domingo, 21 de abril de 2013

ATUALIDADES: A mídia brasileira fede; a burguesia fede - a mídia distorce as notícias e esconde a verdade em relação à Venezuela. A MÍDIA REPRESENTANTE DA IDEOLOGIA BURGUESA MENTE; A FOLHA DE SÃO PAULO OMITE A VERDADE; A GLOBO E A VEJA MENTEM DESCARADAMENTE; ESSA MÍDIA ANTIDEMOCRÁTICA DESRESPEITA NOSSA INTELIGÊNCIA

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O filoparanavai é 
PELA DEMOCRATIZAÇÃO DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO 

Como diz o conversaafiada.com.br/ em nenhuma democracia séria do mundo, revistas acríticas e reprodutoras fiéis da ideologia dominante; jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. 

Eles se transformaram num partido político – o PIG, Partido da Imprensa Golpista. A ação política dos meios de comunicação e de seus próprios colunistas em defesa de seus interesses - ou seja, dos interesses das classes dominantes -, que, muitas vezes, avançam quando instituições são sequestradas pela ditadura da "opinião pública" MAS PELO PODER DA INTERNET A GLOBO PERDEU TRÊS ELEIÇÕES PRESIDENCIAIS SEGUIDAS; UMA ELEIÇÃO MUNICIPAL EM SÃO PAULO E A ELEIÇÃO RECENTE ELEIÇÃO PAPAL... A líder do PIG já não "late" mais como antes...



ARTIGO NOTA 10,0
De EDUARDO GUIMARÃES
20 DE ABRIL DE 2013 ÀS 11:51
Publicado originalmente no


Ao longo da sexta-feira (19), setores da mídia brasileira alinhados aos EUA evitaram noticiar o maciço comparecimento de chefes de Estado e de representes de dezenas de países à posse do novo presidente constitucional da Venezuela, Nicolás Maduro. Só à noite, nos telejornais, que um evento desse porte ganhou alguns segundos de cobertura. 

O comparecimento de nada menos do que dezessete chefes de Estado – entre eles, a presidente Dilma Rousseff e quase todos os presidentes sul-americanos – assustou a direita, que não esperava apoio tão decidido à democracia venezuelana. 

Nos jornais de sábado (20), o tom sobre a posse de maduro veio literalmente furibundo. Entre vários editoriais e “reportagens” sobre a Venezuela, a forma de seus autores de se vingarem do que não puderam alterar foi mentir desbragadamente. 

Talvez o melhor exemplo de mitomania tenha sido o da Folha de São Paulo, jornal que integra um grupo empresarial que se consolidou ao longo do século servindo a uma ditadura feroz que encheu de dinheiro público os bolsos do fundador do veículo enquanto ele a ajudava a assassinar os que resistiam ao regime. 


Em editorial intitulado “Contraordem chavista”, o jornal dá vazão a uma sucessão de mentiras e distorções sobre a Venezuela que só não é inacreditável para quem sabe que a Folha tem a mitomania encravada em seu DNA. 

Já no primeiro parágrafo, além de uma mentira que pode ser desmontada até pela internet visitando o site de algum grande jornal ou tevê do país que se opõem ao governo, a Folha reafirma seu desprezo pela democracia ao relativizar eleições como respaldo único e inalienável a governos. 

                          Capriles representa a mesma burguesia
                             de lá e daqui e do mundo capitalista

As análises contidas no documento da ONU têm qualidade. São comparações internacionais que possuem grande utilidade.  Caracas e as cidades da Venezuela apresentam números que despertam interesse:
1) Em 1999, a Venezuela tinha 49% da sua população urbana em situação de pobreza e indigência. Em 2010, este percentual foi reduzido para 28%.
2) Entre 26 cidades selecionadas, o menor índice de Gini entre seus habitantes é o de Caracas, que é inferior a 0,40. No Brasil, é 0,5. Este índice mede a desigualdade de renda.
3) Nas cidades da Venezuela, mais de 80% das residências são ocupadas por seus proprietários. Na Colômbia, este número é inferior a 50%. A Venezuela é a melhor neste quesito; a Colômbia, a pior.
4) Na América Latina e no Caribe, a proporção de população urbana que tem saneamento está entre 80 e 85%. Na Venezuela, está próxima de 95%. Na Venezuela, 90% da população urbana recebem água encanada.
5) De 21 países selecionados, a maior cobertura de coleta de lixo urbana ocorre na Venezuela. A pior está no Paraguai.
6) Em 21 cidades selecionadas, mostra-se que o gasto médio mensal de um usuário regular de ônibus; em Caracas, é de 6% do salário mínimo. Em Buenos Aires, se gasta 5% e, em São Paulo e no Rio de Janeiro, 12%.
São esses números que os Jardins (em São Paulo) e o Leblon (no Rio) desconhecem. Nem fazem qualquer esforço para conhecê-los. Preferem ser informados pelos veículos que trazem conforto interno e energia para combater as possibilidades de mobilidade social – seja aqui, seja na Venezuela. Sãos os mesmos veículos que fazem piada com a dor do povo venezuelano. 



A BURGUESIA QUER VOLTAR A DOMINAR E 
NOVAMENTE CONDENAR 
O POVO VENEZUELANO
À POBREZA

     Mais completo quadro de comparação da Venezuela antes e depois de Hugo Chávez



Para ver em tamanho maior CLIQUE AQUI

Diz a Folha que a “realização periódica de votações plebiscitárias” são usadas para “emprestar ao caudilho um verniz democrático”. Veja, leitor, que o jornal não chama de eleições, mas de “votações”. Para esse veículo, eleições livres e referendadas por incontáveis observadores internacionais não bastam para legitimar um governo.


Provavelmente o jornal da família golpista acha que um governo só é legítimo se a mídia e os ricos o apoiarem…

Mas foi no segundo parágrafo que o jornal se traiu sem apelação. 

Confira: “A morte de Hugo Chávez e a eleição contestada de seu sucessor evidenciam a corrosão desses três pilares. O recurso à força bruta, ao peso dos militares e ao silenciamento explícito da oposição, que antes parecia desnecessário, agora se insinua de modo um tanto preocupante” 

Antes de prosseguir, confira aqui eluniversal, leitor, o que a Folha chama de “silenciamento explícito da oposição”. Trata-se da página de opinião do jornal El Universal, um dos mais ferrenhos opositores do regime venezuelano. 

Se não bastar, visite o site do canal de televisão oposicionista e golpistaglobovision e veja como a oposição é “silenciada” na Venezuela – o nome do canal golpista venezuelano é apenas coincidência com o nome do canal golpista brasileiro. 



Mas o que choca mesmo é o editorial da Folha acusar o regime venezuelano de se valer de “recurso à força bruta” justo quando se sabe que violência foi exatamente a arma usada pelos seguidores de Henrique Capriles, que assassinaram oito chavistas durante a última segunda-feira (15) durante um “panelaço pacífico” convocado pelo derrotado na eleição de domingo. 


Todas as televisões comerciais, grandes jornais e grandes portais de internet parecem ter feito um pacto ao tratar do massacre que se abateu sobre nove estados da Venezuela a partir da madrugada de segunda-feira, quando seguidores de Capriles mataram, roubaram, depredaram e incendiaram. 

Durante a semana, quando a mídia brasileira falou nos oito mortos, sempre tratou de despersonalizá-los, tentando vender a ideia de que gente dos dois lados havia tombado por conta da violência. 


Todavia, em “reportagem” da última quinta-feira (18), a Folha “escorregou” e deixou passar informação que torna incompreensível que se diga que a oposição venezuelana é “silenciada” e que o regime usa “força bruta”. 

Abaixo, trecho da reportagem “Chavistas cerceiam deputados da oposição”. 

“A Justiça e o Ministério Público, alinhados ao chavismo, responsabilizaram publicamente Capriles por oito mortes de seguidores chavistas que, segundo o governo, foram provocadas por partidários da oposição após a convocação do governador a protestos contra o resultado eleitoral. As circunstâncias das mortes são questionadas por opositores” 

Antes de prosseguir, mais uma vez este blog informa, logo abaixo, os nomes e as circunstâncias das mortes dessas oito pessoas.

Henrique Capriles Radonski és lo mismo, 
tanto en su pasado como en el presente. 
No es que fuese fascista en su pubertad, y ahora cambió.
LEIA ARTIGO COMPLETO EM: www.aporrea.org/



- José Luís Ponce Ordoñez - 45 anos, carpinteiro, militante do PSUV, morto com tiro na cabeça 

Rosiris del Valle Reyes Rangel - 44 anos, militante do PSUV, morta com tiro nas costas 

Ender José Bastardo - 21 anos, militante do PSUV, morto com quatro tiros 

Henry Rangel La Rosa - 32 anos, militante do PSUV, morto a tiros por encapuzados na porta de casa 

Johan Antonio Hernández Acosta - Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro. 

Luis Eduardo García Polanco - 25 anos, militante do PSUV, morto com um tiro no rosto enquanto comemorava a vitória de Maduro em frente à sede do Conselho Nacional Eleitoral no Estado Zulia. 

Rey David Sánchez – Menor de idade, militante do PSUV, morto por caminhão que arremeteu contra multidão que comemorava a vitória de Maduro. 

Cliver Enrique Guzmán - Ministério Público da Venezuela só divulgou que era militante do PSUV e que foi assassinado em uma manifestação. 

Fico tentando entender como se pode questionar as circunstâncias dessas mortes. Com militantes de oposição depredando e queimando tudo que tivesse o logotipo do governo em todo o país, o que há para questionar? A maioria foi assassinada a tiros. Duas das oito vítimas foram atropeladas por um caminhão que investiu contra uma manifestação chavista. 

Mas o que não se entende mesmo é que o jornal acuse o governo de usar” força bruta” e de censurar. Quantos oposicionistas foram sequer feridos? Não há um só nome nem de ferido, nem de morto entre os que cometeram os atos de violência logo após o resultado da eleição de domingo. 

Alguns dirão que é ingenuidade escrever um texto para pedir reflexão sobre o que faz um grupo de comunicação cuja mitomania vem de mais de meio século de atuação, tendo usado do estupro da verdade para bajular e se locupletar sob os favores de uma ditadura, mas escrevo para as pessoas de bom senso e de caráter, não para a Folha e sua militância. 

O importante aqui, portanto, é o reconhecimento por esse jornal de um fato que seus congêneres político-ideológicos e ele mesmo tentaram esconder: oito seres humanos foram mortos por meios violentos na noite que se seguiu à vitória de Nicolás Maduro e todos eram seus apoiadores.


Assista,AQUI, a mais um importante e histórico documentário sobre a América Latina. Um trailer do material foi publicado na sexta-feira pelo site Viomundo, do jornalista Luiz Carlos Azenha. Abaixo, reproduzo o documentário completo por sua extrema importância. 

O autor é o jornalista australiano John Pilger. Sua carreira como repórter começou em 1958 e, ao longo dos anos, ele se tornou famoso pelos livros e documentários que escreveu ou produziu. 

Apesar das tentativas de setores conservadores de desvalorizá-lo, seu jornalismo investigativo já mereceu vários galardões no jornalismo, tais como ser agraciado por duas vezes com o prêmio de jornalista inglês do ano. 

No Reino Unido, Pilger é conhecido por documentários rodados no Camboja e em Timor-Leste. Ele também trabalhou como correspondente de guerra em vários conflitos, como na Guerra do Vietnam, no Camboja, no Egito, na Índia, no Bangladesh e em Biafra. 

O documentário “Guerra à Democracia” mostra a atuação dos Estados Unidos na América Latina ao longo do século passado e no início deste, no sentido de estuprar a democracia em vários países da região em nome dos “interesses da América”. 



Filoparanavai 2013

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