quinta-feira, 30 de novembro de 2017

AO VIVO!!! LULA CAÇADO PELO JUDICIÁRIO GOLPISTA

Como podem condenar Lula sem provas? Como podem antecipar o desfecho do processo no TRF em meses, apenas para satisfazer politicamente os interesses golpistas? Judiciário só prova que Lula é inocente ao condená-lo sem provas! Todos a Porto Alegre...

Moro e "Vaza Jato" na mira. Força tarefa acusada de corrupção! Oitiva por videoconferência de Rodrigo Tacla Duran A CPMI da JBS ouve, por videoconferência, o depoimento do advogado Rodrigo Tacla Duran, que trabalhava para a Odebrecht e mora na Espanha.

sábado, 25 de novembro de 2017

O neoliberalismo é pai da crise mundial

A desestruturação das economias mundiais, a proliferação do discurso do ódio, a desumanização em curso. Uma ótima análise de conjuntura para compreendermos o Liberalismo-Neoliberalismo e seus malefícios humanos atuais


No Conversa Afiada com o jornalista Paulo Henrique Amorim, o professor Alysson Leandro Barbate Mascaro que é doutor e livre-docente em Filosofia e Teoria Geral do Direito pela USP. faz uma leitura da atual conjuntura política e econômica mundial. (Para conhecer as obras do professor Mascaro, acesse aqui)

sexta-feira, 24 de novembro de 2017

A humanidade precisa de mais pedros e menos bolsonaros!

Todos contra o Racismo! Contra os golpistas #ForaTemer! A favor dos trabalhadores! Eu já admirava o Pedro - Agostinho de " A grande Família" da rede bobo de televisão, agora admiro muito, muito mais! A humanidade precisa de mais pedros e menos bolsonaros! Pedro Cardoso deixa o programa Sem Censura, ao vivo, quando toma conhecimento que os trabalhadores da EBC estão em greve e do racismo do presidente da emissora contra Thaís Araújo.

"IDEOLOGIA DE GÊNERO?", por Judith Butler

“Ideologia de Gênero”, não é mais do que uma criação de mentes doentias e ignorantes de pessoas que compõem o clero e setores de fiéis conservadores da Igreja Católica, especialmente, que ainda não aprenderam a aceitar que estamos no século XXI e menos ainda aprenderam a conviver com a diversidade humana. E ainda se dizem de Deus? Jamais Butler criaria tal ideologia que é tão monstrenga quanto essa gente que apesar de uma minoria faz muito barulho. Respeitamos mas não é possível compactuar com as asneiras de bispos, padres, pastores, e seus cabritos, medievalescos. Butler é militante das causas da diversidade. Militante do amor ao próximo em suas diferenças. Incansável militante contra as culturas opressoras e contra as violências sofridas por mulheres, gays, lésbicas, trans, negros, etc... todos os dias do ano!

Judith Butler escreve sobre sua teoria de gênero e o ataque sofrido no Brasil


(Folha de São Paulo, 19 de novembro de 2017- adaptado)


Desde o começo, a oposição à minha presença no Brasil esteve envolta em uma fantasia. Um abaixo-assinado pedia ao Sesc Pompeia que cancelasse uma palestra que eu nunca iria ministrar. A palestra imaginária, ao que parece, seria sobre "gênero", embora o seminário planejado fosse dedicado ao tema "Os fins da democracia" ("The ends of democracy").

Ou seja, havia desde o início uma palestra imaginada ao invés de um seminário real, e a ideia de que eu faria uma apresentação, embora eu estivesse na realidade organizando um evento internacional sobre populismo, autoritarismo e a atual preocupação de que a democracia esteja sob ataque.

Não sei ao certo que poder foi conferido à palestra sobre gênero que se imaginou que eu daria. Deve ter sido uma palestra muito poderosa, já que, aparentemente, ela ameaçou a família, a moral e até mesmo a nação.

Para aqueles que se opuseram à minha presença no Brasil, "Judith Butler" significava apenas a proponente de uma ideologia de gênero, a suposta fundadora desse ponto de vista absurdo e nefasto, alguém —aparentemente— que não acredita em restrições sexuais, cuja teoria destrói ensinamentos bíblicos e contesta fatos científicos.

Como tudo isso aconteceu e o que isso significa?

A TEORIA
Consideremos o que eu de fato escrevi e no que de fato acredito e comparemos isso com a ficção interessante e nociva que deixou tanta gente alarmada.

No final de 1989, quase 30 anos atrás, publiquei um livro intitulado "Gender Trouble" (lançado em português em 2003 como "Problemas de Gênero: Feminismo e Subversão da Identidade", Civilização Brasileira), no qual propus uma descrição do caráter performativo do gênero. O que isso significa?

A cada um de nós é atribuído um gênero no nascimento, o que significa que somos nomeados por nossos pais ou pelas instituições sociais de certas maneiras.

Às vezes, com a atribuição do gênero, um conjunto de expectativas é transmitido: esta é uma menina, então ela vai, quando crescer, assumir o papel tradicional da mulher na família e no trabalho; este é um menino, então ele assumirá uma posição previsível na sociedade como homem.

No entanto, muitas pessoas sofrem dificuldades com sua atribuição —são pessoas que não querem atender aquelas expectativas, e a percepção que têm de si próprias difere da atribuição social que lhes foi dada.

A dúvida que surge com essa situação é a seguinte: em que medida jovens e adultos são livres para construir o significado de sua atribuição de gênero?

Eles nascem na sociedade, mas também são atores sociais e podem trabalhar dentro das normas sociais para moldar suas vidas de maneira que sejam mais vivíveis.

E instituições sociais, incluindo instituições religiosas, escolas e serviços sociais e psicológicos, também deveriam ter capacidade de apoiar essas pessoas em seu processo de descobrir como viver melhor com seu corpo, buscar realizar seus desejos e criar relações que lhes sejam proveitosas.

Algumas pessoas vivem em paz com o gênero que lhes foi atribuído, mas outras sofrem quando são obrigadas a se conformar com normas sociais que anulam o senso mais profundo de quem são e quem desejam ser. Para essas pessoas é uma necessidade urgente criar as condições para uma vida possível de viver.

LIBERDADE E NATUREZA
Assim, em primeiro lugar e acima de tudo, "Problemas de Gênero" buscou afirmar a complexidade de nossos desejos e identificações de gênero e se juntar àqueles integrantes do movimento LGBTQ moderno que acreditavam que uma das liberdades fundamentais que precisam ser respeitadas é a liberdade de expressão de gênero.

O livro negou a existência de uma diferença natural entre os sexos? De maneira nenhuma, embora destaque a existência de paradigmas científicos divergentes para determinar as diferenças entre os sexos e observe que alguns corpos possuem atributos mistos que dificultam sua classificação.

Também afirmei que a sexualidade humana assume formas diferentes e que não devemos presumir que o fato de sabermos o gênero de uma pessoa nos dá qualquer pista sobre sua orientação sexual. Um homem masculino pode ser heterossexual ou gay, e o mesmo raciocínio se aplica a uma mulher masculina.

Nossas ideias de masculino e feminino variam de acordo com a cultura, e esses termos não possuem significados fixos. Eles são dimensões culturais de nossas vidas que assumem formas diferentes e renovadas no decorrer da história e, como atores históricos, nós temos alguma liberdade para determinar esses significados.

Mas o objetivo dessa teoria era gerar mais liberdade e aceitação para a gama ampla de identificações de gênero e desejos que constitui nossa complexidade como seres humanos.

Esse trabalho, e muito do que desenvolvi depois, também foi dedicado à crítica e à condenação da violação e da violência corporais.

Além disso, a liberdade de buscar uma expressão de gênero ou de viver como lésbica, gay, bissexual, trans ou queer (essa lista não é exaustiva) só pode ser garantida em uma sociedade que se recusa a aceitar a violência contra mulheres e pessoas trans, que se recusa a aceitar a discriminação com base no gênero e que se recusa a transformar em doentes e aviltar as pessoas que abraçaram essas categorias no intuito de viverem uma vida mais vivível, com mais dignidade, alegria e liberdade.

Meu compromisso é me opor às ofensas que diminuam as chances de alguém viver com alegria e dignidade. Assim, sou inequivocamente contra o estupro, o assédio e a violência sexual e contra todas as formas de exploração de crianças.

Liberdade não é —nunca é— a liberdade de fazer o mal. Se uma ação faz mal a outra pessoa ou a priva de liberdade, essa ação não pode ser qualificada como livre —ela se torna uma ação lesiva.

VIOLÊNCIA DE GÊNERO
De fato, algo que me preocupa é a frequência com que pessoas que não se enquadram nas normas de gênero e nas expectativas heterossexuais são assediadas, agredidas e assassinadas.

As estatísticas sobre feminicídio ilustram o ponto. Mulheres que não são suficientemente subservientes são obrigadas a pagar por isso com a vida.

Pessoas trans e travestis que desejam apenas a liberdade de movimentar-se no mundo público como são e desejam ser sofrem frequentemente ataques físicos são mortas.

Mães correm o risco de perder seus filhos se eles saírem do armário; muitas pessoas ainda perdem seus empregos e a relação com seus familiares quando saem do armário. O sofrimento social e psicológico decorrente do ostracismo e condenação social é enorme.

A injustiça radical do feminicídio deveria ser universalmente condenada, e as transformações sociais profundas que possam tornar esse crime impensável precisam ser fomentadas e levadas adiante por movimentos sociais e instituições que se recusam a permitir que pessoas sejam mortas devido a seu gênero e sua sexualidade.

No Brasil, uma mulher é assassinada a cada duas horas. A tortura e o assassinato recente de Dandara dos Santos, em Fortaleza, foi apenas um exemplo explícito da matança generalizada de pessoas trans no Brasil, uma matança que valeu ao Brasil a fama de ser o país mais conhecido pelo assassinato de pessoas LGBT.

São esses os males sociais inequívocos e atrocidades aos quais me oponho, e meu livro —bem como o movimento queer no qual ele se insere— procura promover um mundo sem sofrimento e violência desse tipo.

IDEOLOGIA
A teoria da performatividade de gênero busca entender a formação de gênero e subsidiar a ideia de que a expressão de gênero é um direito e uma liberdade fundamentais. Não é uma "ideologia".

Em geral, uma ideologia é entendida como um ponto de vista que é tanto ilusório quanto dogmático, algo que "tomou conta" do pensamento das pessoas de uma maneira acrítica.

Meu ponto de vista, entretanto, é crítico, pois questiona o tipo de premissa que as pessoas adotam como certas em seu cotidiano, e as premissas que os serviços médicos e sociais adotam em relação ao que deve ser visto como uma família ou considerado uma vida patológica ou anormal.

Quantos de nós ainda acreditamos que o sexo biológico determina os papéis sociais que devemos desempenhar? Quantos de nós ainda sustentamos que os significados de masculino e feminino são determinados pelas instituições da família heterossexual e da ideia de nação que impõe uma noção conjugal do casamento e da família?

Famílias queers e travestis adotam outras formas de convívio íntimo, afinidade e apoio. Mães solteiras têm laços de afinidade diferentes. A mesma coisa se dá com famílias mistas, nas quais as pessoas se casam novamente ou se juntam com famílias, criando amálgamas muito diferentes daqueles vistos em estruturas familiares tradicionais.

Encontramos apoio e afeto através de muitas formas sociais, incluindo a família, mas a família é também uma formação histórica: sua estrutura e seu significado mudam ao longo do tempo e do espaço. Se deixamos de afirmar isso, deixamos de afirmar a complexidade e a riqueza da existência humana.

IGREJA
A ideia de gênero como ideologia foi introduzida por Joseph Ratzinger em 1997, antes de ele se tornar o papa Bento 16. O trabalho acadêmico de Richard Miskolci e Maximiliano Campana1 acompanha a recepção desse conceito em diversos documentos do Vaticano.

Em 2010, o argentino Jorge Scala lançou um livro intitulado "La Ideologia de Género", que foi traduzido ao português por uma editora católica [Katechesis]. Esse pode ter sido um ponto de virada para as recepções de "gênero" no Brasil e na América Latina.

De acordo com a caricatura feita por Scala, aqueles que trabalham com gênero negam as diferenças naturais entre os sexos e pensam que a sexualidade deve ser livre de qualquer restrição. Aqueles que se desviam da norma do casamento heterossexual são considerados indivíduos que rejeitam todas as normas.

Vista por essa lente, a teoria de gênero não só nega as diferenças biológicas como gera um perigo moral.

No aeroporto de Congonhas, em São Paulo, uma das mulheres que me confrontaram começou a gritar coisas sobre pedofilia. Por que isso? É possível que ela pense que homens gays são pedófilos e que o movimento em favor dos direitos LGBTQI nada mais é do que propaganda pró-pedofilia.

Então fiquei pensando: por que um movimento a favor da dignidade e dos direitos sexuais e contra a violência e a exploração sexual é acusado de defender pedofilia se, nos últimos anos, é a Igreja Católica que vem sendo exposta como abrigo de pedófilos, protegendo-os contra processos e sanções, ao mesmo tempo em que não protege suas centenas de vítimas?

Será possível que a chamada ideologia de gênero tenha virado um espectro simbólico de caos e predação sexual precisamente para desviar as atenções da exploração sexual e corrupção moral no interior da Igreja Católica, uma situação que abalou profundamente sua autoridade moral?

Será que precisamos compreender como funciona "projeção" para compreendermos como uma teoria de gênero pôde ser transformada em "ideologia diabólica"?

BRUXAS
Talvez aqueles que queimaram uma efígie minha como bruxa e defensora dos trans não sabiam que aquelas que eram chamadas de bruxas e queimadas vivas eram mulheres cujas crenças não se enquadravam nos dogmas aceitos pela Igreja Católica.

Ao longo da história, atribuíram-se às bruxas poderes que elas jamais poderiam, de fato, ter; elas viraram bodes expiatórios cuja morte deveria, supostamente, purificar a comunidade da corrupção moral e sexual.

Considerava-se que essas mulheres tinham cometido heresia, que adoravam o diabo e tinham trazido o mal à comunidade em lugares como Salem (EUA), em Baden-Baden (Alemanha), nos Alpes Ocidentais (Áustria) e na Inglaterra. Com muita frequência esse "mal" era representado pela libertinagem.

O fantasma dessas mulheres como o demônio ou seus representantes encontra, hoje, eco na "diabólica" ideologia de gênero. E, no entanto, a tortura e o assassinato dessas mulheres por séculos como bruxas representaram um esforço para reprimir vozes dissidentes, aquelas que questionavam certos dogmas da religião.

Quem pôs fim a esse tipo de perseguição, crueldade e assassinato foram pessoas sensatas de dentro da Igreja Católica, que insistiram que a queima de bruxas não representava os verdadeiros valores cristãos. Afinal, queimar bruxas era uma forma de feminicídio executado em nome de uma moralidade e ortodoxia.

Embora eu não seja estudiosa do cristianismo, entendo que uma de suas grandes contribuições tenha sido a doutrina do amor e do apreço pela preciosidade da vida —muito longe do veneno da caça às bruxas.

DEMOCRACIA
Embora apenas minha efígie tenha sido queimada, e eu mesma tenha saído ilesa, fiquei horrorizada com a ação.

Nem tanto por interesse próprio, mas em solidariedade às corajosas feministas e pessoas queer no Brasil que estão batalhando por maior liberdade e igualdade, que buscam defender e realizar uma democracia na qual os direitos sexuais sejam afirmados e a violência contra minorias sexuais e de gênero seja abominada.

Aquele gesto simbólico de queimar minha imagem transmitiu uma mensagem aterrorizante e ameaçadora para todos que acreditam na igualdade das mulheres e no direito de mulheres, gays e lésbicas, pessoas trans e travestis serem protegidos contra violência e assassinato.

Pessoas que acreditam no direito dos jovens exercerem a liberdade de encontrar seu desejo e viverem num mundo que se recusa a ameaçar, criminalizar, patologizar ou matar aqueles cuja identidade de gênero ou forma de amar não fere ninguém.

Essa é a visão do arcebispo Justin Welby, da Inglaterra, que destacou recentemente o direito dos jovens explorarem sua identidade de gênero, apoiando uma atitude mais aberta e acolhedora em relação a papéis de gênero na sociedade.

Essa abertura ética é importante para uma democracia que inclua a liberdade de expressão de gênero como uma das liberdades democráticas fundamentais, que enxergue a igualdade das mulheres como peça essencial de um compromisso democrático com a igualdade e que considere a discriminação, o assédio e o assassinato como fatores que enfraquecem qualquer política que tenha aspirações democráticas.

Talvez o foco em "gênero" não tenha sido, no final, um desvio da pergunta de nosso seminário: quais são os fins da democracia?

Quando violência e ódio se tornam instrumentos da política e da moral religiosa, então a democracia é ameaçada por aqueles que pretendem rasgar o tecido social, punir as diferenças e sabotar os vínculos sociais necessários para sustentar nossa convivência aqui na Terra.

Eu vou me lembrar do Brasil por todas as pessoas generosas e atenciosas, religiosas ou não, que agiram para bloquear os ataques e barrar o ódio.

São elas que parecem saber que o "fim" da democracia é manter acesa a esperança por uma vida comum não violenta e o compromisso com a igualdade e a liberdade, um sistema no qual a intolerância não se transforma em simples tolerância, mas é superada pela afirmação corajosa de nossas diferenças.

Então todos começaremos a viver, a respirar e a nos mover com mais facilidade e alegria —é esse o objetivo maior da corajosa luta democrática que tenho orgulho de integrar: nos tornarmos livres, sermos tratados como iguais e vivermos juntos sem violência.


Filoparanavaí 

sábado, 11 de novembro de 2017

EU SOU BRANCO E APOIO 100% A LUTA DA POPULAÇÃO NEGRA BRASILEIRA: Contra o Racismo e contra as desigualdades sociais e econômicas.

Quando teremos uma 
"Comissão Internacional da Verdade" 
sobre a escravidão de africanos no Brasil? 





Faz 129 anos (13 de Maio de 1888) e ainda sofremos as consequências: desigualdades sociais e econômicas atingem a população negra como um todo e o Racismo continua a machucar as almas de milhões de afro-brasileiros. Quase 400 anos de escravidão, em torno de 10 milhões de escravos para mais (já que eram os brancos europeus que contavam - quem acredita neles?). 

Sequestrados em suas terras, tratados como animais, transformados em mercadorias; torturados, prisioneiros, imposição do credo cristão (contraditório?). Será que Jesus aceitaria isto em sã consciência evangélica?); descartados quando não eram mais interessantes para os proprietários (expectativa de vida de um negro escravo = em média 40 anos); um verdadeiro CRIME CONTRA A HUMANIDADE. 

Quando os negros brasileiros serão INDENIZADOS? 

Quando os brancos escravocratas serão punidos? 

E Deus? Do lado de quem esteve nestes mais de 500 anos? E a Igreja Católica era do lado dos negros ou dos brancos? Nenhum negro clamou a Deus por sua vida ou pelas vidas de irmão africanos? Deus não escutava os gritos de sofrimentos que vinham de centenas, milhares, de escravos a partir dos salões de torturas ou dos pelourinhos públicos? Por que o mal parece ser mais forte sempre? Jesus teria se iludido com uma utopia ao revelar um Deus apaixonado pelos mais pobres, mais fracos? 

"Consciência negra" é apenas para os negros? BRANCOS E NEGROS UNIDOS PELO FIM DO RACISMO E POR IGUALDADE SÓCIO-ECONÔMICA PARA O POVO BRASILERO, sem discriminações! 

Eu só penso...😢







Você pode se interessar:

Movimento Negro Brasileiro: alguns apontamentos históricos

http://www.scielo.br/pdf/tem/v12n23/v12n23a07

Organização social e política dos povos indígenas
https://drive.google.com/file/d/0B-bN_VcOFNMMQm5WcHM5Xy1pQUk/view

Os índios Xetá
http://www.museuparanaense.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=111

Organização social e política indígena
https://pib.socioambiental.org/pt/povo/guajajara/541

Organização religiosa dos indígenas
https://pib.socioambiental.org/pt/povo/guarani-mbya/1293

Indígenas Kaingang
https://pib.socioambiental.org/pt/povo/kaingang/288

Consciência Negra livre de machismo
http://www.revistaforum.com.br/digital/173/consciencia-negra-livre-de-machismo/

Consciência Negra
https://www.geledes.org.br/consciencia-negra-por-que-pra-que-e-de-comer/

Racismo Institucional
http://racismoinstitucional.geledes.org.br/entenda-o-que-e-ri/

Genocídio e juventude negra
https://www12.senado.leg.br/noticias/materias/2016/06/08/em-relatorio-cpi-apresenta-sugestoes-para-acabar-com-genocidio-da-juventude-negra

Violência e Racismo
http://www.agenciapatriciagalvao.org.br/dossie/violencias/violencia-e-racismo/

Quantos homens e mulheres a Igreja Católica matou na Idade Média??? Quantos e quantas continua a matar hoje?


Quando teremos uma "Comissão Internacional da Verdade" mista, religiosa e laica, para investigar as milhares ou milhões de mortes decretadas pela cúpula da Igreja Católica, durante mil anos de Idade Média? Precisamos da verdade! Seus representantes torturavam as vítimas, realizavam julgamentos sumários, forçavam conversões e aprovavam sentenças de morte, sendo a fogueira pública a principal forma de assassinato. 

A Igreja Católica apresentou na década de 1990 estudos feitos por gente dela mesma afirmando que matou-se menos que dizem os livros de história. Isto é tripudiar da inteligência das pessoas. Seria a mesma coisa que uma raposa encomendasse estudos a outras raposas para demonstrar que comeu menos galinhas e mais maçãs em um ano todo. O então papa JoÃo Paulo II pediu perdão pelas atrocidades cometidas. E tudo bem? Amém? 

Onde estava Deus? Do lado de quem? Dos inocentes silenciados ou da Igreja que silenciava? Foi a "Inquisição Protestante" mais "doce" que a Católica? 

Eu só penso... 😢

Por onde esteve Deus durante a "Ditadura Militar"? Por onde anda Deus no dias de hoje, durante o GOLPE dos riscos e corruptos que ceifa vidas de milhões de brasileiros e brasileiras?

O Nazismo matou em torno de 11 milhões de inocentes, em média 1 milhão por ano. Torturava suas vítimas ao sofrimento extremo e disseminava o ódio e o medo pelo mundo desde a Alemanha. 

Por que Adolf Hitler viveu tanto tempo a fim de fazer tanto mal (11 anos no poder /1934 até 1945)? O Nazismo ainda sobrevive? Onde estava Deus? Nenhuma vítima orou por sua vida ou pelas vidas de seus irmãos? Deus estaria surdo? Do lado de quem estava Deus? 

Eu só penso... 😢

A FILOSOFA JUDITH BUTLER E A EXPOSIÇÃO DA IGNORÂNCIA DE GRUPOS RELIGIOSOS "FACISTAS"




Grupos ultraconservadores, carregados de moralismo sexual religioso e defensores da família nuclear patriarcal e heterossexista, ligados ora à Igreja Católica, ora às igrejas de tendências protestantes, neopentecostais e outras, disseminam nas redes sociais e entre os fiéis dessas denominações, ideias de que exista uma chamada "IDEOLOGIA DE GÊNERO" que, para eles, seria a apologia a aberrações como pedofilia, zoofilia, destruição da família, e outros besteróis que saem das bocas e das mentes dessa gente de intelecto muito curto, de pouco estudo, e ainda de uma cultura medieval. 

A inimiga deles já foi eleita! É a grande e renomada internacionalmente, filosofa Judith Butler. A filosofa é a maior referência que temos hoje na luta contra o machismo, contra a homo-lesbo-transfobia. Na verdade, como a própria filosofa já falou em algum momento, essas pessoas têm horror às mudanças, ficaram paradas no tempo e que tempo... no Medieval, eu concluo.



Os componentes desses grupos chegaram a interferir nas votações legislativas sobre o Plano Nacional de Educação, Federal e nos Estaduais e Municipais. Não possuem o mínimo de argumentos acadêmicos. Fazem um discurso carregado de medievalismo, portanto, moralista; carregado de crenças-fanatismos e quando não, atacam fisicamente as pessoas como aconteceu esta semana em um aeroporto de São Paulo, por onde transitava a filosofa Butler. Infelizmente o Congresso, as Assembleias Estaduais e as Câmaras de Vereadores, que nada ou pouco entendem de educação, cederam por interesses políticos, a essa gente abestalhada.

Se existe realmente uma "ideologia de gênero",  é aquela que construiu ao longo do tempo a hierarquização de gênero que bem conhecemos e que é fonte de toda a violência sofrida pelas mulheres e pessoas trans e homossexuais nos dias atuais. 

Sou da ideia ainda de que esse conceito "Ideologia de Gênero" tenha sido adotado de algum "dicionário" medieval contra quem quer que se colocasse, naquele período de trevas, à cultura sanguinária católica que levou milhões de homens e mulheres à morte por se oporem às suas verdades!

Se em algum momento foi ensinado "ideologia de gênero" na escola, podemos afirmar que foi algo sempre presente e contra o qual devemos lutar: sempre aprendemos nos bancos escolares uma cultura machista, patriarcal, e misóginica. 

É contra isto que Butler se coloca. Ninguém pode ensinar alguém a ser homem ou mulher, hetero ou gay, até porque isto é impossível. Devemos lutar sim por uma sociedade que permita a liberdade da autoconstrução e a existência das diferenças, promovidas de forma justa e equitativa.


ASSISTA AO EVENTO DE 06 DE NOVEMBRO DE 2017: Em evento organizado pela Unifesp, o Instituto de Cultura Árabe e a editora Boitempo, Judith Butler realiza o lançamento do seu novo livro CAMINHOS DIVERGENTES. AVANCE O VÍDEO PARA 5 MINUTOS E 30 SEGUNDOS.



APROVEITE A SEGUINTE CONFERENCIA PARA COMPREENDER UM POUCO MAIS: Preconceito contra minorias, feminismo, homofobia. O que temos a ver com isso? Qual a diferença entre sexo, sexualidade, gênero e identidade de gênero? Há quanto tempo a sociedade discute estes conceitos? O quanto avançamos? O que ser normal? Palestrante: Judith Butler | Mediação: Vladimir Safatle

 





Um pequeno guia ao pensamento, 
aos conceitos e à obra de Judith Butler:  
Aliás, a TV brasileira produz muito pouca coisa boa. Mas uma dessas coisas, é o programa que selecionei do "Casos de Família", da Rede SBT de Televisão. No programa, temos uma definição clara, a partir de sujeitos trans, daquilo que é a transexualidade. Diferenciação perfeita sobre ser transgênero e orientação sexual. Ter direito a ser diferente! Só disso que a humanidade precisa! Mais conhecimento, menos preconceito e discriminação! Mais amor!


Filoparanavaí

V-E-R-D-A-D-E ...



O que é o pior destes dois extremos? 
A droga que 
marginaliza socialmente e aliena 
ou a religião 
que explora $, fanatiza e aliena? 

 K. Marx 
(Adaptado)

V-E-R-D-A-D-E ...

E o homem fez Deus 
à sua imagem e semelhança 
e a humanidade busca destruir.

Ludwig Andreas Feuerbach (Adaptado)

Os "coxinhas" pariram a plutocracia e a cleptocracia brasileira atual !!!

Toda família 🍗 tem ao menos um coxinha. O que é um coxinha?  Tendo a sua origem em São Paulo, a palavra coxinha quase sempre tem um sentido depreciativo e indica um indivíduo conservador, que é politicamente correto e que se preocupa em adotar comportamentos que são aceites pela maioria das pessoas. Portanto, aqui, coxinha é um sujeito despolitizado, alienado, manipulado, de ideologia assimilada da direita, quase sempre moralista e atinge às vezes a característica de facista identificando-se com pessoas como o deputado condenado três vezes pela justiça brasileira pelos crimes de misoginia, racismo e homofobia, é aquele típico pobre de direita que gritou "Fora Dilma", foi fazer passeatinhas aos domingos vestido de verde e amarelo, apareceu nas telas de TVs golpistas e é o responsável pela ascensão dos corruptos, facistas, ao poder! Agradeça aos coxinhas toda a desgraça que se abate sobre o povo brasileiro! Mas. em toda família tem gente politizada como o Sr. Valter,  abaixo no vídeo, também!