Boa coisa não poderia gerar.
Um campanha presidencial feita sob o slogan 'Brasil acima de tudo, Deus acima de todos', de inspiração nitidamente hitleana, jamais poderia gerar um bom governo para o povo.
Primeiro, porque o Brasil nos últimos tempos nunca esteve tão humilhado e entregue como 'prostituta' aos EUA como está agora com um presidente que faz continência à bandeira norte-americana e que diz amar Trump, o demônio fascista do Norte. Um presidente que assiste seu povo ser proibido de entrar livremente nos EUA e inclusive sendo expulso, mas que libera as portas daqui para os gringos. Que oferece nosso território e bens do povo para o exército norte-americano. Que compra briga com a Venezuela apenas para agradar tio Trump, e outras coisas mais.
Segundo, porque o 'Deus acima de todos' não tem a mínima identidade com o Deus de Jesus Cristo que jamais quis estar acima de todos, senão que ele mesmo resolveu encarnar-se em meio de todos e viver com todos e como todos.
É óbvio que Deus, pelo menos o que deveria ser o de todos os verdadeiros cristãos, não tem nada a ver com essa ideologia neofascista da necropolítica instalada em nosso país.
Já escrevi outros artigos no qual analiso inclusive que Jesus Cristo é um Deus pouco conhecido dos cristãos até porque o Deus que pregam na Igreja Católica, protestantes, evangélicas e, nessas igrejas-empresas recentes, é um Jesus Cristo que foge às essências do Nazareno.
O Verdadeiro Jesus Cristo jamais teria a mínima chance de sobreviver na realidade que temos hoje no Brasil. No primeiro sermão seria mandado para Cuba ou China. Seria chamado de petista e comunista sem cerimônias. Como poderia sobreviver um Deus que prega valores como VERDADE, AMOR, SOLIDARIEDADE, COMPAIXÃO, PARTILHA, RESPEITO, DIVERSIDADE, VIDA, JUSTIÇA, PAZ?
Mas, como descaracterizaram os ensinamentos de Jesus e fizeram a imagem de um Deus mais simpático ao poder e ao dinheiro, a religião como sempre acabou tornando-se uma aliada do aparato ideológico que sustenta o Capitalismo selvagem de hoje. A religião é especialista em adestrar mentes e almas. A história do cristianismo é apenas uma mera repetição daquilo que ocorreu primeiro no decadente Império Romano quando em 313, o imperador Constantino publicou o Edito de Milão, concedendo liberdade de culto aos cristãos e, quando mais tarde, o imperador Teodósio, por meio do Edito de Tessalônica, em 390, tornou o Cristianismo a religião oficial do Império. Ali o verdadeiro Jesus Cristo morreu pela segunda vez.
Podem ver que quando acuada os líderes religiosos saem com a falácia imediata de que a religião não faz política. De fato ela não faz mesmo, assim como o pão não engorda, pois quem engorda é aquele que come o pão.
Já escrevi outros artigos no qual analiso inclusive que Jesus Cristo é um Deus pouco conhecido dos cristãos até porque o Deus que pregam na Igreja Católica, protestantes, evangélicas e, nessas igrejas-empresas recentes, é um Jesus Cristo que foge às essências do Nazareno.
O Verdadeiro Jesus Cristo jamais teria a mínima chance de sobreviver na realidade que temos hoje no Brasil. No primeiro sermão seria mandado para Cuba ou China. Seria chamado de petista e comunista sem cerimônias. Como poderia sobreviver um Deus que prega valores como VERDADE, AMOR, SOLIDARIEDADE, COMPAIXÃO, PARTILHA, RESPEITO, DIVERSIDADE, VIDA, JUSTIÇA, PAZ?
Mas, como descaracterizaram os ensinamentos de Jesus e fizeram a imagem de um Deus mais simpático ao poder e ao dinheiro, a religião como sempre acabou tornando-se uma aliada do aparato ideológico que sustenta o Capitalismo selvagem de hoje. A religião é especialista em adestrar mentes e almas. A história do cristianismo é apenas uma mera repetição daquilo que ocorreu primeiro no decadente Império Romano quando em 313, o imperador Constantino publicou o Edito de Milão, concedendo liberdade de culto aos cristãos e, quando mais tarde, o imperador Teodósio, por meio do Edito de Tessalônica, em 390, tornou o Cristianismo a religião oficial do Império. Ali o verdadeiro Jesus Cristo morreu pela segunda vez.
Podem ver que quando acuada os líderes religiosos saem com a falácia imediata de que a religião não faz política. De fato ela não faz mesmo, assim como o pão não engorda, pois quem engorda é aquele que come o pão.
Terceiro, porque seria forçar muito a barra querer tornar o Deus de Jesus Cristo, um Deus cúmplice da necropolítica e do neofascismo. Bolsonaro e grande parte dos seguidores que o aplaudem, são apologistas do negacionismo científico, da intolerância, da tortura, da mentira, do ódio, da morte. Não é difícil juntar, em pouco tempo, um tanto de evidências em meio ao incontável material disponível que comprovam essa face dos neofascistas. Rapidamente vou apresentar dois exemplos dessa tragédia: Estimulado por Bolsonaro, grupo invade hospital, chuta portas de leitos e atira computadores no chão; O jornal britânico The Guardian registra que apoiador de Jair Bolsonaro profanou memorial para 40 mil vítimas do coronavírus; Miriam Leitão protesta contra Bolsonaro, "o louco que nos governa".
Os neofacistas de hoje como faziam os fascistas de ontem são experts em criar inimigos imaginários. Eles amam factoides nesse sentido. Por exemplo, pegue o discurso de posse de Bolsonaro e você encontrará lá, em algum momento, o próprio dizendo que como presidente irá combater as ideologias. Quem observa imagina que ele quer acabar totalmente com as ideologias, quando sabemos que é aniquilar as que não identificam-se com a dele. Pois ele imagina que tem a verdade e tudo o que contrarie essa verdade é do mal.
Grande parte dos eleitores de Bolsonaro veem nele a própria imagem e semelhança. Talvez possam ser até pior do que ele pois acabam colocando em prática contra pessoas reais todas as maluquices que a mente insana do presidente é capaz de produzir.
É claro que Bolsonaro não é tão inteligente assim para criar alguma coisa. Mas ele é razoavelmente bom em copiar. Trump disse que Cloroquina é um medicamento eficaz contra Covid-19, Bolsonaro abraça a ideia. Trump disse que Coronavírus foi criado pelos chineses para uma guerra política-econômica do comunismo contra o capitalismo, Bolsonaro abraça. E assim por diante!
Se o Bolsonaro abraça uma ideia ou pseudo verdade, a 'fábrica de fake news' servida por milhares de robôs virtuais e de carne, que elegeu Bolsonaro e que continua ativa, logo a reproduz com o poder e rapidez de uma munição que sai de um revólver. Aliás, armas é uma bandeira amada dessa gente.
Se o Bolsonaro abraça uma ideia ou pseudo verdade, a 'fábrica de fake news' servida por milhares de robôs virtuais e de carne, que elegeu Bolsonaro e que continua ativa, logo a reproduz com o poder e rapidez de uma munição que sai de um revólver. Aliás, armas é uma bandeira amada dessa gente.
O Brasil que nasceu como 'quintal' de Portugal, caiu nas mãos dos EUA e, como se quatrocentos anos de escravidão não bastassem, viveu mais de duas décadas governado por políticos militares incompetentes do ponto de vista administrativo e, como ditadores, foram cruéis torturadores e sanguinários contra quem ousasse questionar seus métodos de governar.
Depois de tantas desgraças o povo como gado que vai ao matadouro, elegeu em 2018 o pior político que já se criou no Congresso brasileiro. Um político ex-militar de quase três décadas sem prestar serviço relevantes como parlamentar, incompetente na gestão administrativa do país, ignorante no que tange aos conhecimentos científicos e um notório defensor da tortura com profundo desprezo pelas vidas dos outros. Se você pensou em um monstro é exatamente isso e não é um mito, é uma realidade que faz o Brasil sangrar nesse momento.
Nesse momento não... Desde o dia 28 de Outubro de 2018 quando 57,8 milhões de eleitores escolheram o que de pior havia na política. 57,8 milhões de cúmplices de um governo neofascista que faz da necropolítica a sua bandeira, a ideologia mais nefasta que já nos foi imposta. Os horrores do governo Bolsonaro em tão pouco tempo são tantos que eu nem ousaria contá-los. Quem perde somos todos nós que habitamos e amamos esse país que agora vemos, quase que impotentes, seguir ao abismo, sabendo que vamos juntos.
Só no Brasil e/ou em raros outros lugares se existirem, que um presidente ao invés de garantir segurança causa a mais completa insegurança por sua incompetência e ignorância. Bolsonaro reúne os dois ingredientes que são perfeitos para um neofascista tosco que se criou nos corredores da Câmara dos Deputados. Negar a gravidade da pandemia, provocar aglomerações, convocar a legião de bolsonaristas para invadir hospitais, pregar o fim do isolamento mesmo com muitas mortes, impor um medicamento que não tem aval da ciência; são apenas alguns traços do ser humano mais desprezível que já existiu, mas que está hoje no cargo de presidente.
O absurdo é constatar que uma parcela considerável da sociedade que o abraçou continua apoiando suas loucuras, enquanto as instituições cúmplices de um recente golpe contra a Democracia que era o único meio de preservá-las, estão acuadas. Seja porque muitos daqueles que estão à frente dessas instituições têm medo por não serem tão 'puros' no negócios políticos ou seja por conta de um bando de militares que hoje ocupam os setores estratégicos do atual governo. Aliás, uma coisa é certa. A depender da competência política e administrativa dos militares já demonstrada nos mais de 20 anos de Ditadura, o que espera o Brasil pela frente é mais pobreza e menos direitos sociais e trabalhistas. E, sobretudo, menos soberania justamente de onde ela deveria ser garantida e protegida.
FILOPARANAVAÍ © ²º20
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