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sábado, 2 de março de 2013


Bioética

Entenda a Nanotecnologia
A nanotecnologia (algumas vezes chamada de Nanotech) é o estudo de manipulação da matéria numa escala atômica e molecular.

Seu princípio básico é a construção de estruturas e novos materiais a partir dos átomos (os tijolos básicos da natureza).

É uma área promissora, mas que dá apenas seus primeiros passos, mostrando, contudo, resultados surpreendentes (na produção de semicondutores, Nanocompósitos, Biomateriais, Chips, entre outros). Criada no Japão, a nanotecnologia busca inovar invenções, aprimorando-as e proporcionando uma melhor vida ao homem.

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Nanotecnologia: benefícios e perigos
De frutas que duram 20 dias a telas de smartphones, a nanotecnologia está cada vez mais presente na vida dos brasileiros. Essa nova área de estudo é, segundo o pesquisador Guillermo Foladori, coordenador da rede latino-americana de nanotecnologia e sociedade, a manipulação de átomos das moléculas para formar novos produtos, trazendo novas funções ou até mesmo a criação de um novo ser. Para se ter ideia, uma nanopartícula é cerca de 70 mil vezes menor que a espessura de um fio de cabelo.

No fim da década de 1990, o Brasil começou a investir em nanotecnologia. O investimento foi tardio, comparado aos estudos em países estrangeiros que hoje são a vanguarda do setor, como Estados Unidos (onde a nanotecnologia já era estudada desde meados da década de 1960). A nanotecnologia entrou na pauta de investimentos do governo no Plano Plurianual (PPA) 2000-2003. No PPA 2004-2007, a área ganhou um programa específico.

Atualmente, o país está entre as dez nações que mais investem em patentes sobre fertilizantes à base de nanotecnologia do mundo. De acordo com dados do Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, em 2005 o investimento correspondia a R$ 7,5 bilhões. Em 2007, o valor quase dobrou: foram R$ 12 bilhões. Em seis anos, chega a uma média de R$ 23,3 milhões por ano. Porém, esses investimentos são concentrados na área de fertilizantes, visto que o Brasil é um dos maiores consumidores desses produtos no mundo. O país investe pouco no setor de produtos nanoestruturados. De acordo com a Federação de Indústrias do Estado do Rio de Janeiro (Fierj), o Brasil responde por 0,03% da produção mundial em nanotecnologia.

Apesar do Brasil ser um dos países onde os estudos sobre nanotecnologia estão crescendo com maior rapidez (1500%, atrás apenas de Cingapura e Coreia do Sul), os recursos não estão divididos de forma igualitária. Segundo o coordenador da Rede de Pesquisa em Nanotecnologia, Sociedade e Meio Ambiente (Renanosoma), Paulo Martins, a área de estudos dos impactos é negligenciada no Brasil. “Os recursos públicos estão sendo apropriados para as ciências de produção, mas não nos impactos que a nanotecnologia pode gerar no meio ambiente, na sociedade, na saúde do trabalhador. Isso denota uma visão hegemônica”, diz Martins.

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