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FILOPARANAVAÍ

terça-feira, 3 de março de 2015

EM MEIO À CRISE ECONÔMICA MUNDIAL O BRASIL DIRIGIDO POR LULA-DILMA COMBATEU A FOME, GEROU EMPREGOS: "Fico muito triste quando vejo gente do povo apoiando essa ideologia do ódio de classe dos mais ricos disseminada por meio da mídia e redes sociais, sem ao menos ter argumentos para sustentar suas posições idiotizadas. Os participantes dos "Revoltados On line" são exemplo de gente que se abestalhou por demais com os pensamentos idiotizados de outrem."


 No sul do país, região considerada 
o "celeiro" do Brasil tinha 
uma insegurança alimentar que passava dos 23%. 
O problema não era falta de alimentos 
e sim a má distribuição dos mesmos. 
Lula em 2003 herdou um Brasil 
que tinha grande parcela de sua população
 vivendo sob o mapa da fome cônica. 
Lula criou o programa "FOME ZERO" 
no início de seu governo 
e começou a extirpar essa vergonha nacional 
resgatando a cidadania de milhões de brasileiros.
Mais tarde ele ampliou esse programa em um grande 
conjunto de políticas públicas para o enfrentamento 
à pobreza e à miséria, denominado de Bolsa Família,
que hoje é reconhecido mundialmente e copiado
por dezenas de outros países. 


Hoje as pessoas mais novas se quer sabem o que era o Brasil antes de Lula e Dilma; estou falando do Brasil até o final da era FHC. Os jovens de hoje, não conseguem entender a importância de um programa Bolsa Família, por exemplo, porque desconhecem que até 2003 no Brasil morriam de fome 300 crianças por dia. 

Ora, o que são 300 crianças por dia morrendo de fome, não é mesmo? Perguntarão aqueles insensíveis que pouco ou nada se importam para com o sofrimento alheio. Época em que o Brasil era 100% independente do FMI e quando nosso país não tinha sequer autonomia para elaborar suas próprias políticas econômicas. Se houvesse lá fora um espirro... Aqui, o Brasil já ia para o caixão. 

Eu era já nesse tempo jovem militante de causas dos direitos humanos. Morava em Curitiba e ia para a rua das flores, no centro, nos intervalos das aulas na UFPR, com jovens comunistas do PCdoB entregar panfletos "FORA FMI", sendo hostilizado como um bobalhão pelos transeuntes curitibanos. 

Eu vivia na pele aqueles tempos difíceis da era FHC em que o desemprego aumentava dia a dia; o arrocho salarial colocava cada vez menos comida em nossas mesas; famílias viviam desesperadas com a disparada dos aluguéis sem ao menos ter a esperança de um "minha casa minha vida", pois o sistema financeiro habitacional no Brasil era apenas para (da) classe média para cima no sentido do topo da pirâmide social; tempos em que FHC sucateava nossas universidades federais com a intenção de privatizá-las - a Federal enfrentava greves de meses, a maioria dos professores doutores ou se aposentavam ou partiam para o estrangeiro, dos professores substitutos temporários era exigido apenas graduação (não havia concursos públicos), nem o lixo se quer era coletado, o restaurante universitário não funcionava; me lembro muito bem quando os CEFETs (centros tecnológicos) foram fechados [hoje com Lula e Dilma temos mais de 300 construídos Brasil afora sendo que uma unidade em Paranavaí - PR, onde resido]; a dívida externa brasileira disparava e nós cada vez ficávamos mais reféns do FMI. Me lembro bem a tristeza que foi ver FHC entregar para os gringos a preço de bananas a nossa VALE DO RIO DOCE, eu nunca me conformei com aquilo. 

Isso tudo só para resumir aqueles tempos de terror promovidos pelos tucanos que não perderam o costume e vivem loucos querendo repetir essa história de novo. Como não conseguem no Brasil tentam por todos os meios fazer isso nos Estados, hoje vivo esse terror no meu Paraná onde o PSDB implementa o desmonte do Estado para que ele chegue ao mínimo subserviente aos interesses dos mais ricos. 

Vivemos hoje a maior crise econômica pela qual já passaram as nações do mundo, crise que se arrasta desde 2007. Mas o Brasil, graças às políticas de Lula e Dilma, perpassou a maior parte da crise econômica mundial em pé, forte e robusto. Enquanto o mundo, especialmente as grandes potências europeias geravam desemprego e jogavam milhões na pobreza, o Brasil gerava empregos e tirava milhões da pobreza. Governos comprometidos com a população brasileira, especialmente com os mais pobres. Os ricos? Os ricos continuaram ricos e ainda mais ricos nas eras Lula-Dilma, mas insistem em destituir o governo do povo, simplesmente por um ódio de classe contra a população trabalhadora que nunca foi tão assistida como nos governos Lula-Dilma em toda a história do Brasil. 

Sou trabalhador, não sou filiado a nenhum partido, mas não sou nenhum bobo que não saiba a real importância para nossa gente do governo do povo que aí está. Emprego, poder aquisitivo salarial em alta, acesso à educação superior, fortes investimentos em serviços públicos, acesso à moradia, saneamento básico, água, luz, investimentos em infraestruturas como aeroportos, portos, ferrovias, são conquistas implementadas nesses 12 anos das eras Lula-Dilma como nunca visto antes na nossa história. 

Não sou nenhum bobo que não saiba a importância que tem a política para o povo trabalhador de nosso país. Pois, se alguém precisa de Estado não é o rico com certeza, ainda que isso não passe de uma ilusão, pois os ricos se aproveitam do Estado para ter vida boa. Seja pela sonegação de impostos, seja por benesses para aumentar seu capital, seja pelo abatimento no leão de seus impostos para ter acesso à educação, saúde e outros serviços da área privada. 

 Fico muito triste quando vejo gente do povo apoiando essa ideologia do ódio de classe dos mais ricos disseminada por meio da mídia e redes sociais, sem ao menos ter argumentos para sustentar suas posições idiotizadas. 

Os participantes dos "Revoltados On line" são exemplo de gente que se abestalhou por demais com os pensamentos idiotizados de outrem. Esse é o capitalismo ceifador de vidas... ceifa inclusive o direito das pessoas de pensarem por si mesmas e vai ceifando dia e noite sem parar! 

A crise sacrifica os pobres 
e aumenta a concentração da renda 

Vivemos ainda sob o signo de uma das maiores crises da história do capitalismo, equiparável à Grande Depressão iniciada em 1929 nos Estados Unidos. A atual também começou nos EUA, no final de 2007, logo contagiou o resto do mundo e teve forte impacto na Europa.

A classe trabalhadora é, de longe, a sua principal vítima. Em contraste, os mais ricos, os bilionários, embora responsáveis pelos notórios desequilíbrios da economia internacional, estão se dando bem, graças ao aumento do grau de exploração do trabalho e aos generosos pacotes de socorro concedidos pelos governos capitalistas, que reservam aos pobres o ônus do arrocho fiscal, do desemprego em massa, da redução de salários e direitos. Trilhões de dólares e euros foram destinados aos banqueiros e grandes empresários pelos dirigentes dos países mais ricos. 

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