bolsonaro (para além de sua ignorância, falta de respeito à diversidade, discursos carregados de preconceitos e ódio, atos discriminatórios) reside no fato de que como político nunca esteve do lado dos interesses do povo, daquela maioria da pirâmide social que tanto precisa do Estado. Bolsonaro sempre esteve do lado do capital, do lado dos algozes do povo: Bolsonaro tenta emplacar que é candidato “outsider” fora do sistema político, que se retroalimentou do vazio político e do ódio que moveram contra Lula e o Partido dos Trabalhadores que foi capitalizado por Bolsonaro e não pelo PSDB, PMDB como inicialmente pensavam. Veja como votou Bolsonaro a favor de projetos impopulares de Temer, que tiram direitos,salários, cortam orçamento da saúde e educação, mostrando que só o discurso de Bolsonaro é que é diferente de sua prática. LEIA MAIS EM: 


COMO FUNCIONA A RELAÇÃO BOLSONARO X VEJA: Após chamar Bolsonaro, entre outras coisas, de “ameaça”, Veja faz evento com ele por R$ 900 o ingresso. 

“Engraçada” não é bem a palavra, mas para um domingo de manhã está de bom tamanho. A magra edição desta semana, que já está caduca, chama Jair Bolsonaro de “talvez a maior ameaça que o Brasil já enfrentou no atual ciclo democrático”. 

Ele é um candidato “insular”. Atrás de Lula nas pesquisas, “suas ideias extremistas, seu discurso agressivo e seu isolamento são um sinal de alerta”.

O jornalista e sociólogo Demétrio Magnoli dá-lhe uma cacetada grave. “Não ter uma base ampla e organizada não é novidade em uma eleição. Outros candidatos menos asquerosos disputarão as eleições de 2018 também sem amplas bases”, diz. 

“Isso tudo coloca um problema: como conseguirão maioria parlamentar que dê sustentação às decisões? No campo da especulação, um presidente isolado com o perfil de Bolsonaro pode tentar apelar diretamente ao povo, por cima das instituições democráticas.” Um projeto de ditador.

A revista trata Bolsonaro como se não tivesse responsabilidade alguma sobre uma criatura oriunda da cultura do ódio e do jornalismo seletivo e mono obsessivo que pratica. O mais divertido, porém, não é isso. É que a Veja está faturando numa “parceria” com Jair. No dia 27 de novembro, a “ameaça à democracia”, o “extremista”, o “asqueroso” estará num evento das Páginas Amarelas. O preço do ingresso é 900 reais. 

O entrevistador será Augusto Nunes, colunista de extrema direita que divide seu tempo xingando os de sempre na publicação e fazendo a mesma coisa na Jovem Pan. Outros convidados são o arroz de festa Sérgio Moro (aceita batizados), João Doria, Barroso, Alckmin e Henrique Meirelles. Os seguidores fanáticos de Bolsonaro, que confirmou presença, vão pagar para ver. Nem que tivessem que vender a mãe. Depois vão filmar o colóquio e fazer mais propaganda. 

Na draga, inadimplente, a Editora Abril apela para o troco dos fãs do fascista que acusou. No ano que vem, mais algumas matérias fingindo supresa com o “mito” — isto é, se a Veja ainda existir. É assim que se serve alfafa para os leitores e para o Brasil. Não é a toa que a Editora Abril está indo para o buraco aceleradamente. Em 2018, Bolsonaro estará mais vivo do que a Veja. Uma ameaça a menos à democracia. LEIA O ARTIGO NA ÍNTEGRA AQUI

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