sábado, 27 de abril de 2013

Antonio Gramsci: A atividade do filósofo (individual) deve ser em função da unidade social, é uma função de direção política, que pressupõe uma atividade de educador-político, de crítica e reflexão.

Antonio Gramsci
(Ales, 22 de janeiro de 1891 - Roma, 27 de abril de 1937) 



O filósofo enquanto intelectual, é responsável pelas concepções de mundo presentes no senso comum. Gramsci aponta para a necessidade de superação da ideologia burguesa a partir de uma nova cultura, de um novo senso comum, que supere a concepção de mundo fragmentária, desagregada, contraditória, que contribui para o exercício da hegemonia pelos grupos dominantes.


 "Quando a concepção de mundo não é crítica e coerente, mas ocasional e desagregada, pertencemos simultaneamente a uma multiplicidade de homens-massa, nossa própria personalidade é composta de maneira bizarra: nela se encontram elementos dos homens das cavernas e princípios da ciência mais moderna e progressista; preconceitos de todas as fases históricas passadas, grosseiramente localistas, e intuições de uma futura filosofia que será própria de gênero humano mundialmente unificado. Criticar a própria concepção de mundo, portanto, significa torná-la unitária e coerente e elevá-la até o ponto atingido pelo pensamento mundial mais desenvolvido"

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Antonio Gramsci é o fundador do Partido Comunista da Itália. A história das suas lutas, do seu martírio no cárcere e das vitórias póstumas do seu espírito é leitura edificante para os adeptos do credo político que foi o seu. Mas suas atividades de altiva independência em parte só agora reveladas, também o tornam caro a todos os que apreciam a heresia, the right to dissent, em suma: a liberdade. A recordação de Gramsci deve ser igualmente cara a todos os que reivindicam a verdadeira democracia, contra as hipocrisias do elitismo. Sua obra de grande intelectual — um dos maiores do século XX — inspira respeito até aos adversários do seu credo: inspirou respeito também ao intransigente Benedetto Croce que “só com reverência e com afeto” se permitiu falar desse morto, desse símbolo vivo de uma resistência inquebrantável nos cárceres mais escuros da tirania. Antonio Gramsci foi um mártir e quase um santo. Sua história é um exemplum vitae humanae.

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Filoparanavai 2013

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