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domingo, 14 de março de 2010

CHOCOLATE, CAFÉ E ALEITAMENTO MATERNO: DICAS DE SAÚDE

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Cientistas comprovam que chocolate faz bem ao coração

Cientistas comprovam que chocolate faz bem ao coração


O consumo de chocolate não alivia apenas dores-de-cotovelo ou estados de espírito afins: o doce também pode ajudar a baixar a pressão sangüínea, como comprovaram cientistas alemães.


Um estudo divulgado pelo Hospital das Clínicas da Universidade de Colônia mostra que, em pequenas doses, chocolate pode beneficiar a saúde e ser um instrumento eficaz contra a hipertensão.

O fato de comidas ricas em cacau trazerem benefícios para o coração já era conhecido, mas pesquisadores acreditavam que a adição de açúcar e gorduras anulava os benefícios que o produto poderia ter.

É por isso que os resultados da pesquisa estão ligados especificamente a chocolates do tipo amargo e valem para uma quantidade específica: 6,3 gramas. O consumo diário de uma porção como esta diminui a pressão sangüínea sem causar ganho de peso. Um barra de chocolate padrão, porém, tem por volta de 100 gramas.

"O consumo regular de pequenas quantidades de chocolate amargo pode ajudar a baixar a pressão sangüínea", diz Dirk Taubert, um dos autores da pesquisa que foi recentemente publicada no Journal of the American Medical Association [Jornal da Associação Médica Americana].

Ao longo de dois anos, Taubert e seus colegas trabalharam com um grupo de 44 adultos de 56 a 73 anos com hipertensão, mas perfeitamente saudáveis fora isso. Parte do grupo recebia 6,3 gramas de chocolate amargo por dia, contendo 29 calorias e 30mg de polifenóis (grupo de substâncias químicas encontradas em algumas plantas, entre elas o cacau). A outra parte recebia a mesma quantidade de chocolate branco, sem polifenóis.

Após 18 semanas, as pessoas do primeiro grupo registraram uma queda de três pontos no nível de pressão arterial sistólica (a pressão arterial máxima do ciclo cardíaco) e de dois pontos na pressão arterial diastólica (a pressão mínima do ciclo), sem registrar aumento de peso, nem aumento do nível de colestorel ou de glicose no sangue. Já os que consumiram chocolate branco não registraram qualquer mudança.

"À primeira vista, essa redução pode parecer bastante pequena. Mas se considerarmos isso numa escala populacional, o risco de morte por problemas cardiovasculares seria reduzido em cerca de 5%", disse Taubert à Reuters.

Segundo o cientista, ao diminuir a hipertensão, o chocolate passa a ser também um instrumento contra ataques cardíacos e derrames. Nos Estados Unidos, mais de 65 milhões de adultos têm níveis de alta pressão superior a 140/90, de acordo com o Instituto Nacional de Coração, Pulmão e Sangue. Estima-se que outros 59 milhões tenham pré-hipertensão, ou seja, pressão de 120/80 ou mais.

O chocolate usado pela pesquisa continha 50% de cacau, mas o pesquisador acredita que este percentual possa variar de 40% a 60% sem comprometer os resultados. Também não é preciso recorrer a chocolates de grande qualidade: "Usamos o chocolate mais barato que encontramos no supermercado", contou.

O que não significa que as pessoas devam encher o carrinho de compras do doce. "O chocolate amargo pode beneficiar a saúde, mas associado a outras mudanças no estilo de vida. Como mais esportes e hábitos alimentares mais saudáveis, com mais frutas e vegetais e menos gordura e açúcar".

fonte: folha online

Café e exercícios podem proteger a pele do sol, diz estudo


Fonte: Folha online - BBC Brasil

Uma xícara de café pode ajudar a proteger a pele do sol, de acordo com cientistas americanos.

Uma combinação de exercícios físicos e água com cafeína reduziu os danos causados por radiação ultravioleta, emitida pelo sol, em ratos de laboratório.

Segundo o estudo publicado em "The Proceedings of the National Academy of Sciences", a defesa natural dos ratos contra células pré-cancerosas foi estimulada em até 400%.

A relação entre cafeína e células cancerosas está sendo examinada de perto depois de evidências de que a substância pode estimular um processo chamado "apoptose", em que o organismo se livra de células danificadas ou cancerosas matando-as.

Esta mais recente pesquisa apóia essa teoria, mas ela concluiu que a adoção de uma rotina de exercícios físicos pode trazer benefícios ainda maiores do que o esperado.

Os ratos utilizados para a experiência não tinham pêlos, e foram expostos a lâmpadas que produziam radiação UVB, do tipo emitido pelo sol.

Alguns dos ratos receberam água com cafeína para beber proporcionalmente equivalente a uma ou duas xícaras de café por dia, um outro grupo foi colocado em rodas para exercícios e um terceiro conjunto foi submetido a ambos os procedimentos.

Depois eles foram submetidos a testes para verificar a presença de substâncias no organismo ligadas aos níveis de apoptose. Os resultados foram comparados com ratos que foram colocados sob lâmpadas de bronzeamento, mas sem receber cafeína ou fazer exercício.

Os ratos que ingeriram cafeína mas não fizeram exercícios registraram um aumento de 95% em apoptose, enquanto os que realizaram apenas exercícios tiveram um aumento de 120%.

Mas os ratos que se exercitaram e beberam cafeína registraram um aumento de 400%.

Allan Conney, da Universidade Rutgers, que chefiou o estudo, disse que a razão ainda é um mistério.

"A diferença mais dramática e óbvia entre os grupos veio dos ratos corredores que ingeriram cafeína, uma diferença que pode, provavelmente, ser atribuída a algum tipo de sinergia."


Aleitamento Materno


Atenção para a importância da amamentação, na primeira hora de vida, tanto para a mãe quanto para o bebê.

Os benefícios da amamentação são inúmeros O leite materno é o único alimento capaz de oferecer todos os nutrientes na quantidade exata de que o bebê precisa para seu crescimento e desenvolvimento; também garante à criança a proteção contra infecções, alergias e outras doenças, e à mãe, menos chances de desenvolver anemia, câncer de mama, diabetes e risco de hemorragia pós-parto.

O ato de amamentar ainda contribui para que a mãe perca mais rapidamente o peso ganhado durante a gestação, e auxilia no desenvolvimento da face, da dentição e da fala da criança e sua respiração, além de fortalecer o vínculo afetivo entre mãe e filho.

Dados da Aliança Mundial para Ação em Aleitamento Materno (Waba) mostram que um milhão de mortes de recém-nascidos podem ser evitadas pela amamentação na primeira hora do nascimento. Na primeira semana de amamentação, o leite produzido é conhecido como “colostro” - secreção extremamente rica em fatores de proteção, como as imunoglobulinas (anticorpos). A partir do 14° dia, o leite atinge seu estágio "maduro", contendo nutrientes adequados para a alimentação exclusiva do bebê até os seis meses de vida.

Composição do leite materno

• Carboidratos (de 35% a 44%) – fonte de energia. Os mais importantes são a lactose e os oligossacarídeos prebióticos;
• Gorduras (de 35% a 58%) – fonte concentrada de energia. Rica em ácidos graxos importantes para o desenvolvimento do cérebro, da retina e dos tecidos nervosos;
• Proteína (de 5% a 7%) – fonte de aminoácidos importantes para o crescimento e desenvolvimento da criança;
• Cálcio e Fósforo – atuam na formação dos ossos e dentes;
• Vitamina A – envolvida nos processos de crescimento, desenvolvimento visual e integridade do sistema imunológico;
• Ferro – previne a anemia.

O leite materno deve ser oferecido, exclusivamente, até os seis meses de vida do bebê. A partir desde período, é indicada, além da amamentação, a introdução de outros alimentos.

Dificuldades

Existem casos em que a amamentação não é possível ou torna-se insuficiente, sendo necessários cuidados especiais. Esse problema pode acontecer devido a inúmeras razões, como: depressão, rejeição do peito, ‘empedramento’ da mama, fissuras, dificuldade de produção do alimento na quantidade necessária ao recém-nascido, entre outras.

Nessas situações, as mães podem optar por bancos de leite humano ou utilizar, sob prescrição médica e nutricional, fórmulas infantis que mais se aproximam do leite materno.

Com informações do site www.portal.saude.gov.br.



Brasil tem maior rede de

bancos de leite materno do mundo



O Brasil tem a maior rede de bancos de leite materno do mundo, com 177 unidades em todo o país, segundo dados do Ministério da Saúde. Essa é uma das alternativas para as mães que não podem amamentar seus filhos, as que não têm leite, ou ainda, as que precisam de cuidados especiais na amamentação.

A enfermeira Soyama Brasileiro, coordenadora dos bancos de leite e promoção da amamentação no Distrito Federal, afirma que até 2002 um hospital de Brasília foi o maior coletor do país e do mundo de leite materno, com o recolhimento de 400 litros por mês. Atualmente, são coletados na rede pública do Distrito Federal 19 mil litros de leite por ano, que alimentam cerca de 18 mil crianças.

Pode ser doadora toda mulher saudável, que tenha excesso de leite. Mães que estejam tomando medicações controladas ou tenham alguma doença grave não podem ser doadoras. Soyama lembra que as mães que queiram fazer a doação devem ligar lpara o banco de leite mais próximo de sua residência. A própria unidade providencia a busca do material.

Segundo ela, o tema da Semana Mundial de Aleitamento Materno de 2007, que defendeu a amamentação logo após o parto, foi o quarto passo dos dez estabelecidos pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) para uma experiência bem-sucedida. “Ele deve ser colocado para mamar assim que nascer e quanto maior esse contato, mais rápido sairá a placenta da mãe, haverá menos riscos de hemorragia, as primeiras fezes do bebê também sairão em maior quantidade, prevenindo a icterícia, e o vínculo entre mãe e filho será marcado para sempre”, afirma.

Soyama explica que o primeiro leite da mãe é o colostro. O líquido, que é amarelo, transparente, levemente salgado e com aparência de aguado, é na verdade uma parte importantíssima da amamentação. Ele é liberado até o sétimo dia após o parto. “O colostro é o leite mais risco em imunoglobulinas, ou seja, vem com uma carga imunológica altíssima e protege o bebê de todas as bactérias invasivas”.

Segundo a coordenadora, a prioridade dos bancos de leite é para os bebês que estão em unidades de tratamento intensivo neonatais, ou seja, bebês prematuros e que tenham intolerância a outros leites. Mas também podem ser procurados quando as mães acharem que estão com pouco leite, quando o bebê chora muito durante a mamada ou quando há alguma dificuldade em relação às mamas. “Nesse momento de dificuldade é importante que elas procurem ajuda e procurem o banco de leite”, diz.


Antes de ser doado ao bebê, o leite é analisado e pasteurizado, um processo que dura 48 horas até a sua liberação. “Ele passa por um processamento, em que 100% das bactérias são eliminadas, bem como qualquer tipo de microorganismo".

Atualmente, o Brasil é referência para toda a América Latina e Caribe no projeto Bancos de Leite Humano. A coordenadora do Programa de Desenvolvimento Infantil do Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), Jane Andrade, diz que a instituição apóia o Brasil a assumir essa liderança além de seu território. “As metodologias e tecnologias que essa experiência brasileira evidencia são exemplares”.

fonte: st pt - Agência Brasil

Um terço dos jovens da América Latina não tem acesso a água potável

Um terço das crianças e adolescentes de zero a 18 anos (35,3%) da América Latina não tem acesso adequado a água potável em sua casa, o que aumenta o risco de morte e desnutrição, segundo um relatório da Cepal. O documento da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal) acrescenta que só 27,4% sofre esta carência na população adulta.

"O problema do saneamento é ainda mais grave, onde na média, em nível regional, 42,7% das crianças e jovens carece de acesso ou ele é inadequado, percentagem que cai para 36,7% na população adulta", acrescenta o documento.

Segundo o organismo, vinculado às Nações Unidas, em ambos os casos, a situação é mais crítica para as crianças menores de cinco anos, as crianças e adolescentes pobres, os que vivem em comunidades rurais e os que são indígenas ou afrodescendentes.

O estudo feito pela Cepal e pelo Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef), adverte que estas desigualdades de acesso representam "sérias ameaças" para os quase 21 milhões de meninos e meninas de zero a cinco anos da região, como o risco de mortalidade e desnutrição infantil, que poderia ser evitado com melhoras no acesso à água potável e no saneamento.

Ambos os organismos lembram que estes são desafios dos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio e da Convenção das Nações Unidas sobre os Direitos da Criança.

fonte:Uol

Cientistas brasileiros criam tecido antibacteriano

A receita para a produção de um tecido antibacteriano acaba de sair de laboratórios brasileiros. Os ingredientes são uma cultura de fungo, um sal de prata e um tecido de algodão. Manipulando os três produtos, será possível criar roupas eficazes no combate à infecção hospitalar, diz um grupo de cientistas.

"Existe mesmo um grande potencial de aplicação desse tecido para a confecção de uniformes profissionais para ambiente hospitalar a partir desse trabalho", disse à Folha Oswaldo Alves, químico da Unicamp (Universidade Estadual de Campinas) que participou da invenção. Além dele, participaram do desenvolvimento do tecido antibacteriano Nelson Durán e Priscyla Marcato --dupla também da Unicamp-- e Gabriel Souza e Elisa Esposito, ambos da UMC (Universidade de Mogi das Cruzes).

Os cientistas já sabiam que a prata pode ser usada com sucesso contra bactérias que costumam freqüentar os hospitais. A novidade do novo método é a forma com que as partículas de prata foram obtidas.

O grupo brasileiro partiu para a via biotecnológica. Ou seja, eles usaram um tipo de fungo, o Fusarium oxysporum, para processar o nitrato de prata adicionado à cultura microbiológica.

"O fungo tem uma enzima que reduz [desoxida] o íon prata em prata metálica", explica Alves. A tradução dessa linguagem química é que o fungo usado consegue transformar a prata presente na cultura e produzir nanopartículas desse metal, da ordem de 1,6 nanômetros (milionésimos de milímetros) de tamanho.

Depois disso, o tecido de algodão acabou impregnado pelas nanopartículas e colocado em teste contra a bactéria Staphylococcus aureus. O crescimento desse microrganismo não ocorreu no tecido preparado com a prata.

"Esse caminho biotecnológico facilitou não apenas o processo de impregnação das nanopartículas no tecido, como também mostrou uma significativa ação bactericida frente o microrganismo estudado", disse o pesquisador da Unicamp.

No exterior, explica Alves, as pesquisas no campo dos tecidos funcionais já apresentaram vários produtos, alguns deles disponíveis no âmbito comercial. Mas a maior parte dos grupos de cientistas estrangeiros optou por obter as nanopartículas de prata pelos caminhos essencialmente químicos.

"Nos Estados Unidos, por exemplo, já existem meias bactericidas. Elas são destinadas a pessoas com problemas de feridas nos pés, ocasionadas por diferentes patologias."

De acordo com Alves, uniformes esportivos também já contêm esses tecidos. "Para evitar o cheiro desagradável proveniente do suor", disse.

Patente

No caso do desenvolvimento tecnológico dos cientistas brasileiros, o pedido de patente também já está tramitando. O processo está sendo conduzido pela Agência de Inovação da Unicamp.

O estudo brasileiro teve a preocupação de isolar os dejetos oriundos da produção das nanopartículas de prata. A questão do lixo nanotecnológico está sendo cada vez mais discutida em várias partes do mundo.

Os rejeitos foram tratados com a bactéria Chromobacterium violaceum. Também por essa via biológica, os pesquisadores conseguiram fazer o caminho praticamente inverso.

Ou seja, após algumas horas de contato entre o microorganismo e a solução que seria desperdiçada em condições normais, as nanopartículas de prata acabaram sendo solubilizadas pelas bactérias.

Elas não foram parar diretamente no ambiente.

"Acreditamos que essa prática [a de apresentar como os rejeitos podem ser remediados] é altamente recomendável. Isso não é comum. Pelos comentários que recebemos, isso contribuiu de forma significativa para a aceitação da publicação", explica Alves.

O artigo científico que descreve o processo de produção das nanopartículas de prata, a impregnação do tecido hospitalar e o tratamento dado aos dejetos nanotecnológicos foi publicado na edição mais recente do "Journal of Biomedical Nanotechnology".

fonte:folha online

Um comentário:

Isana Santos disse...

Olá, Lúcio
Vivo fora do Brasil a 10 anos e esytou com muitas saudades daí. Gosto muito de ver pessoas que como tu se orgulham da nossa nação. Um abraço.