domingo, 1 de março de 2020

CORONAVÍRUS: A NOVA AMEAÇA GLOBAL CHEGA AO BRASIL


Não bastasse o desemprego, o empobrecimento da população brasileira e a destruição da estrutura econômica estatal com a implantação do famigerado projeto neoliberal do Governo Neofascista de Bolsonaro e que não contabiliza os pobres, mas apenas os grandes donos do capital; ainda temos que enfrentar a Dengue e agora o Coronavírus (Covid-19). Da Dengue só temos a lamentar o descaso dos poderes públicos que nos últimos anos permitiram novas epidemias. Corte de pessoal, falta de projetos de higiene urbana como coleta de entulhos e limpeza de bueiros, levou-nos ao problema da Dengue em 2020. Os governos municipais, estaduais e federal, tendem a culpabilizar a população. Eles mesmos nunca têm a culpa! Não apenas deixam de prevenir combatendo o vetor do arbovírus da família Flaviviridae, mas são um fracasso no tratamento da doença. Falta pessoal, falta tudo! Para resumir! Passaremos mais um ano sem prevenção e no próximo verão ao final de 2020 lá estará a Dengue de novo, mais letal ainda. Neste momento, no qual escrevo, já passamos para outra preocupação: Agora será a vez do Coronavírus. Com a chegada do frio, especialmente no Sul do país, os cuidados precisam ser redobrados! O Brasil já está oficialmente entre os países com casos confirmados e centenas de casos suspeitos. Leia informações importantes sobre o Coronavírus no texto abaixo.


A Organização Mundial da Saúde (OMS) declarou o avanço do novo coronavírus — 2019-nCoV — como uma emergência de saúde pública de interesse internacional, em 30 de janeiro (BBC, 30/1). Até então, o vírus havia infectado 7,7 mil pessoas na China (e cerca de 100 em outros 18 países) e deixado 170 mortos.

A OMS define oficialmente "emergência global" como um "evento extraordinário que constitui um risco à saúde pública para outros Estados por meio da disseminação internacional de doenças e potencialmente exige uma resposta internacional coordenada". 

Ao classificar assim a epidemia, a organização recomenda que autoridades de saúde do mundo inteiro aumentem seu monitoramento da doença e fiquem de prontidão para eventualmente adotar medidas de contenção. 

Os coronavírus são microrganismos que se modificam com facilidade. A suspeita é de que o 2019-nCoV surgiu no final de dezembro de 2019 na cidade de Wuhan, na província de Hubei, em um mercado de animais vivos, já que a imensa maioria dos primeiros pacientes esteve lá. É provável que o vírus tenha passado de um hóspede primário, como um morcego, a outra espécie por alguma adaptação e mutação, e depois a pessoas (El Pais Brasil, 23/1). 

Os tipos mais comuns dos coronavírus geram doenças respiratórias leves, como resfriados, mas outras variantes podem causar pneumonia e levar à morte. Os sintomas incluem febre, tosse e dificuldade em respirar. Não existe vacina. Nos últimos 20 anos, dois surtos mundiais ligados aos coronavírus acarretaram mais de 10 mil mortes. 

Há registros também de transmissão de pessoa para pessoa. "Há evidências de que estava sendo disseminado por meio de 'transmissão respiratória'”, como disse o vice-ministro da Comissão Nacional de Saúde, Li Bin, a jornalistas (Folha de S.Paulo, 22/1). 

O uso de máscaras, muito comum na Ásia, se tornou obrigatório em prédios públicos. Autoridades isolaram 13 cidades da província de Hubei, área com cerca de 40 milhões de habitantes, e anunciaram o fechamento de diversas atrações turísticas e a paralisação de serviços de transporte público. 

O Brasil tinha nove casos suspeitos sendo investigados até 30 de janeiro, em seis estados (G1, 30/1). Houve 43 notificações no país, das quais 28 foram excluídas (não apresentaram os requisitos para serem enquadradas como suspeitas) e seis foram descartadas (a investigação descartou o vírus). 

Em coletiva, o secretário de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde, Wanderson de Oliveira, afirmou que o 2019-nCoV não era uma emergência de saúde pública de importância nacional, pois nenhum caso fora confirmado. 

A Fiocruz, referência nacional para diagnóstico laboratorial de vírus respiratórios junto ao Ministério da Saúde, por meio do Laboratório de Vírus Respiratórios e Sarampo do Instituto Oswaldo Cruz (IOC/Fiocruz), criou uma Sala de Situação em Saúde dedicada a ampliar o conhecimento, monitorar e acompanhar a situação do novo coronavírus, em 24 de janeiro. 

No dia 30, a fundação — que participa do comitê de operações de emergência do Ministério da Saúde — recebeu amostras não-infectantes do 2019-nCoV para serem usadas em exames e estava treinando profissionais de todo o Brasil para sua realização em outros estados.


TUDO SOBRE CORONAVÍRUS 
PERGUNTAS E RESPOSTAS, 
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CUIDADOS PREVENTIVOS
1 - Evitar contato próximo com pessoas que sofrem de infecções respiratórias agudas 

2 - Realizar lavagem frequente de mãos 

3 - Utilizar lenço descartável para higiene pessoal

4 - Cobrir nariz e boca quando espirrar ou tossir 

5 - Evitar tocar mucosas de olhos, nariz e boca 

6 - Higienizar as mãos após tossir ou espirrar 

7 - Não compartilhar objetos de uso pessoal 

8 - Mantes os ambientes bem ventilados 

9 - Evitar contato próximo a pessoas que apresentem sinais ou sintomas da doença 

10 - Evitar contato próximo com animais selvagens e animais doentes em fazendas ou criações


Filoparanavai 2020

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