domingo, 6 de outubro de 2013

OUTUBRO ROSA PARA AS MULHERES E HOMENS

Um cuidado não apenas das mulheres.Somente 0,8% a 1% dos cânceres de mama acontecem nos homens.Pela desinformação a doença tende a ser descoberta em fases avançadas. 


O câncer de mama também é um problema masculino, apesar de muita gente desconhecer. A edição brasileira do Outubro Rosa 2013, movimento mundial que alerta sobre a doença, está homenageando também homens que já venceram o problema e tem chamado a atenção para a incidência do câncer de mama masculino, pois não há conhecimento sobre as formas de prevenção. 

A falta de informação tem motivo: a complicação é muito rara. Somente 0,8% a 1% dos cânceres de mama acontecem nos homens. A esmagadora maioria dos casos é diagnosticada nas mulheres. O índice é ainda menor quando se avalia os casos de câncer entre o sexo masculino: apenas 0,2% estão relacionados à mama. Apesar de ser um número pequeno, a doença tende a ser descoberta em fases avançadas, pois não há o costume de indicar exames próprios para a detecção do tipo de câncer quando o paciente é homem. Apesar de não ser utilizada como exame rotineiro, a mamografia pode ser realizada e é o exame ideal para a primeira avaliação de anormalidades. Somente pela detecção de tumores, em estágio inicial, é que é possível interromper a história natural da doença.Apesar de não ser a principal causa, a obesidade é um dos fatores de risco. A médica alerta que o acúmulo de tecido adiposo acarreta em maiores níveis circulantes de estrogênio. Este hormônio, quando aumentado - situação denominada heperestrogenismo - está associado à maior incidência da doença. Outros fatores de risco são a idade, histórico familiar e mutações genéticas. 

ENTENDA O MOVIMENTO INTERNACIONAL OUTUBRO ROSA 


Outubro é o mês rosa, adjetivo este ligado a uma causa muito importante, que é a do combate mundial contra o câncer de mama. O movimento popular internacionalmente conhecido como Outubro Rosa é comemorado em todo o mundo. Simboliza, mundialmente, a luta contra o câncer de mama. Apesar de todas as ações e campanhas chamando a atenção sobre os riscos que o câncer de mama oferece à saúde e a importância do diagnóstico precoce, da realização do autoexame e da mamografia, ainda assim, no Brasil, os casos de mortalidade provocados por este tipo de câncer são altos, o que tem chamado a atenção, principalmente, da comunidade médica ligada à área da mastologia. O vice-presidente da Sociedade Brasileira de Mastologia (SBM), José Luiz Pedrini, alertou que hoje o câncer de mama é considerado no Brasil um problema de saúde pública e somente para este ano existe a expectativa de que 52.260 novos casos de câncer de mama sejam diagnosticados, sendo que o índice de mortalidade é de 12 mil casos. "O câncer de mama tem tido um aumento de 1% a 2% ao ano e este é um aumento, não só pelo aumento populacional, é um aumento real da incidência. Contudo, este não é um fenômeno só no Brasil, isso acontece em todo o mundo, porque não se tem ainda um método de evitar o aparecimento do câncer, o que os médicos têm feito e cada vez melhorado mais é a acessibilidade ao tratamento e a descoberta da doença em estágio inicial, que tem um índice de cura acima de 90%", relatou. 

O mastologista e professor das universidades Positivo, Evangélica do Paraná e UFPR, Jan Pavel Andrade Pachnicki, informou que hoje a média de aparecimento de novos casos de câncer no Paraná é de 3.110 por ano, número que é semelhante ao dos demais estados do Sul do Brasil e que é considerado um índice alto, quando comparado ao restante do país, pois gera um risco estimado de 55.83 casos para cada 100 mil mulheres no Paraná. Pachnicki ainda relatou que comparado ao índice da capital paranaense, esta ainda apresenta um número até maior. "O índice de Curitiba, por exemplo, chega a 75 novos casos para cada 100 mil mulheres, ou seja, 20 pontos a mais do que o Estado. É difícil falar em risco estimado para a população, mas isso significa que no nosso Estado equivaleria dizer que durante a vida, uma de nove mulheres paranaenses, podendo chegar até uma para oito, vão ter câncer de mama e isso nos chama muito a atenção", alertou. 

CÂNCER DE MAMA: HOMENS 


Quando o câncer de mama é abordado em artigos pela internet, jornal escrito, tele-jornal, etc., muitos associam a doença às mulheres. O que muitos não sabem é que o câncer de mama não acomete somente o sexo feminino, os homens também podem desenvolver o tumor de mama. 

A incidência do câncer mamário nos homens é bem menor do que nas mulheres, atinge 1 homem em cada 100 mulheres, por esse motivo a doença é menos divulgada, mas isso não significa que seja menos grave. Quanto mais rápido for diagnosticado o câncer, as chances de cura aumentam. 

Segundo o cirurgião oncológico Renato Santos, do Hospital e Maternidade São Luiz, (São Paulo), os índices de cura para o câncer de mama masculino, assim como na mulher, é de 80% a 90% quando diagnosticado precocemente, enquanto que, se descoberto tardiamente, o índice cai bruscamente, oscilando ente 10% a 20% dos casos. Geralmente é entre os 50 e os 60 anos de idade que o tumor de mama masculino começa a se manifestar. 

Nos últimos 15 anos a incidência de câncer de mama no sexo masculino teve um aumento considerável, se comparado aos anos anteriores. Nicolás Díaz Chico - diretor do Instituto Canário de Pesquisa do Câncer (ICIC) – aponta o consumo de álcool, que influencia na metabolização dos hormônios no fígado, como um dos principais fatores de risco do câncer de mama. Estudos também associam a doença ao abuso de estrogênios (hormônios femininos). O fato do câncer de mama feminino ser mais divulgado favorece a conscientização da necessidade de fazer exames periódicos que possibilitam o diagnóstico da doença. Ao contrário do que acontece com as mulheres, os homens não tem o costume de procurar o médico para a realização de exames preventivos, além da falta de informação, as “razões culturais” também influenciam. 

Por inúmeros motivos, como por exemplo, para ter sucesso com o tratamento, é necessário que ao notar qualquer alteração na região da mama o homem procure um oncologista. Assim como as mulheres, os homens podem fazer o auto-exame de mama – tocando a mama para sentir se há alguma anormalidade, tomografia e exames de sangue mais complexos, para diagnosticar a doença. 

FONTES:
http://www.diariodosudoeste.com.br/
http://www.mundoeducacao.com/

filoparanavaí 2013

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