Protesto ocorrido sábado, dia 28 de fevereiro, em Apucarana, Norte do
Paraná. Movimento organizado por servidores públicos do estado foi às
ruas centrais da cidade com uma palavra de ordem: “Fora Richa,
impeachment já!”.
O vídeo de Rafael Silva, publicado no site Apucarana Notícias, mostra que o governador Beto Richa (PSDB) foi alvo de intenso protesto no pacato município do Vale do Ivaí.
Em várias outras partes do Paraná também crescem movimentos de
hostilidades a parlamentares ligados ao governador do PSDB. Ontem à
noite, em Londrina, o deputado federal Luiz Carlos Hauly (PSDB), ex-secretário de Estado da Fazenda, levou uma estrondosa vaia durante formatura no Ginásio de Esportes Moringão.
Com medo dos constantes protestos na educação, segundo o jornal O Estado de S. Paulo, Richa está espionando “perigosas” professoras acampadas há 20 dias em frente ao Palácio Iguaçu.
O deputado Alex Canziani (PTB), que teria indicado o secretário do
Ensino Superior (as universidades estaduais também estão em greve),
também entrou na linha de tiro de manifestantes na noite de sexta (27).
O deputado Cobra Repórter (PSC), mais desbocado, acusou os
professores de ganharem R$ 30 mil ao mês de querem a sua bunda. “Querem
que eu dê a bunda?”, perguntou ontem a professoras que o pressionavam em
Cornélio Procópio, no Norte Pioneiro.
Na mesma cidade de Cornélio, o líder do governo Richa na Assembleia,
Luiz Cláudio Romanelli (PMDB), na sexta, fora ‘apupado’ pela massa de
professores e funcionários de escolas em greve.
Também há o caso do deputado estadual Cláudio Palozi (PSC) que foi barrado na entrada de uma cidade na região de Umuarama.
Os motivos da greve
É bom frisar que a greve nas 2,1 mil escolas fora deflagrada porque o
govenador Beto Richa demitiu 30 mil trabalhadores na educação; fechou
várias turmas e superlotou salas de aula com até 60 alunos.
Desde novembro de 2014, o tucano também deixou de repassar recursos
do fundo rotativo, que é utilizado para a manutenção dos
estabelecimentos de ensino. Além disso, não pagara a rescisão dos 30 mil
demitidos, nem as férias dos educadores do quadro próprio.
Para fechar o ‘pacote de maldades’, o governador do PSDB quer
confiscar R$ 8 bilhões do fundo previdenciário destino à aposentadoria
dos 200 mil servidores públicos paranaenses.
Publicação original: http://www.esmaelmorais.com.br/
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Filoparanavai 2015
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