A história da AIDS começou oficialmente em 05 de junho de 1981
o Boletim Semanal do Centro Epidemiológico de Atlanta, publicou um breve informe relatando 5 casos de pneumonia de pneumocistis carinii em homossexuais. Dez anos depois do início desta epidemia, a O.M.S. (Organização Mundial da Saúde) estimava em mais de um milhão de casos de AIDS em adultos. No início dos anos 90 se contabilizou, por outro lado, mais de 500.000 casos de AIDS em crianças, ligados a uma transmissão perinatal, com 90% destes casos na África subsahariana. Nos meados de 96 estimava-se em 29.4 milhões o número total de infectados entre crianças e adultos.
De 1981 a 1986, havia 2.500 vítimas de aids nos Estados Unidos. Cinco anos mais tarde, o número de enfermos era 10 vezes maior.
Em 1996 o número de mortes por VIH/aids em todo o mundo foi de 1,5 milhões.
O Dr. Jonathan Mann, representando a O.M.S. predisse «15 milhões de novos contágios no mundo, particularmente na África, onde parece que 20-30% dos adultos estão infectados». Les Cahiers de l'Express, 1991. Para o ano 2000 foi previsto um total acumulado de 40 milhões de homens, mulheres e crianças infectados em todo o mundo. Depois de todas estas cifras alarmantes, será que os homens e mulheres do mundo inteiro aprenderam a conviver com a AIDS? Existe alguma esperança? O Prof. Luc Montagnier, que foi o primeiro a isolar o vírus rresponsável por esta enfermidade, forneceu aos soropositivos, as seguintes normas em um internacional sobre a AIDS em Florença, em Junho de 1991: "Ânimo, paciência e vida ordenada."
Parece que os primeiros que compreenderam a necessidade de uma vida bem ordenada foram exatamente os membros das categorias mais afetadas: os homossexuais, que passaram a utilizar os preservativos cada vez mais; reduziram o número de parceiros e evitaram as chamadas práticas de risco. Ao contrário, os heterossexuais, tendem somente a diminuir o ritmo e continuam a se comportar como se a doenças não tivesse nada a ver com eles; apesar de estarem conscientes do risco. O que, a princípio, parecia ser uma epidemia circunscrita somente à esfera homossexual e toxicômanos acabou por tomar dimensões de uma pandemia sem controle, alcançando um número cada vez maior entre os homens e mulheres heterossexuais.
AIDS: Respeite e acolha quem tem
CUIDE-SE pra Não TER
O preconceito e a discriminação contra as pessoas vivendo com HIV/aids são as maiores barreiras no combate à epidemia, ao adequado apoio, à assistência e ao tratamento da aids e ao seu diagnóstico. Os estigmas relativos ao HIV/aids são desencadeados por motivos que incluem a falta de conhecimento, mitos e medos.
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